sábado, 30 de junho de 2018

Luis Nassif suspeita que Fachin seja refém de suas relações espúrias com a JBS. Aí tem....

O jornalista Luis Nassif, do Jornal GGN, avalia que o ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), pode estar sendo refém de suas relações com a JBS."Fachin foi acusado de beneficiar a JBS indevidamente. Primeiro, por assumir a investigação na condição de relator da Lava Jato. O caso nada tinha a ver com a Lava Jato. Depois, pela rapidez com que homologou o acordo, sem aprofundar em nada a investigação. Finalmente, pela extensão dos benefícios concedidos, que incluiu até uma anistia geral aos delatores, benefício inédito na história da Lava Jato", diz Nassif, acrescentando que nem Alberto Youssef nem Marcelo Odebrecht mereceram privilégio semelhante. O jornalista Luiz Nassif diz também que a candidatura de Fachin a ministro do STF foi apoiada pela JBS. "Com o tempo, vazou a informação de que a candidatura de Fachin foi bancada pela JBS. O advogado Ricardo Saur visitou diversos gabinetes de senadores acompanhado de Fachin", diz ele. "A suspeita é de que a JBS ofereceu apoio financeiro aos senadores, para obter seu apoio. Nos corredores do Supremo, fala-se que investiu até R$ 30 milhões na candidatura de Fachin. O acordo teria sido identificado pela Lava Jato e pela própria Procuradoria Geral da República. Fachin teria ficado refém de ambos, da Lava Jato e da JBS. Nos casos em que não houve conflito entre eles – no episódio da delação – tomou decisões rápidas e surpreendentes que atendiam às duas pontas. Na proposta de anulação da delação, comportou-se como Pilatos. Se ficasse a favor da anulação, se exporia às represálias da JBS. Se a favor da manutenção do acordo, reforçaria as hipóteses de subordinação à JBS. Por isso, remeteu a decisão ao plenário. Em qualquer hipótese, tem-se um Ministro vulnerável, refém do seu passado recente", diz Nassif. 

Festa de São Pedro - A ‘pedra descartada’ se torna ‘Pedra Angular’ quando se alicerça na ‘Rocha’ que é Jesus de Nazaré (Mt. 16, 13-19)


Todos nós, fazemos a experiência de uma certa divisão interior. Desejamos algo bonito, mas, na prática, fazemos o seu contrário. Como se tivéssemos uma força interior que nos impele, e que foge do nosso controle. Hoje celebramos a festa de SIMÃO-PEDRO. Uma só pessoa, mas projetos e tendências muito diferentes e quase antagônicas entre si. Os evangelhos nos mostram um personagem muito contraditório, mas profundamente humano, direto, espontâneo. A segunda da utilização da palavra ‘Simão’ ou ‘Pedro’ podemos intuir o que vem a seguir sobre ele.... 

Em geral, quando se fala em Simão entende-se um apóstolo coerente, dedicado, fiel. Mas quando se fala em ‘Pedro’ podemos observar o seu outro lado: traidor, inconsequente, teimoso, cabeçudo, incompreensivo. O evangelho que a liturgia escolheu para festa de ‘Simão-Pedro’ o revela com nitidez. Pedro, o teimoso, sem consultar os demais apóstolos é aquele que toma a iniciativa em se expor e dizer com clareza o que ele pensa a respeito de Jesus. Parece até falar em nome dos demais. Talvez sem querer Pedro revela, contudo, uma resposta inédita. Jesus deixa de ser o ‘filho de Davi’ como a tradição ensinava e se torna o ‘filho do Deus vivificante’. Davi era o rei que invadia, ocupava e matava. O Deus de Jesus é Aquele que dá vida, que a defende e a promove. Simão Pedro parece ter compreendido a identidade de Jesus e por isso é elogiado por Ele. Chama-o de ‘bem-aventurado’. Não há dúvida que Pedro nesse caso é um bem-aventurado por se revelar um ‘puro de coração’, verdadeiro, direto e sincero. Se medo de errar ou de fazer um papel ridículo. É o Pedro que se empolga, generoso e autêntico. A seguir Jesus acrescenta ‘Você é uma pedra-tijolo e sobre essa rocha (que sou eu, Jesus!) construirei a minha comunidade’. 
Pedro se torna um dos muitos tijolos ou pedras soltas necessárias para construir, mas Jesus deixa claro que essa construção deverá ser alicerçada na rocha firme que é Ele mesmo! Uma comunidade não pode ser alicerçada na areia movediça e instável. O único que dá firmeza e estabilidade é o próprio Jesus, a rocha verdadeira. E finalizando, Jesus dá um voto de confiança àquele que acreditou que Jesus é o filho do Deus vivificante: o poder, melhor dito, a responsabilidade de não permitir que a comunidade-igreja seja dominada pelo poder da morte. Que o poder dos que ‘vivem na mansão dos mortos’, da destruição, da violência, não prevaleça sobre o projeto de vida de Deus. Que Simão-Pedro e os demais se sintam verdadeiros responsáveis (dar as chaves) para vigiar, proteger, e dar segurança aos seus irmãos no presente e na hora em que o reinado de Deus tomar corpo. Não se fala, aqui, do além, mas do que está por vir no futuro próximo. Afinal, Jesus encarrega àqueles que acreditam na vida e não na morte a missão de preservar e promover o projeto original do Pai que é plenitude de vida para todos. Esta é a missão da igreja do Cristo Rocha!

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Ministro Fachin do STF vai de férias deixando rastos de manipulação, diz Jânio de Freitas. É guerra aberta na Suprema corte. Estado de direito já!

O jornalista Janio de Freitas afirma que o STF (Supremo Tribunal Federal) vão para as ‘férias escolares’ de julho com muitos deveres inacabados. Ele diz que “com isso, deixam também incertezas e inseguranças cujo efeito é submeter o país ao que no tribunal mesmo chamam de ‘instabilidade jurídica’”. “O ministro Marco Aurélio Mello fez uso, a propósito, de um termo talvez nunca aplicado ao Supremo: “manipulação”. Assim se referiu à recusa da presidente Cármen Lúcia, que se concedeu exclusividade na definição da pauta de julgamentos, a agendar a apreciação de determinadas ações prontas para tal desde dezembro. O previsto é que a posição da ministra seria vencida. O ministro Edson Fachin, por exemplo, deixou sinais de “manipulações” nos últimos dias. Depois que pediu o julgamento de uma ação no dia 26, terça passada, Fachin fez o repentino arquivamento dela. Era o pedido de libertação de um preso porque os falcões do Tribunal Federal da 4ª Região, a da Lava Jato, protelavam a apreciação de recursos do réu.....


 TAMBÉM IBOPE DA LULA NA CABEÇA!
A primeira pesquisa presidencial do Ibope do ano, contratada pela CNI, confirma: Lula segue disparado na frente, com 33% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro, com 15%, Marina Silva, com 7%, Geraldo Alckmin, com 4%, e Ciro Gomes, com 4%; Lula, no entanto, vem sendo mantido como preso político em Curitiba para não disputar uma eleição que ele venceria com facilidade; todos os demais candidatos somados têm 36%

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Camisas 10 da seleção: destempero emocional, marketing...?



Entenda porque a Lava-Jato é uma VERDADEIRA FARSA-JATO


1. É farsa porque o Artigo 4º da Lei 12.850/2013  que reconhece a Colaboração Premiada - chamada de Delação Premiada, -  em seu parágrafo 16, com meridiana clareza prescreve: “Nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas nas declarações de agente colaborador”. Até agora em quase nenhuma caso dos mais de 300 houve deleções ladeadas por PROVAS. No caso Lula, nem se fala...Lá só convicções de promotores, juíz e 3 desembargadores.
2. É farsa porque quem até o presente momento se dispôs a 'colaborar' não o fez de 'forma espontânea' - como se prevê em lei, -  mas coagido, ameaçado, chantageado e torturado psicologicamente no velho estilo...'ou você delata ou vai passar o resto da sua vida no xilindró'.
3. É farsa porque quem acusou sabia disso, ou seja, que não podia apresentar e aceitar denúncia só mediante as 'delações', mas ao fazê-lo quis de um lado criar fato político na cruzada contra o Partido dos Trabalhadores, principalmente e, do outro, alimentar a imprensa fascistoide  para pressionar a ' justiça' e opinião pública. A justiça fez política no estilo mais podre e covarde, e não praticou o direito!
3. É farsa porque a república de Curitiba fez uma indecente seleção de delatores-colaboradores e acusados. Para os inimigos todas as delações possíveis e usando todos os meios, já para os amigos....' as delações não vêm ao caso'. 

Por enquanto....está bem assim!

domingo, 24 de junho de 2018

Marco Aurélio Mello responsabiliza a presidente do Supremo pela prisão ILEGAL de Lula

Um dia depois de denunciar à televisão portuguesa que o ex-presidente Lula está preso ilegalmente no Brasil, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, responsabilizou Cármen Lúcia, presidente da corte, pela ilegalidade; "A presidente está retendo esses processos, não designa data para julgar. Eu liberei as duas declaratórias de inconstitucionalidade em dezembro do ano passado", afirmou; "A presidente, muito poderosa, não designa dia, e ficamos por isso mesmo" (Fonte: Brasil 247)

Sai nova pesquisa IPSOS: Lula venceria com facilidade. Atrás dele...o vácuo!

A pesquisa Ipsos, divulgada neste sábado, também revela que o ex-presidente Lula, que vem mantido como preso político em Curitiba, à margem da legislação nacional, para não disputar as eleições presidenciais, que ele venceria com facilidade, e também para que riquezas nacionais, como o pré-sal, sejam entregues na bacia das almas, tem a maior aprovação entre os presidenciáveis; enquanto isso, Alckmin é rejeitado por 70%, seguido por Ciro, com 65%, Bolsonaro, com 64%, e Marina, com 63%

O dado mais relevante da pesquisa Ipsos, divulgada neste sábado 23, é que mesmo com todo o bombardeio dos meios de comunicação, Lula é mais aprovado e menos rejeitado do que seu algoz, que vem sendo blindado por essa mesma mídia; ex-presidente tem aprovação de 45% e desaprovação de 54%, enquanto Sergio Moro, aprovação de 37% e desaprovação de 55%

O jornalista Xico Sá, um dos mais influentes do País, não mediu palavras para protestar contra a injustiça que paira sobre o Brasil; de um lado, Lula, que lidera todas as pesquisas presidenciais, está preso por reformas num imóvel que jamais lhe pertenceu; de outro, o tucano Aécio Neves, que comandou o golpe contra a democracia, pediu e recebeu uma propina de R$ 2 milhões da JBS, está solto; no comando do circo, Cármen Lúcia manobrou para prender Lula e também para preservar o mandato de Aécio

Fachin, - chamado verme por um ex-amigo, - é rápido que nem coelho com Lula, mas é avestruz com Temer e tucano. Levanta a cabeça 'oriundo'

O intervalo de tempo entre a publicação da decisão do TRF-4, de Porto Alegre, e do ministro Edson Fachin, do STF, que arquivou na noite desta sexta 22 o recurso que julgaria a liberdade do ex-presidente Lula na próxima terça, foi de apenas 45 minutos; em nota após a decisão de Fachin, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, informou que irá recorrer e demonstrou estranhamento com o timing do TRF-4
O advogado José Roberto Batochio, que integra a equipe de defesa de Lula, lamentou a decisão do ministro Edson Fachin de arquivar o pedido para suspender a condenação do TRF4 e libertar o ex-presidente; "É absolutamente surpreendente", disse; para ele, a determinação "não tem cabimento"
No mesmo dia Fachin arquivou uma investigação da Polícia Federal  que recaía contra Temer. A apuração era sobre um manuscrito apreendido no gabinete do senador pelo Piauí Ciro Nogueira (PP), mencionando "Fundo 1.000 Imp 200 RT 200 2 Temer 300 300"

Mais um rapidinho suspeito: o TRF4 - Mais uma vez o Tribunal Regional Federal da 4ª Região se manifestou de forma mais célere ao julgar um processo de Lula do que em outros casos da Lava Jato; numa comparação com outros cinco julgamentos, o intervalo de tempo entre a manifestação do Ministério Público e o exame da admissibilidade variou entre sete e 132 dias; no caso de Lula, que resultou no arquivamento do recurso pelo ministro do STF Edson Fachin, levou apenas três

Artista sugere que o STF está sendo chantageado....Data venia, ministro, não há exagero nisso!

Por Malu Aires, em seu Facebook - 

Fachin fará qualquer coisa para que o golpe deixe seus filhos advogarem em paz. 

Barroso fará qualquer coisa para que não vaze o conteúdo dos grampos no seu gabinete, encontrados debaixo da sua mesa, em abril de 2016.

Cármen Lúcia não quer que seja revelado seu patrimônio pessoal, construído com bens apreendidos de criminosos, vendidos a ela por uma pechincha.

Toffoli vendeu a alma pro diabo Mendes, após esse salvar seu irmão de um processo eleitoral, em Marília. E em 2017, o MPF indiciou o irmão do ministro, mantendo-o assim, no eterno purgatório de Mendes.

Até o momento, exercendo livre independência no Supremo, só temos Marco Aurélio e Levandowski. Dos demais, a gente nem precisa puxar ficha corrida.

A maioria esmagadora dos nossos supremos ministros se venderam. O preço do resgate da decência, mesmo que fizéssemos uma gigantesca vaquinha, não poderíamos pagar.

Uma saída pros que se sentem chantageados, seria pendurar a toga.

Cármen ameaçou sair no comecinho do golpe e foi proibida de tocar no assunto de novo. Negociou sua suprema função com a Globo e só faz o que a Globo manda.

Quando Teori olhou de cima seus chantagistas, o avião caiu.

(Fonte: Brasil 247)

Ah. Esqueci: Aurélio de Melo anteontem numa entrevista afirmou que a prisão de Lula é ILEGAL, mas que até não se debater a questão do cumprimento da pena após a segunda instância (algo que a freirinha Carmen Lúcia não coloca na agenda) nada se pode fazer. A gangue dos coxinhas togados segue tocando o barco....ops, a canoa....Titanic

sábado, 23 de junho de 2018

Natividade de João Batista – Romper com o passado é preciso!

Há tempos na nossa história em que é preciso romper com a tradição. Com o senso comum. Com o corriqueiro. Com o que sempre se tem feito! Esta ruptura traz, muitas vezes, perplexidade, incompreensões, e até divisões. É, contudo, necessária! O episódio evangélico de hoje reflete isso. Lucas relata a seu modo o nascimento de um profeta: João Batista. Tudo perfuma a novidade, a inédito, a surpreendente. A gravidez ‘absurda’ de Isabel; a ‘estranha’ surdez e mudez de Zacarias; nome ‘João’ diferente do nome do pai biológico e que lhe é dado por uma mulher e não pelo pai, como era de costume; a mudança radical de Zacarias que de sacerdote do templo se transforma ‘incompreensivelmente’ em profeta. O seu próprio filho João que em lugar de seguir o pai sacerdote profetiza no deserto, sem fieis e sem sacrifícios! Lucas, com isso, quer nos dizer que acabou a época de tentar conciliar passado e presente, tradição e novidade, velho e novo. Agora chegou o momento para se abrir ao novo, ao inédito desenhado pelo Deus do Novo Testamento, o Deus de Jesus. João será aquele que tenta preparar mentes e corações para que as pessoas se abram às novidades de Jesus: 
1. Uma comunidade aberta a tod@s. Aberta ao protagonismo das mulheres que, como Isabel, assume a missão de dar vida-nome aos novos discípul@s-filh@s. 
2. Uma comunidade em que as pessoas, como Zacarias, que não se abrem e não escutam a Palavra se tornam mudos, e incapazes de anunciar-profetizar. Contudo, quando se abrem à Palavra não somente começam a falar-anunciar, mas deixam de serem sacerdotes frios de um templo e de liturgias vazias, e se tornam profetas!
3. Uma comunidade profética e misericordiosa, e não de funcionários legalistas e tradicionalistas, reprodutores de uma religião alienante. O sacerdote Zacarias começa a profetizar quando começa a se abrir ao novo e abandona a tradição. Torna pai de fato só quando encaminha seu filho João não ao templo, mas ao ‘deserto’ que as pessoas experimentam dentro de si!  Foi, afinal, aquilo que o anunciado Jesus fez! 

"O menino de sua mãe" - Fernando Pessoa.

No plaino abandonado
Que a morna brisa aquece,
De balas traspassado
— Duas, de lado a lado —,
Jaz morto, e arrefece..

Raia-lhe a farda o sangue.
De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos.
.
Tão jovem! que jovem era!
(Agora que idade tem?)
Filho único, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
«O menino da sua mãe».
.
Caiu-lhe da algibeira
A cigarreira breve.
Dera-lha a mãe. Está inteira
E boa a cigarreira.
Ele é que já não serve.
.
De outra algibeira, alada
Ponta a roçar o solo,
A brancura embainhada
De um lenço... Deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.
.
Lá longe, em casa, há a prece:
«Que volte cedo, e bem!»
(Malhas que o Império tece!)
Jaz morto, e apodrece,
O menino da sua mãe.


Neymar, Tite e c. são a cara da elite golpista, coxinha, e babaca do atual sistema brasileiro! Por Mauro Lopes

Cinco breves observações sobre o jogo de hoje, a seleção e o país:

1. Os estrangeiros que não têm outras fontes de informação sobre o Brasil, a se fiarem nas imagens das arquibancadas da Copa, devem imaginar que este é um país de gente branca e com alto índice de loiros e loiras. É a avenida Paulista do golpe transplantada em versão mini para a Rússia.

2. Esse Neymar é um babaca, é a cara do Brasil-golpe. Faz jogo de cena todo o tempo, simulando ter sofrido faltas dos adversários, jogando-se em campo de maneira melodramática. Simulou o pênalti -deveria ter levado cartão amarelo por isso. É desleal: atingiu o goleiro da Costa Rica com uma joelhada maldosa e depois aplicou uma cotovelada suja num jogador. Não contente com isso, ainda dirigiu-se com palavrões e ameaças àquele a quem agredira, na frente do juiz -deveria ter sido expulso por isso. É um menino mimado. Quando as coisas não dão certo descontrola-se de maneira infantil, como na cena patética de lançar a bola ao chão, com raiva -levou cartão amarelo por isso.É da turma da carteirada - ficou esperando o juiz na saída do intervalo para peitar o árbitro sabe-se lá a razão. 

3. As cenas ao final do jogo foram melancólicas. Neymar chorando copiosamente e outros jogadores visivelmente abalados porque venceram... a Costa Rica! Não há equilíbrio, respeito ao outro (os jogadores da Costa Rica) ou senso de proporção.  

4. Mais uma vez o país engole a empulhação sobre os líderes fabricados pela mídia. O técnico magistral, capaz de controlar e coesionar o “grupo”, mestre das palestras e da neurolinguística, está mostrando um time comum, sem brilho nem maturidade. Para vencer hoje, desmontou por completo toda a estrutura tática cantada em prosa e verso como genial nas eliminatórias. Venceu um time limitado mas aplicado taticamente e leal na base da bola pra frente -e tome pressão sobre os árbitros da partida. 

5. Toda a lógica da seleção e do sistema que a envolve é a do neoliberalismo mais selvagem. Não basta ao Tite ganhar R$ 15 milhões por ano como técnico; é preciso virar garoto propaganda do Itaú, patrocinador do golpe e da transmissão da Globo. Não basta ao Neymar ter dois ou três carros. É preciso uma frota, uma coleção avaliada em R$ 18 milhões e mais helicóptero e avião e iate. E mais, e mais e mais. Sempre mais. Porque nunca basta. O jogadores e o técnico da seleção não é gente originalmente da elite brasileira. Meninos pobres, cresceram em meio a dificuldades imensas. Mas foram adotados e aceitos no clube. Não é à toa que são amigos de Luciano Huck, Aécio e toda a malta dos que se consideram ainda dono dos escravos -a massa pobre do país.

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Mauro Lopes é escritor e jornalista

sábado, 2 de junho de 2018

9.º Domingo do Tempo Comum – Livres para amar e não para obedecer a leis humanas! (Mc. 2,23-3,6)

Não faz sentido fazer as coisas por obediência. Só porque a lei manda. Não faz sentido amar por decreto! Ou sentimos sentimentos de afeto, de amabilidade ou em nada adianta. Na vida, muitas vezes, é o medo da punição que nos move. Punição e repreensão pública porque não agimos de acordo com preceitos e normas criadas por humanos. Ao contrário, deveríamos agir de forma livre e entusiasta simplesmente porque gostamos. Porque vemos a importância e a beleza de agir segundo um determinado modo. Sem imposições e sem ameaças de castigo. Na época de Jesus a observância do repouso no dia de sábado havia se tornado uma obsessão. Os sacerdotes do templo eram os maiores interessados em impor essa lei. Não havia o desejo de ver um povo que celebra junto, que curte a família, que humaniza o trabalho e outras ocupações. Que repousa de suas atividades e ambições, que reflete e se confronta sobre os rumos que deve tomar. Havia, isso sim, o mórbido desejo por parte da religião oficial de afirmar o seu poder sobre o povão. Sentir que tinha um povo submisso e que podia puni-lo por causa de sua eventual desobediência. Manter o povo sempre num estado de alerta e de medo. Mantê-lo escravo, como outrora, no Egito. Jesus nessa narração evangélica mostra o que deve vir em primeiro lugar, sempre: o ser humano com sua liberdade e suas necessidades reais. Jamais podemos colocar a pessoa numa situação de escravidão e de submissão. Nem para servir obrigatoriamente outros, nem para obedecer à força a leis impostas por terceiros. Principalmente quando se usa para tanto o nome de Deus. As leis, sempre, ou são feitas para preservar e defender dignidades e direitos, ou podem e devem ser desobedecidas e descartadas! Faraós, imperadores , sumos sacerdotes e presidentes impostores, nunca mais!