quarta-feira, 25 de março de 2015

Corruptos mesmo só 'os outros' ! Vamos começar a praticar 'tolerância zero' com as espertezas nacionais do dia-a-dia?

E os brasileiros 'incorruptíveis' que têm conta na Suíça no HSBC? 
Ao menos 22 empresários da mídia ou parentes e sete jornalistas estão entre os mais de 8 mil brasileiros que mantinham contas no HSBC da Suíça em 2006 e 2007. Na lista do HSBC, vazada por um ex-funcionário do banco, constam os nomes dos fundadores das Organizações Globo, Roberto Marinho, e da Bandeirantes, João Jorge Saad, além do empresário Octavio Frias de Oliveira, antigo proprietário do Grupo Folha. São os caras que agora invocam moral e ética...para os outros! Lavem suas mãos, hipócritas!

'Podemos tirar se achar melhor'!...falando na corrupção e privataria tucana!
Uma observação perdida em meio a uma entrevista com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso indica que a disputa a respeito da corrupção na Petrobras extrapolou o mundo político e pode ter adentrado também a redação da Reuters.Na segunda-feira 23, a agência de notícias britânica publicou uma entrevista com o ex-presidente sobre a atual conjuntura política no País. No quinto parágrafo, há uma frase de FHC atribuindo ao ex-presidente Lula “mais responsabilidade política” pela corrupção na estatal do que a Dilma Rousseff, a atual chefe do Executivo. No parágrafo seguinte, o texto lembra que um dos delatores do esquema, o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, disse ter começado a receber propinas em 1997, ainda sob o governo FHC. Entre o sexto e o sétimo parágrafos, logo após a citação de Barusco, aparecia entre parênteses a observação “Podemos tirar, se achar melhor”. Era o jornalista brasileiro que perguntava ao editor a possibilidade de não macular o ‘puro presidente FHC’. Afinal sujos e corruptos são os outros! Hipócritas!

Tirando a Dilma fica o casto Eduardo Cunha e sua cambada! Vão querer ele, vão? 
Na avenida Paulista não haviam faixas ou cartazes contra o PP ou o PMDB, partidos líderes em número de parlamentares na já famosa lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Tampouco alguém foi às ruas reclamar do governo Geraldo Alckmin (PSDB) por conta do cartel do metrô ou do caso Alstom, mesmo com o atraso colossal das obras do metrô paulista. Nenhum organizador ou manifestante entrevistado pela imprensa criticou as empreiteiras, corruptoras maiores deste País e cujos presidentes foram presos na Operação Lava Jato. Sobre o caso HSBC, a mais nova evidência da lavanderia suíça de dinheiro, também nenhuma palavra, apesar das centenas de figurões brasileiros envolvidos. Os focos dos atos do domingo 15 de março em todo País foram exclusivamente o PT, Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. Apenas com ingenuidade ou má-fé é possível acreditar em uma solução mágica. Tiramos a Dilma, o peemedebista Michel Temer vira presidente e tudo estará resolvido? Ou impede-se a chapa toda, caem Dilma e Temer e assume o Eduardo Cunha, aquele que na semana passada derrubou o ministro da Educação em poucas horas por ele ter dito umas verdades. Desta forma estará moralizado o governo? Ah, esqueci: se alguém achar que poderá ser Aécio Neves é bom lembrar que para chegar lá o senador do PSDB precisará ser eleito pela maioria da população em 2018, o que não aconteceu em 2014. Desconfio que seja candidato. Pessoalmente aposto no Ciro Gomes!

Purificar tudo, inclusive as espertezas do sindico, a corrupção dos prefeitos e vereadores, etc.
Cá entre nós: se a simples retirada de Dilma resolvesse os problemas nacionais ou ao menos a corrupção, eu estaria na rua gritando pela sua derrubada. Mas, como em todos os aspectos da nossa vida, na política as promessas mirabolantes também não são verdadeiras. Acreditar na derrubada de Dilma como o fim dos problemas no Brasil é como acreditar naquele cartaz que promete “trazer a pessoa amada em sete dias”. Abra o olho. (Fonte: Carta Capital)

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