quinta-feira, 31 de março de 2016

Líderes do PMDB avaliam ruptura como "uma burrada" de Michel Temer

Peemedebistas não querem o ônus de ter precipitado eventual queda de Dilma. Os menos de três minutos em que o Diretório Nacional do PMDB aprovou, por aclamação, e não por votos, a ruptura do partido com o governo federal podem ter um efeito negativo prolongado para o vice-presidente Michel Temer, principal articular do desembarque. O sentimento de líderes do PMDB contrários ao rompimento, neste momento, é de que o governo, com o que eles vêm chamando de "erro tático do Michel", pode conseguir os votos necessários na Câmara dos Deputados para arquivar o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Em reunião com a cúpula do partido nesta quarta-feira (30), segundo apuração do Jornal doBrasil, o senador Jader Barbalho classificou a insistência de Temer no rompimento como "uma burrada, que nem serviu para esconder o racha do PMDB".

Por unanimidade STF retira de Moro a investigação sobre os grampos e vazamento ilegal contra Dilma, Lula e ministros.

O Supremo Tribunal Federal acaba de confirmar a liminar concedida pelo ministro Teori Zavascki, que retirou das mãos do juiz Sergio Moro a investigação sobre os grampos que atingiram a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula; no dia 17 de março deste mês, a conversa foi vazada para o Jornal Nacional, potencializando a crise política e fazendo com que o Palácio do Planalto fosse cercado por manifestantes; quatro dias depois, Teori determinou o envio das investigações para o STF e passou até a sofrer ameaças a sua integridade física; nesta quinta-feira, no entanto, os ministros do STF confirmaram a decisão de Teori e condenaram as tentativas de intimidação dos ministros do STF; segundo Teori, o vazamento teve "irreversíveis resultados práticos" e seria importante também "sustar efeitos futuros"; Teori chegou ainda a falar em responsabilidade civil, administrativa e criminal do responsável pelos vazamentos – no caso, o juiz Moro; investigação sobre o ex-presidente Lula deve ficar, assim, no STF


Luis Nassif - uma leitura do momento atual - NÃO VAI TER GOLPE!

O fator golpe
Não vai ter golpe por uma razão: a opinião pública entendeu que a tentativa de impeachment de Dilma Rousseff é golpe. Simples assim. A partir do momento que se consolidou essa percepção, redes sociais e até jornais foram invadidos por manifestações do grande meio de campo que se mantinha afastado do jogo. Não se tratava mais de defender uma presidente impopular, mas a própria democracia. De repente, a opinião pública se viu frente a um coro cada vez mais amplo, de que o impeachment é golpe. Na ponta do golpe, um grupo de parlamentares ostensivamente suspeitos. E, pelas torneiras da mídia, os vazamentos sobre o pacto que está sendo amarrado, de conseguir o impeachment e, em seguida, o fim da Lava Jato. Foi nesse quadro épico que o comandante Eduardo Cunha colocou no alazão o vulto de Michel El Cid Temer, abriu os portões da cidadela do PMDB e entoou um grito de guerra de três minutos antes que as tropas avançassem sobre os exércitos adversários. E a tropa não avançou.

O fator PMDB
Foi um desembarque fulminante, com três minutos de aclamação e palavras de ordem contra a presidente. Entusiasmado, Michel Temer, anunciou uma maratona vitoriosa por todo o país, preparando o PMDB para a nova fase de ouro. Saiu do encontro preparando-se para conquistar o Brasil. E, na porta, viu-se só. Passado o porre, veio a ressaca. Os ministros do PMDB recusaram-se a sair do governo. Houve reunião à noite, na casa do presidente do Senado Renan Calheiros, onde o PMDB conseguiu chegar ao ponto máximo do fisiologismo: romperia com o governo, mas manteria seus Ministros. Se continuar assim, Temer conseguirá entrar para a história como o coveiro do mais longevo dos partidos brasileiros.O PMDB tinha 7 Ministros e garante, no máximo, 30 votos contra o impeachment, de sua bancada de 69 parlamentares. A base ideológica do governo - PT, PCdoB, parte da Rede e do Psol - contabiliza 80 votos. A parte ideológica do PDT garante mais 10 votos. Ficam faltando 80 votos a serem conquistados nos 400 deputados restantes. Se os partidos da base garantirem 10 votos, chega-se aos 170 necessários para barrar o impeachment. Os líderes falam em garantir de 15 a 20 votos por partido.

O dia seguinte
Ainda há um grande desafio pela frente, de segurar o impeachment. E um segundo grande desafio, de reinventar o governo de Dilma, caso o golpe se frustre. Hoje, em Brasília, a sensação maior é que a sessão que votará o impeachment será similar à que votou as diretas-já. Não haverá quórum para o impeachment, mas o governo terá que apresentar uma saída para o dia seguinte. É nessa saída que repousam as maiores esperanças em Lula. Derrubado o impeachment, Dilma não poderá se repetir. Terá que admitir suas vulnerabilidades e acabar de vez com o estilo de "espancar ideias". Há maneiras de montar ministérios de coalizão e definir planos de governo robustos. Basta ancorar cada Ministério em secretários executivos gestores e definir claramente as metas e foco de cada área. E abrir-se para a sociedade, para os empresários, os movimentos sociais.

De qualquer modo, se o impeachment for derrotado será a prova definitiva de que o país se tornou maior que a Globo.
É por isso que #NãoVaiTerGolpe

As desculpas de Moro tardias e pouco sinceras por ter errado em grampear gente com foro privilegiado. Afinal, o que queria com isso?

Não se ouviu do STF qualquer manifestação sobre o pedido de desculpas do Juiz Sergio Moro por ter divulgado a conversa Lula-Dilma, captada por um grampo realizado ilegalmente porque feito depois de sua própria ordem de suspensão da escuta à Lula. Ele reconheceu o erro, pois havia nas conversas não apenas Dilma, mas outras autoridades com foro privilegiado. O CNJ em algum momento examinará o caso e dirá se as desculpas polidas de Moro são suficientes. Mas nem o pedido de desculpas nem uma eventual punição ao juiz anularão os efeitos devastadores que a divulgação teve sobre o processo político nem os danos morais causados aos envolvidos e especialmente a Lula, que teve sua intimidade devassada e conversas íntimas expostas à execração, provocando até reações do próprio STF o que ela disse em desabafos com pessoas próximas, e não em público.Foram as conversas divulgadas que fermentaram as manifestações a favor do impeachment do dia 13, imprimindo grande velocidade ao processo de impeachment no Congresso. Foram elas que deram pretexto ao PMDB para acelerar seu desembarque do governo. Foram elas que  fundamentaram a ação em que o ministro Gilmar Mendes impediu a posse de Lula como ministro, privando Dilma de sua valiosa ajuda para enfrenar as adversidades políticas que ameaçam seu mandato. Foram elas que fundamentam outros pedidos de impeachment apresentados à Câmara. Foram elas, enfim, que criaram o perigoso clima de confronto no dia 18, quando os apoiadores do governo também foram às ruas. A PM de São Paulo só conseguiu tirar os contrários ao governo da avenida paulista na manhã da manifestação dos apoiadores que são contra o impeachment. De tudo isso o que se infere é que o Juiz Sergio Moro conseguiu produzir efeitos políticos, com sua decisão, que nenhum dos partidos de oposição ao governo conseguiu com suas CPIs, discursos e ações judiciais. Se ele não teve este propósito, como alega, terá que explicar o que pretendia, se algum dia isso lhe for perguntado pelo CNJ. Por isso o pedido de desculpas é uma atitude louvável, mas absolutamente insuficiente diante das repercussões do ato do juiz.

Colunista Janio de Freitas chama atenção para a condução do processo de impeachment na Câmara fora das "normas e da Constituição" e cobra ação dos ministros do STF; “o pedido de impeachment ora discutido não é documento jurídico, é ataque raivoso”, diz; ele também questiona os argumentos da OAB em defesa do afastamento, baseados na delação de Delcidio do Amaral e a mudança na versão de Sérgio Moro sobre a quebra do sigilo dos grampos; “Porque a ideia de Justiça intimidada já é extravagante, quanto mais por um telefonema privado de pessoas sitiadas” (Fonte: Folha SP) 

quarta-feira, 30 de março de 2016

Ciro Gomes - 'Ladrões do congresso têm pressa para aprovar o impeachment para parar o Lava Jato. Janot já tem 1000 contas bancárias dos ladrões e 800 milhões bloquados na Suiça!

“O doutor [Rodrigo] Janot, procurador-geral da República, está de posse de mil contas na Suíça, com US$ 800 milhões já identificados e bloqueados, com a fina flor dos políticos e dos empresários com eles conexos. Por isso que eles precisam aceleradamente [do impeachment]. Faz cinco meses que o processo de cassação do Eduardo Cunha não anda um passo sequer na Câmara e uma presidência da República da oitava economia mundial, em menos de 15 dias, pelo que nós estamos contando hoje, pode cair”, afirma Ciro. Para o ex-governador, provável candidato a presidência da República pelo PDT em 2018, o impeachment da presidenta ainda não é inevitável, mas será preciso que o “povão acorde” e que haja uma mudança no contexto nacional para que ele seja barrado. Ciro ainda prevê que, caso se concretize a queda de Dilma, o vice-presidente Michel Temer terá muitas dificuldades para governar diante da crise econômica e política vivida pelo país.

Ibsen Pinheiro o condutor do impeachment de Collor - ' a votação vai ser apertada, mas o impeachment não passa. Acho pouco provável chegar a 342 deputados favoráveis!'

Presidente da Câmara dos Deputados na época em que Fernando Collor sofreu processo de impeachment, o presidente do PMDB gaúcho Ibsen Pinheiro disse, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo desta segunda-feira (28), que defende o afastamento de seu partido do governo da presidente Dilma, mas se arrisca a afirmar que a chefe do Executivo não será destituída no processo contra ela. "Naquela ocasião (1992), aritmeticamente, a aprovação (do impeachment contra Collor) não foi unânime. Mas politicamente foi. Só votaram com Collor uns 30 e poucos parlamentares, por lealdade pessoal, sabendo do resultado. Hoje eu não diria que o resultado já é conhecido. Até me arrisco a uma previsão: a votação vai ser apertada, mas o impeachment não passa. Se for preciso contar votos, acho que dois terços é impossível. Acho pouco provável chegar a 342 favoráveis", argumenta Ibsen. Para ele, a presidente Dilma não precisa de 172 votos no Plenário para barrar o impeachment, como vem sendo contabilizado, já que, segundo ele, "estarão a favor do governo os votos contra o impeachment, os votos de abstenção e as ausências". "Não precisa (de 172 votos). Se for 341 a zero, o impeachment não passou. A ausência é uma posição contra o impeachment. Tem que somar o voto 'não' à ausência e à abstenção. É possível que um deputado que não queira votar não, por causa da opinião pública, não compareça. Para o impeachment não passar o governo só precisa que não chegue a 342 votos favoráveis. Só disso", disse o peemedebista.À época em que presidiu a Câmara, Ibsen Pinheiro disse, ao votar pelo impeachment de Collor, que "O que o povo quer, esta casa acaba querendo". Hoje, porém, ele assegura que o cenário é diferente, já que "falta o sentimento de unanimidade". Dilma ainda possui apoio de diversos setores da sociedade, justifica o ex-deputado."Falta o sentimento de unanimidade. O impeachment é amplamente majoritário no sentimento popular, mas não posso concluir que é unânime. Ao contrário do Collor, Dilma tem apoio de um partido que tem base social e inserções nos movimentos sociais, sindicatos, em alguns segmentos intelectuais..", afirma Ibsen. (Fonte: Jornal do Brasil)

Marcos Aurélio - 'Se não houver fato jurídico que respalde o processo de impedimento, esse processo não se enquadra em figurino legal e transparece como golpe'

Marco Aurélio Mello, o ministro do Supremo que mais tem se destacado na dura missão de falar o óbvio e não o que a mídia quer que falem voltou hoje a ter de fazer o exercício de  dizer que a lei deve ser qeguida no que diz. Se o impeachment é legal quando o governante prativa crime de responsabilidade, não pode ser legal se não houver este crime de responsabilidade. Veja o que ele disse em O Globo: O ministro concordou com o argumento da presidente Dilma de que, se o impeachment for calcado em fatos que não configurem crime de responsabilidade, ocorrerá um golpe. Hoje, a presidente voltou a dizer que o processo de impeachment que tramita contra ela na Câmara dos Deputados é baseado nas chamadas “pedaladas fiscais” – ou seja, supostas artimanhas para maquiar contas públicas. Segundo Dilma, não se trata de crime de responsabilidade, como prevê a Constituição Federal em processo de impeachment. Além disso, os fatos narrados no processo referem-se a 2014 – portanto, as acusações são de fatos anteriores ao mandato atual. — Acertada a premissa, ela tem toda razão. Se não houver fato jurídico que respalde o processo de impedimento, esse processo não se enquadra em figurino legal e transparece como golpe — concluiu Marco Aurélio. (Fonte: O GLOBO)

Procurador da Operação Lava Jato reconhece que governo não intergeriu como em governos anteriores (FHC)

Procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato, afirmou em uma palestra concedida em São Paulo nesta quarta-feira 30 que "boa parte da independência atual do Ministério Público, da capacidade técnica da Polícia Federal decorre de uma não intervenção do poder político, fato que tem que ser reconhecido"; ele acusa ainda governos anteriores de interferirem em investigações e manda um recado a um eventual governo do vice Michel Temer, do PMDB; "Os governos anteriores realmente mantinham o controle das instituições, mas esperamos que isso esteja superado"; "Quero crer que nenhum governo no Brasil signifique alterações de rumo no Ministério Público, no Judiciário, na Polícia Federal. Deveria ser assim", acrescentou.

Wagner Moura, ator, expressa muito bem o que muitos de nós sentimos!

Ser legalista não é o mesmo que ser governista, ser governista não é o mesmo que ser corrupto. É intelectualmente desonesto dizer que os governistas ou os simplesmente contrários ao impeachment são a favor da corrupção.Embora me espante o ódio cego por um governo que tirou milhões de brasileiros da miséria e deu oportunidades nunca antes vistas para os pobres do país, não nego, em nome dessas conquistas, as evidências de que o PT montou um projeto de poder amparado por um esquema de corrupção. Isso precisa ser investigado de maneira democrática e imparcial. Tenho feito inúmeras críticas públicas ao governo nos últimos 5 anos. O Brasil vive uma recessão que ameaça todas as conquistas recentes. A economia parou e não há mais dinheiro para bancar, entre outras coisas, as políticas sociais que mudaram a cara do país. Ninguém é mais responsável por esse cenário do que o próprio governo.

O esfacelamento das ideias progressistas, que tradicionalmente gravitam ao redor de um partido de esquerda, é também reflexo da decadência moral do PT, assim como a popularidade crescente de políticos fascistas como Jair Bolsonaro. É possível que a esquerda pague por isso nas urnas das próximas eleições. Caso aconteça, irei lamentar, mas será democrático. O que está em andamento no Brasil hoje, no entanto, é uma tentativa revanchista de antecipar 2018 e derrubar na marra, via Judiciário politizado, um governo eleito por 54 milhões de votos. Um golpe clássico. O país vive um Estado policialesco movido por ódio político. Sergio Moro é um juiz que age como promotor. As investigações evidenciam atropelos aos direitos consagrados da privacidade e da presunção de inocência. São prisões midiáticas, condenações prévias, linchamentos públicos, interceptações telefônicas questionáveis e vazamentos de informações seletivas para uma imprensa controlada por cinco famílias que nunca toleraram a ascensão de Lula. Você que, como eu, gostaria que a corrupção fosse investigada e políticos corruptos fossem para a cadeia não pode se render a esse vale-tudo típico dos Estados totalitários. Isso é combater um erro com outro. Em nome da moralidade, barbaridades foram cometidas por governos de direita e de esquerda. A luta contra a corrupção foi também o mote usado pelos que apoiaram o golpe em 1964. Arrepio-me sempre que escuto alguém dizer que precisamos "limpar" o Brasil. A ideia estúpida de que, "limpando" o país de um partido político, a corrupção acabará remete-me a outras faxinas horrendas que aconteceram ao longo da história do mundo. Em comum, o fato de todos os higienizadores se considerarem acima da lei por fazerem parte de uma "nobre cruzada pela moralidade". Você que, por ser contra a corrupção, quer um país governado por Michel Temer deve saber que o processo de impeachment foi aceito por conta das chamadas pedaladas fiscais, e não pelo escândalo da Petrobras.

Um impeachment sem crime de responsabilidade provado contra a presidente é inconstitucional. O nome de Dilma Rousseff não consta na lista, agora sigilosa, da Odebrecht, ao contrário dos de muitos que querem seu afastamento. Um pedido de impeachment aceito por um político como Eduardo Cunha, que o fez não por dever de consciência, mas por puro revide político, é teatro do absurdo. O fato de o ministro do STF Gilmar Mendes promover em Lisboa um seminário com lideranças oposicionistas, como os senadores Aécio Neves e José Serra, é, no mínimo, estranho. A foto do juiz Moro com o tucano João Doria em evento empresarial é, no mínimo, inapropriada. E se você também achar que há algo de tendencioso no reino das investigações, não significa que você necessariamente seja governista, muito menos apoiador de corruptos. Embora a TV não mostre, há muitos fazendo as mesmas perguntas que você

Governador tucano em maus lençóis...As máscaras começam a cair!

Auditor da receita Estadual do Paraná Luiz Antônio de Souza, que firmou acordo de delação premiada, disse em seu depoimento que foram arrecadados R$ 4,3 milhões em propinas para a campanha eleitoral do governador Beto Richa (PSDB) em 2014 por  meio de um esquema existente em sete delegacias regionais da receita estadual; como o tucano possui foro privilegiado, caso está sob os cuidados do Superior Tribunal de Justiça (STJ); Richa e o PSDB negam irregularidades e afirmam que todas as doações recebidas foram legais.

terça-feira, 29 de março de 2016

Moro pede 'desculpas' ao STF por vazamento de grampos contra Lula e Dilma. Tarde demais, o estrago já foi feito e foi premeditado

O juiz Sérgio Moro enviou ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) no qual pede "respeitosas escusas" à Corte por ter retirado o sigilo das escutas telefônicas envolvendo o ex-presidente Lula e autoridades, incluindo a presidente Dilma Rousseff. No despacho em que liberou as gravações, Moro afirmou que, “pelo teor dos diálogos degravados, constata-se que o ex-Presidente já sabia ou pelo menos desconfiava de que estaria sendo interceptado pela Polícia Federal, comprometendo a espontaneidade e a credibilidade de diversos dos diálogos”. "Diante da controvérsia decorrente do levantamento do sigilo e da r. decisão de V.Ex.ª, compreendo que o entendimento então adotado possa ser considerado incorreto, ou mesmo sendo correto, possa ter trazido polêmicas e constrangimentos desnecessários. Jamais foi a intenção desse julgador, ao proferir a aludida decisão de 16/03, provocar tais efeitos e, por eles, solicito desde logo respeitosas escusas a este Egrégio Supremo Tribunal Federal", escreveu. 

O ofício foi enviado a pedido do ministro Teori Zavascki, quando, na semana passada, determinou que as investigações sobre Lula fossem remetidas ao STF, por causa do envolvimento da presidente, de ministros e parlamentares, autoridades com o chamado foro privilegiado.A divulgação do conteúdo das conversas interceptadas foi divulgado por Moro no último dia 16, um dia antes da posse de Lula como ministro-chefe da Casa Civil.O juiz explicou que o alvo das investigações era o ex-presidente, até o momento em que ainda não estava empossado no cargo."Jamais foi requerida ou autorizada interceptação telefônica de autoridades com foro privilegiado no presente processo. Diálogos do ex-Presidente e de alguns de seus associados com autoridades com foro privilegiado foram colhidos apenas fortuitamente no curso do processo, sem que eles mesmo tenham sido investigados", diz o juiz no ofício."Ainda que este julgador tenha se equivocado em seu entendimento jurídico e admito, à luz da controvérsia então instaurada que isso pode ter ocorrido, jamais, porém, foi a intenção desse julgador, ao proferir a aludida decisão de 16/03, provocar polêmicas, conflitos ou provocar constrangimentos, e, por eles, renovo minhas respeitosas escusas a este Egrégio Supremo Tribunal Federal", complementou. (Fonte: Folha de SP)

Ciro Gomes chama Temer de anão Moral e sócio de Cunha, o delinquente, segundo Janot! Mas para os golpistas...não vem ao caso....falar deles! Eles não são petistas....são puros!

Pré-candidato a presidente da República pelo PDT e ex-ministro, Ciro Gomes não poupou críticas ao vice-presidente Michel Temer por ter liderado o PMDB no desembarque do governo Dilma Rousseff. "Acabo de assistir a uma das cenas mais repugnantes de minha já longa vida política. Em apenas três minutos o PMDB anunciou o abandono do governo da presidente Dilma após 5 anos de fisiologia e roubalheira. Trata-se de capítulo que deve encher de vergonha todo e qualquer cidadão ou cidadã deste sofrido País!", disse. Ele classificou Temer como "anão moral, traidor e parceiro intimo de tudo que não presta, à frente deste capítulo do golpe de estado em marcha no Brasil". Abaixo a publicação na íntegra: Acabo de assistir a uma das cenas mais repugnantes de minha já longa vida política. Em apenas três minutos o PMDB anunciou o abandono do governo da presidente Dilma após 5 anos de fisiologia e roubalheira. Trata-se de capítulo que deve encher de vergonha todo e qualquer cidadão ou cidadã deste sofrido País!Como anão moral, traidor e parceiro intimo de tudo que não presta, à frente deste capítulo do golpe de estado em marcha no Brasil, Michel Temer e seu sócio Eduardo Cunha.Levantemo-nos, povo brasileiro! VAI TER LUTA!

Veja como irá agir um provável governo Temer-PSDB. Só falta dizer que foi a herança maldita da Dilma! Por Ignacio Iglesias

HOJE: Ao que parece conspirações frenéticas estão acontecendo com objetivo de aprovar rapidamente o impeachment da Presidente Dilma Rousseff. Contra ela não há crime comprovado. Diferentemente do que acontece com seus algozes. Na Folha de hoje a insuspeita jornalista Mônica Bergamo já adiantou o que está acontecendo: o PMDB desembarca do governo e acelera o processo de impeachment, a ser conduzido por Eduardo Cunha. O qual já teria fechado acordo com Michel Temer para não ser cassado. Aprovado o afastamento de Dilma, Cunha deverá renunciar à Presidência da Câmara, mas continuará deputado, mantendo o direito ao foro privilegiado. 
AMANHÃ: O provável governo Temer será baseado numa aliança entre os irmãos siameses PMDB e PSDB. Um mix entre pessoas como Temer, Serra e Renan, entre outros. Especula-se que Gilmar também poderia fazer parte deste governo. É algo muito difícil de acontecer, no entanto especula-se também que Sérgio Moro possa vir a ser indicado para uma vaga no STF pelo novo governo. 
DEPOIS: Deverá ser implantada uma duríssima agenda de ajustes econômicos, com o peso recaindo exclusivamente sobre os trabalhadores (os pobres e os de classe média). O discurso de peemedebistas e tucanos é previsível: dirão que Dilma arrasou o país e que agora será preciso cortar na carne para recolocar a economia nos trilhos. O rolo compressor da direita deverá impor diversas medidas, não apenas econômicas, como as citadas abaixo:

a) o fim de qualquer tipo de indexação para o reajuste dos salários e dos benefícios previdenciários, prevalência das convenções coletivas entre patrões e empregados sobre as normas legais e terceirização total do mercado de trabalho, acabando na prática com a legislação trabalhista prevista pela CLT (possibilitando a informalização e a precarização completa da mão de obra, com facilitação inclusive para práticas de trabalho infantil e atividades análogas ao trabalho escravo);
b) desvinculação da Constituição dos gastos mínimos obrigatórios dos governos com saúde e educação;
c) privatização de todas as empresas estatais, nos âmbitos federal, estadual e municipal;
d) regulamentação da autonomia do Banco Central (que poderá passar a fazer política monetária a seu bel prazer e ao bel prazer dos rentistas, independentemente da vontade do Poder Executivo);
e) fim da exclusividade da Petrobrás na exploração do Pré-Sal e reinstituição do regime de concessão, de óbvio interesse das petroleiras estrangeiras;
f) fim da política de subsídios governamentais à política industrial e ao comércio exterior brasileiro;
g) fim do uso dos recursos do FGTS para financiar a expansão da política habitacional (Minha Casa Minha Vida);
h) cortes nos recursos dos programas de financiamento à educação superior (FIES e ProUni) e cortes nos recursos dos programas de formação técnica (Pronatec);
i) intervenção no Sistema Único de Saúde (SUS) (provavelmente visando a diminuição do repasse de recursos à saúde pública);
j) duro reajuste das tarifas públicas (energia elétrica, gás, telefonia, pedágios etc.);
k) forte mudança na Política Externa, afastando o Brasil do Mercosul, da Unasul e dos BRICS e redirecionando o país para acordos com os USA e a União Européia;
m) transferência ao Congresso Nacional da questão da demarcação de terras indígenas, hoje sob incumbência do Poder Executivo;
p) regulamentação de parcerias público-privadas para a administração do sistema penitenciário em todo o país;
q) Instituição da redução da maioridade penal, de 18 para 16 anos;
r) alteração da Constituição para que entidades de cunho religioso possam propor Ações de Constitucionalidade perante o STF;
s) engavetamento de qualquer projeto de Reforma Agrária mais consistente;
t) engavetamento de qualquer projeto de regulação da propriedade dos meios de comunicação;
u) regulamentação da compra de terras por estrangeiros;
v) alterações na Lei de Biossegurança de modo a favorecer os fabricantes em detrimento dos consumidores;
w) regulamentação da dispensa de servidores públicos por insuficiência de desempenho;
x) estabelecimento do Código da Mineração, que favorece as grandes mineradoras;
y) engavetamento de qualquer projeto de Reforma Política que vise o aumento do poder do cidadão / eleitor;
z) engavetamento de qualquer projeto de Reforma Tributária de caráter progressivo, voltado a tributar mais os mais ricos e menos os mais pobres;
za) reforma da Previdência, de caráter prejudicial aos trabalhadores.

E tanta gente por ai achando que tudo se resume ao "combate à corrupção".

Gilmar Mendes (PSDB/MT) o ministro que envergonha o STF - Por Marcelo Auler.

Na quarta-feira, 16, o ministro Gilmar Mendes, sob os holofotes da tribuna do Supremo Tribunal Federal queixou-se da nomeação de Luis Inácio Lula da Silva para ministro por entendê-la como uma forma de obstar a Justiça. Na avaliação do ministro, a nomeação de Lula para o primeiro escalão do governo ocorre “a pretexto, a dar sobrevida ao governo e dar algum conforto no foro privilegiado” ao ex-presidente. “É quase uma acusação de que esta Corte será complacente com malfeitos”, disse Mendes durante sua manifestação no julgamento de recursos ao rito do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, como noticiou o jornal Valor Econômico, naquele mesmo dia, na reportagem Nomeação de Lula para ministério gera desconforto, diz Gilmar Mendes. Dois dias depois, ao se manifestar nos processos movidos pelo PSDB e PPS contra a nomeação de Lula, Mendes, transformou em decisão o pré-julgamento que fizera. Explicou: “Pairava cenário que indicava que, nos próximos desdobramentos, o ex-presidente poderia ser implicado em ulteriores investigações, preso preventivamente e processado criminalmente. A assunção de cargo de Ministro de Estado seria uma forma concreta de obstar essas consequências. As conversas interceptadas com autorização da 13ª Vara Federal de Curitiba apontam no sentido de que foi esse o propósito da nomeação”, expôs ao determinar a suspensão da posse de Lula e a remessa das investigações contra ele para o juiz Sérgio Moro. Medida inócua, pois na segunda-feira seguinte, Teori Zavascki avocou esses casos para análise do STF.Não precisou muito tempo para a máscara cair.
No sábado, (26/03),  O Estado de S. Paulo noticiou a reabertura “de duas ações de reparação de danos por improbidade administrativa contra os ex-ministros Pedro Malan (Fazenda), José Serra (Planejamento) e Pedro Parente (Casa Civil), Gustavo Jorge Laboissiére Loyola, Alkimar Andrade, Gustavo Henrique Barroso Franco e Francisco Lafaiete de Pádua Lopes (ex-presidentes e ex-diretores do Banco Central), no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002)”.    Impetradas em 1995 e 1996, pelo então procurador-geral das República, Antônio Fernando Souza, estas ações estavam paralisadas desde 2002 (quando Mendes as avocou) e foram arquivadas em 2008 por decisão dele mesmo, pouco antes de assumir a presidência da Corte. Lembrem-se, Mendes ingressou no STF em 2002, nomeado por FHC, após ser seu Advogado Geral da União. Pelo jeito, o arquivamento – em uma decisão monocrática – foi indevido pois, agora, seus colegas do Supremo entenderam que as ações devem continuar. Passaram 14 anos paralisadas. Cabe perguntar, quem mesmo obstruiu a Justiça?

Demitido pelo conselho nacional do ministério público o procurador irresponsável que representou contra Lula. Folha informa!

A maioria do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) votou pela demissão do procurador Douglas Kirchner, acusado de ter agredido a esposa e a mantido em cárcere privado.O que chama atenção na matéria não é o julgamento em si. Com as evidências levantadas contra ele, dificilmente Douglas escaparia.Chamam atenção outros fatos. Primeiro, a informação de que Douglas estava em estágio probatório. Segundo, o fato de, depois de cometido o crime, ter sido transferido de Rondônia para o centro político do país. Terceiro, a facilidade com que um procurador inexperiente, desequilibrado – como se viu – pode provocar uma crise política. Basta uma parceria com um veículo de mídia para provocar um fato político contra um ex-presidente da República (!).O uso abusivo das prerrogativas, sem nenhuma espécie de controle interno, ainda vai custar caro ao MPF, (Fonte: Folha de SP)

Delação premiada e homologada poderá esclarecer a compra de votos da re-eleição de FHC em 1997

Em 2007, durante uma sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso negou participação no esquema de compra de votos para permitir sua reeleição, mas não negou a existência do esquema. “Houve compra de votos? Provavelmente. Foi feita pelo governo federal? Não foi. Pelo PSDB: não foi. Por mim, muito menos”. A compra de votos teria sido realizada por quem, então? A delação premiada do ex-presidente do PP Pedro Corrêa, que integra as investigações da Operação Lava Jato e ainda não homologada pela Justiça, pode ajudar a responder. Na delação, parcialmente revelada pela Folha no sábado 25, Corrêa afirma que FHC contou com suporte financeiro de grandes empresários para aprovar o projeto da reeleição. Entre os apoiadores do tucano estaria, diz Corrêa, Olavo Setubal, do banco Itaú, morto em 2008. "Olavo Setubal dava bilhetes a parlamentares que acabavam de votar, para que se encaminhassem a um doleiro em Brasília e recebessem propinas em dólares americanos", diz documento da Procuradoria-Geral da República citando o ex-deputado, condenado no “mensalão” e também na Lava Jato. A família controladora do banco nega as acusações de forma veemente. O caso é antigo, está provavelmente prescrito e portanto não deve ser investigado. Ainda assim, é talvez o exemplo mais bem acabado de como funcionavam as instituições sob o governo FHC.
A reeleição foi aprovada na Câmara em janeiro de 1997 e, em maio daquele ano, a Folha revelou que dois deputados, Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL-AC, hoje DEM, venderam seus votos por 200 mil reais. Nas gravações, havia provas cabais contra os dois e indícios de que dezenas de parlamentares teriam vendido seus votos. Entre os relatos, alguns de que a propina chegava em dinheiro vivo, o que pode ir ao encontro da versão de Pedro Corrêa sobre os pagamentos feitos por doleiros. Ao contrário do que ocorre hoje em dia, aquele caso foi abafado por todas as instâncias que poderiam investiga-lo. No Congresso, uma CPI pedida pela oposição foi barrada graças à atuação do PMDB. Enquanto Ronivon Santiago e João Maia renunciavam com ofícios exatamente iguais, entregues ao então presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB), dois peemedebistas, Eliseu Padilha e Íris Rezende, assumiram ministérios no governo FHC apenas nove dias após o escândalo revelado. A Procuradoria-Geral da República, então comandada por Geraldo Brindeiro, apelidado de “engavetador-geral da União” e que esteve no cargo nos oito anos de mandato tucano, arquivou as representações. (Fonte:......escolham vocês! Veja, Estadão, Folha iriam informar isso? Logo, não é nenhuma das três.....)

Comentário do blogueiro - Existem 'idiotas' que desqualificam todas as demais fontes de informação que não sejam 'as suas'. Peço a esses senhores que se mantenham fiéis 'as suas fontes' sem expor os seus dissensos (além de outras coisas menos nobres....) em outros órgãos de informações que não gozam de sua confiança. Viva e deixe viver!  ...ou são partidários das 'camisas pretas' de Mussolini como tudo indica?

sexta-feira, 25 de março de 2016

Em delação premiada homologada pelo STF ex-deputado cita FHC, Aécio e o presidente do TCU....aquele que rejeitou as contas de Dilma!

Personagem com mais de 40 anos de vida parlamentar, o ex-deputado Pedro Corrêa, do PP, fez delação premiada que cita vários personagens da oposição; ele menciona, por exemplo, que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso comprou a emenda da reeleição com apoio do banqueiro Olavo Setúbal, do Itaú, já falecido; em outro ponto, Corrêa menciona que Andréa Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), é uma das operadoras financeiras dos tucanos; ele disse ainda que Augusto Nardes, ministro do TCU responsável pelo parecer das chamadas "pedaladas fiscais", também recebia mesada; seus depoimentos ainda não foram homologados pelo Supremo Tribunal Federal (Fonte: Brasil 247)

Embaixador da Itália desmente VEJA e a rediculariza internacionalmente, ao negar que Lula pretendia fugir para Itália...kkkkk

Não durou nem 24 horas a fictícia capa da revista Veja que noticia um suposto plano de fuga do ex-presidente Lula para a Itália, como asilado político. Em nota, a Embaixada do país europeu, comanda por Raffaele Trombetta, diz que informações são "inverídicas"; "Relativamente ao evento no Palácio do Planalto, a pessoa destacada na fotografia e sentada em uma das primeiras fileiras não é o Embaixador Trombetta, como pode-se constatar facilmente. O Embaixador Trombetta estava sentado, junto a todos os demais embaixadores, no espaço reservado ao corpo diplomático", diz a nota; Lula também rebateu à revista: "Não satisfeita em virar piada no Brasil, Veja resolveu passar vergonha em escala internacional. Fez uma reportagem de capa fantasiosa, para dizer o mínimo, e inventou que o ex-presidente Lula estaria planejando fugir para a Itália para evitar ser preso, com a ajuda da embaixada daquele país" (Fonte: Brasil 247)

Como tínhamos anunciado: eis aqui a nova farsa de Moro. Está brincando com o fogo

As planilhas da Odebrecht estavam com Moro há um mês. Ele não as vazou antes para permitir o fechamento de acordo entre o PMDB e o PSDB para o golpe final contra Dilma, A divulgação, na terça-feira 22 de março, das planilhas com mais de 200 políticos financiados pela Odebrecht, foi uma nova farsa do juiz Sérgio Moro para esconder o fracasso de um plano golpista que teve de ser abortado. Aos fatos:
1. Estas planilhas estavam em poder do juiz Moro há um mês. Elas foram obtidas no dia 22 de fevereiro, por ocasião da 23ª fase da Lava-Jato, denominada “Acarajé”;
 
2. Moro não as vazou antes para permitir o fechamento de acordo entre o PMDB e o PSDB para o golpe final de derrubada da Presidente Dilma. A divulgação dos nomes de políticos que estão na linha de frente do golpe naturalmente inviabilizaria a empreitada golpista;
 
3. com o crescimento do apoio popular ao governo e a reversão de vários abusos da Lava-Jato, o plano ficou comprometido, e então Moro ficou com a batata-quente na mão: a única lista que não tinha sido vazada, por ser justamente aquela que implica os generais do golpe;
 
4. Moro usou a blitz feita na Odebrecht no dia 21 de março para divulgar como novidade e confundir como descoberta da ação, as listas que na verdade já estavam em seu poder desde o dia 22 de fevereiro. O sigilo da lista, decretado de maneira surpreendente algumas horas depois, é apenas cortina de fumaça e diversionismo;
 
5. Se especula que, com o espalha-merda dos nomes de políticos, Moro tente favorecer uma nova saída golpista: salvam-se todos os políticos citados – muitos dos quais corruptos e envolvidos na corrupção da Petrobrás – às custas da expiação da inocente sobre a qual não pesa nenhuma acusação, que é a Presidente Dilma.
O condomínio jurídico-midiático-policial domina a iniciativa política no país. O sistema político brasileiro está esfarelado, virado de cabeça para baixo, e o país paralisado. Tanto o Poder Executivo como o Legislativo são coadjuvantes no xadrez político controlado pela força-tarefa da Operação Lava-Jato. Governo e Congresso estão de mãos atadas. Quando tentam agir, suas iniciativas são surpreendidas e neutralizadas por ardis jurídicos e policiais. A anulação da posse do ex-Presidente Lula na Casa Civil, que é parte desta realidade, interdita o esforço da Presidente Dilma de recompor a estabilidade política e institucional para recuperar o crescimento. O Brasil é refém de um jogo maquiavélico que assume características fascistas com a destruição do ordenamento jurídico que fere mortalmente o Estado Democrático de Direito.O juiz Sergio Moro é um incendiário, um personagem maligno determinado a destruir o país para concretizar sua obsessão justiceira de eliminar inimigos ideológicos.A continuidade dele à frente da Lava-Jato pode ser funcional à lógica golpista do condomínio jurídico-midiático-policial, mas é um fator de enorme instabilidade e crise que mergulha o país no caos e na violência. (Fonte> Carta Maior)

Aécio Neves, carta fora do baralho! Na lista da Odebrecht os fortes indícios de caixa 2 ou recebimento de propinas. As contas não batem 'ilibado' senador!

A empresa laranja da Odebrecht, a Leyroz, doou em 2010, R$ 19 milhões. PT, PMDB e PSDB receberam mais de 60% destes recursos e com divisão muita próxima 20% para cada a grosso modo. O Senador Aécio Neves alegou em sua defesa que as doações constantes na planilha vazada da Odebrecht eram todas legais. Só que não!

Puxando o fio da meada da denúncia feita pelo jornalista Fernando Brito no Tijolaço que a empresa que Aécio usa para se justificar na “lista marrom” é fachada de sonegador já preso , o senador tucano se enrola mais ainda se forem confrontados os dados com a sua prestação de contas da campanha de 2010. Não consta na prestação de contas do Senador Aécio Neves ao TSE a transferência do Diretório/Distrital/MG para o caixa da campanha referente a este valor.O diretório estadual/distrital transferiu para sua campanha entre 03/08/2010 e 30/10/2010 o total de R$ 3.232.351,65, sendo que R$ 2.064.954,28 vieram da conta ligada ao CNPJ 24.059.610/0001-29. Deste valor somente R$ 1.064.954,28 foram transferidos para a campanha do tucano, conforme dados do TSE abaixo, onde em amarelo são as doações correspondentes a período anterior ao depósito e em azul aquelas que poderiam corresponder ao valor depositado pela Leyroz Na prestação de contas de Aécio Neves os números não batem.Faltam quase R$ 600.000,00 para que este lançamento feito no TSE correspondesse minimamente ao fato de seu nome aparecer na planilha de propinas, caixa 2 ou doações legais da Odebrecht.Agora é preciso saber qual a efetiva relação da Leyroz com a Odebrecht. É empresa laranja ou pertence ao rol de empresas da construtora? Caso não haja vínculo institucional entre estas empresas ficaria comprovado o uso de dinheiro desviado da Petrobras em sua campanha, recebido pelo esquema de caixa 2 da construtora Odebrecht?Aí morreu o Neves. Deixa de ser ilibado senador, que esbraveja contra a presidenta Dilma, cujo nome não se encontra na planilha como o seu, para virar boi de piranha da lava jato.Essa mesma pesquisa pode ser realizada para todos os demais beneficiários, incluindo o senador José Serra. Quem quiser colaborar, é só seguir o roteiro explicado. (Fonte: GGN)

quinta-feira, 24 de março de 2016

Fernando Morais - 'Globo e família Marinho, inimigos do Brasil'

'O jornal nacional é inacreditável. qualquer papel higiênico sujo de cocô que chegue à redação do JN, e que contenha acusações ao Lula, à Dilma, ao PT e ao governo, é dado como verdade absoluta e escancarado nas manchetes. Como o listão da Odebrecht traz nomes de tucanos de farta plumagem - entre eles o José Serra, tratado como "o 333" - o Bonner disse que a ética recomendava esperar as comprovações, e não deu nenhum nome. Já está tudo na internet, mas o JN não deu. Depois as pessoas acham que estou radicalizando quando digo que a família Marinho e as organizações globo são inimigas do Brasil e assim devem ser tratadas. Repito: a família Marinho e as organizações globo são inimigas do Brasil e assim devem ser tratadas'. (Fonte - Fernando Morais, escritor)

Seminário internacional de Gilmar Mendes (PSDB/MT) em Portugal está sendo boicotado pelo presidente, o primeiro ministro e, agora, até pelo brasileiro Temer. Só havia golpistas e 'listados' da Odebrecht

O vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer, decidiu cancelar a viagem que faria a Portugal no início da próxima semana para participar do seminário promovido pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), de propriedade do ministro Gilmar Mendes, dos Supremo Tribunal Federal. O evento reunirá os principais líderes oposição que articulam o impeachment da presidente Dilma Rousseff, como os senadores tucanos Aécio Neves e José Serra. O jornal português Público destacou nesta quarta-feira que a presença da oposição está "assustando" os políticos locais. Tanto o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, quanto o ex-primeiro-ministro português Pedro Passos Coelho, que constavam como oradores do evento, desistiram de participar. O PMDB não ainda não tem consenso sobre deixar o governo. Uma ala do partido que resiste ao rompimento, liderada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tenta adiar a data da reunião do diretório da legenda para discutir o desembarque. A decisão de desistir da viagem foi anunciada após o Diário Oficial da União publicar nesta quinta-feira a exoneração de Henrique Pires, presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Ele foi indicado para a função justamente pelo vice-presidente. (Fonte - Brasil 247)

Lista Odebrecht - Citou Aécio? Bota sigilo, cara!

Diálogo de 19 de setembro de 2014, entre Marcelo Odebrecht e o presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Junior, trata de uma doação de R$ 15 milhões para um personagem identificado como "Mineirinho"; os recursos são viabilizados por Sergio Neves, diretor da construtora em Minas Gerais, preso nesta semana na Operação Xepa, para repasse a uma pessoa identificada como "Oswaldo"; ao que tudo indica, trata-se de Oswaldo Borges da Costa Filho, um dos personagens mais próximos ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi nomeado por ele presidente da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) e é um dos donos do jato usado pelo presidente nacional do PSDB para voar pelos céus do País; listão da Odebrecht, que mostra os repasses ao "Mineirinho", teve seu sigilo determinado pelo juiz Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato (Fonte: Brasil 247)

Moro faz como um ex-ministro de FHC...'O que é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde'

'.....O desinteresse do Ministério Público (pela lista da Odebrecht) confirmou-se nesta quarta-feira logo que começaram a ser divulgados nomes da oposição que figuram na lista da Odebrecht, tais como Aécio Neves, José Serra, Rodrigo Maia e Eduardo Cunha, para ficar só em quatro importantes lanceiros do impeachment.  Moro colocou o material sob sigilo e os procuradores praticamente descartaram a delação da Odebrecht. A sociedade  tem o direito de conhecer este “sistema ilegal e ilegítimo” de financiamento do conjunto de partidos que a representa.  Quando diz que não tem  “responsabilidade dominante”  por sua existência, a Odebrecht diz implicitamente que não o criou sozinha,  que  ele não nasceu agora, nos governos do PT, que ele envolve um conjunto de empresas e partidos, enfim, que este é o sistema político-eleitoral que temos, fomentador da corrupção.   A lista contém informações que remontam aos anos 1980.   Se o objetivo é passar o país a limpo, tal sistema precisa ser conhecido  para ser desmontado e substituído.  Moro, em seu já muito citado artigo sobre a Operação Mãos Limpas da Itália, refere-se  à necessidade de “deslegitimação” do sistema partidário que lá estava fortemente associado à corrupção. Já a Lava Jato parece querer deslegitimar apenas uma parte do sistema partidário,  composta pelo PT e partidos aliados.
A divulgação da lista iluminaria uma parte do porão. Mas a “colaboração definitiva”, expressão cunhada pela Odebrecht para indicar a disposição de seus dirigentes de falar tudo o que sabem, e certamente sobre todos, é fundamental para o completo desvelamento do esquema. Na colaboração eles não apenas citariam nomes mas apontariam mecanismos operacionais ainda não de todo conhecidos.   A parte ainda lúcida da sociedade, que não se deixou cegar pelo ódio, que mesmo não gostando do PT percebe a seletividade do processo, tem o direito de conhecer a lista e as revelações da Odebrecht. Depois do desgaste com as ilegalidades cometidas contra Lula, Dilma e outros políticos grampeados, a Lava Jato faria bem em afastar as evidências de que seu propósito não é uma faxina mas sim uma chacina política. (por Tereza Cruvinel)

Apesar de proibido pelo ministro do STF, Moro manda divulgar as planilhas de Odebrecht, e depois as coloca sob sigilo. Que é isso ?

A Operação Lava Jato encontrou documentos na residência do presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Junior, no Rio de Janeiro, com uma extensa relação de políticos associada a pagamentos da empreiteira. Não há nenhum indicativo que os repasses tenham sido irregulares, sem declaração à Receita, em doações oficiais, ou provenientes de caixa 2. Entretanto, a busca foi uma das ações da 23ª fase da Lava Jato, a Acarajé, que prendeu o casal de marqueteiros de campanhas petistas, João Santana e Monica Moura. Ambos atuaram nas campanhas de Lula em 2006 e de Dilma em 2010 e 2014. E, independentemente se legais ou ilegais, não há nenhuma menção aos dois petistas na planilha apreendida da Odebrecht. Por outro lado, há citações a políticos do PT, como o senador Lindbergh Farias (PT-RJ); do PMDB, como o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o governador do Rio Luiz Fernando Pezão; do PSDB, com a menção direta a José Serra (PSDB-SP) e nominalmente Aécio Neves (PSDB-MG). Além do nome direto do senador e candidato derrotado à campanha presidencial de 2014, referências como "Candidato Neves/MG" também são encontradas. (Fonte: GGN)
Por que Moro agiu de forma torpe e ilegal, mais uma vez? 

1. Porque estava proibido pelo ministro Teori do STF de não mais divulgar qualquer lista por estar sob sigilo a investigação. Ele, desrespeitando o ministro e o procurador geral Janot a divulgou dois dias antes de 'determinar o seu absoluto sigilo', ontem. Primeiro divulga e depois manda proibir quando já é de domínio público. 

2. Divulgou de forma inadequada, ou seja, sem esclarecer se os citados (mais de 200 políticos) recebiam de forma legal ou não, com a devida declaração à receita Federal...


3. Ao agir assim, Moro está dizendo que a operação Lava Jato é um trem descarrilado, que vai por conta, que está acima de de qualquer poder republicano, que ele está do lado dos fascistas da rua que querem fazer limpeza custe o que custar, mesmo que isso signifique desrespeitar direitos básicos do cidadão, a presunção de inocência, por exemplo, até se provar o contrário. 


4. Moro, com mais essa, dois dias após as determinações do ministro do STF não vai se livrar tão fácil de  algum tipo de medida disciplinar junto ao CNJ.

quarta-feira, 23 de março de 2016

O Brasil acordou...aliás sempre esteve, mas ocultado pela mídia golpista. Começou a virada?

De todos os cantos do Brasil, de todos os Faces, Twitters, Instagrams, whatsapps, passeatas, centros acadêmicos, sindicatos, botequins, de todas as classes, de todos os níveis de Educação, o gigante despertou: o gigante da Legalidade !O Golpe despertou o legalismo que estava sob uma suposta letargia, apatia, alienação do brasileiro !No suposto apolitismo dos que se beneficiaram com os programas sociais e pareciam tucanos !Mentira !Eles estavam vivos e ninguém os via, porque na Globo, como se sabe, o importante não é o que ela divulga, mas o que ela NÃO divulga !Havia uma outra falácia: o brasileiro não tem memória !Tem, sim !Agora se sabe !
Tem a memória da resistência heroica da rede da Legalidade de 1961, do Golpe hediondo de 1964, da eleição revolucionária do Lula, da eleição da Dilma e da tentativa de sequestrar a eleição no dia seguinte à vitória consagradora !Tem memória !E sabe de que lado está o seu interesse !O interesse nacional !E o interesse de classe.Porque os Golpistas querem manter seus privilégios – as regalias do 1% e seus dóceis escribas.Os golpistas descobriram, repentinamente, depois da prisão do Lula e a divulgação criminosa dos grampos da Dilma, que o brasileiro está disposto a sair das redes sociais e ir para as ruas - e para as trincheiras, se for preciso !Para defender a Legalidade !E esse movimento é maior do que o PT.E maior do que a Dilma e o Lula !De repente, se ouve, na voz rouca das redes sociais, esse grito libertador: não vai ter Golpe !E chega às ruas.Onde as luzes se acenderam !

Paulo Henrique Amorim

terça-feira, 22 de março de 2016

Juristas de renome se reunem no Planalto e se manifestam contrários a impeachment de Dilma por não existir crime de responsabilidade!

Hoje (terça-feira, 22), diversos juristas se reuniram no Palácio do Planalto em defesa da democracia. Nos discursos, apoios com suporte nas contentações com bases legais contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff e sobre os abusos de autoridade do judiciário na Operação Lava Jato. Em voz de consenso entende-se que o processo de impeachment, que corre na Câmara dos Deputados, quer imputar crime de responsabilidade à presidente por ter cumprido suas obrigações para com os programas sociais. “Crime seria inobservar e deixar em estado de carência os direitos sociais. Se essas operações fossem em nome de grandes grupos econômicos, provavelmente não haveria nenhuma discussão sobre crime de responsabilidade”, disse a professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Mariah Brochado. “As chamadas pedaladas fiscais não podem configurar elemento de impeachment. Aquilo que ocorria no governo da presidenta Dilma você encontra em governos anteriores. Houve situações com as mesmas características no governo de Fernando Henrique Cardoso”, explicou o doutor Marcelo Neves, professor titular da Universidade de Brasília (UnB). Os juristas criticaram duramente o papel exercido pelo juiz de primeira instância Sérgio Moro, que atropela princípios legais como o amplo direito de defesa, a presunção de inocência e o sigilo dos investigados. (Fonte: GGN)

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, determinou na noite desta terça-feira (22) que o juiz federal Sérgio Moro envie para o STF as investigações da Operação Lava Jato que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, determinou na noite desta terça-feira (22) que o juiz federal Sérgio Moro envie para o STF as investigações da Operação Lava Jato que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a decisão, as investigações sobre Lula saem da alçada de Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal. A determinação de Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo, não derruba decisão do ministro Gilmar Mendes, da última sexta (18), que suspendeu a nomeação de Lula do cargo de ministro da Casa Civil. Mas inviabiliza outra determinação de Gilmar Mendes que, na mesma decisão, havia determinado que as investigações sobre Lula ficariam com Moro. Na decisão, o ministro Teori Zavascki atende a um pedido do governo, que apontou irregularidade na divulgação de conversas telefônicas entre Lula e a presidente Dilma Rousseff.  No mesmo despacho, Zavascki decretou novamente o sigilo sobre as interceptações. No prazo de 10 dias, Moro deverá prestar informações à Corte sobre a retirada do segredo de Justiça das investigações, por conta do envolvimento de autoridades com foro privilegiado, como ministros e parlamentares. (Fonte: GGN)

E agora, todo-poderoso (ou absolutista, como diria Gilmar Mendes) Moro? Faça o seu dever dentro da lei e julgue com impessoalidade e imparcialidade, sem fazer dobradinha com a Globo, e deixe o MPF investigar todo tipo de corrupto, inclusive os seus amigos! 

Até que enfim Procurador Geral da República assume seu papel e coloca os pinguinhos nos 'is'

Em um comunicado ao seu exército, com o título “União e Serenidade”, pela primeira vez viu-se de forma explícita o exercício da responsabilidade institucional sendo praticado por quem comanda um dos poderes de fato da República:
"Não podemos permitir que as paixões das ruas encontrem guarida entre as nossas hostes. Somos Ministério Público. A sociedade favoreceu-nos, na Constituição, com as prerrogativas necessárias para nos mantermos alheios aos interesses da política partidária e até para a defendermos de seus desatinos em certas ocasiões. Se não compreendermos isso, estaremos não só insuflando os sentimentos desordenados que fermentam as paixões do povo, como também traindo a nossa missão e a nossa própria essência". Disse mais. 'Que os procuradores evitassem o personalismo e o messianismo e que a Lava Jato é importante e necessária, “mas não pode ser vista como solução dos problemas do Brasil”. Conclamo todos os membros do Ministério Público ao cumprimento dos seus deveres para com o país. Devemos dar combate incessante às corrupção, seja onde for e doa a quem doer, mas há de ser preservar sempre as instituições. A Lava Jato certamente não salvará o Brasil, até porque se tivéssemos essa pretensão, já teríamos falhado antes mesmo de começar”. Finalmente, pede a paz geral, humildade e sabedoria, lembrando os grandes estadistas da história da humanidade, Abraham Lincoln, Nelson Mandela e Winston Churcill. Segundo ele, os três enfrentaram divisões, radicalizações e combates sangrentos, mas apostaram na pacificação da sociedade e hoje servem de parâmetros no processo civilizatório”. (Fonte: GGN)

INCRÍVEL! OLHEM O QUE GILMAR MENDES DIZIA DE MORO EM 2010 - 'Irroga-se de autoridade ímpar, absolutista, acima da própria Justiça, conduzindo o processo ao seu livre arbítrio, bradando sua independência funcional'! Acredite, é fala de Gilmar Mendes

Olhem o que Gilmar Mendes em 2010 dizia a respeito de Moro....antes que este se tornasse o paladino do Golpe! Após análise do processo encaminhado por Moro,  Gilmar Mende faz suas considerações....

"questiona-se neste writ (habeas corpus) a atuação de SÉRGIO FERNANDO MORO, Juiz Federal titular da 2ª Vara Federal Criminal de Curitiba PR, na condução do processo n. 2004.70.00.012219-8, processo no qual é imputada ao paciente a prática de crimes contra o sistema financeiro nacional, crimes tipificados na Lei n. 7.492/86.”(…) ......Incomum porque não me parece razoável admitir que, em causas que versem sobre crimes não violentos, por mais graves e repugnantes que sejam, se justifiquem repetidos decretos de prisão, salvo, evidentemente, circunstâncias extraordinárias, pois reiteradamente esta Corte tem assentado o caráter excepcional da prisão antecipada: “A prisão preventiva não pode – e não deve – ser utilizada, pelo Poder Público, como instrumento de punição antecipada daquele a quem se imputou a prática do delito, pois, no sistema jurídico brasileiro, fundado em bases democráticas, prevalece o princípio da liberdade, incompatível com punições em processo e inconciliável com condenações sem defesa prévia” (HC 93.883, rel. Min. Celso de Mello). 

......Já tive a oportunidade de me manifestar acerca de situações em que se vislumbra resistência ou inconformismo do magistrado, quando contrariado por uma decisão de instância superior. Em atuação de inequívoco desserviço e desrespeito ao sistema jurisdicional e ao Estado de Direito, o juiz irroga-se de autoridade ímpar, absolutista, acima da própria Justiça, conduzindo o processo ao seu livre arbítrio, bradando sua independência funcional.
 
Destaco, ainda, o seguinte excerto da lavra do Min. Eros Grau: “(…) a independência do juiz criminal impõe sua cabal desvinculação da atividade investigatória e do combate ativo do crime, na teoria e na prática. O resultado dessa perversa vinculação não tarda a mostrar-se, a partir dela, a pretexto de implantar-se a ordem, instalando-se pura anarquia. Dada a suposta violação da lei, nenhuma outra lei poderia ser invocada para regrar o comportamento do Estado na repressão dessa violação. Contra ‘bandidos’ o Estado e seus agentes atuam como se bandidos fossem, à margem da lei, fazendo mossa da Constituição. E tudo com a participação do juiz, ante a crença generalizada de que qualquer violência é legítima se praticada em decorrência de uma ordem judicial. Juízes que se pretendem versados na teoria e na prática do combate ao crime, juízes que arrogam a si a responsabilidade por operações policiais transformam a Constituição em um punhado de palavras bonitas rabiscadas em um pedaço de papel sem utilidade prática, como diz Ferrajoli. Ou em papel pintado com tinta; uma coisa que está indistinta a distinção entre nada e coisa nenhuma, qual nos versos de Fernando Pessoa”.
 
Penso que não pode ser diferente o papel desta Corte e de nós juízes, pois é inaceitável, sob qualquer fundamento ou crença, tergiversar com o Estado de Direito, com a liberdade do cidadão e com os postulados do devido processo legal. Como já se disse: “decidir com isenção, não dar abrigo ao ódio, não decidir com facciosidade, não ser tendencioso, superar as próprias paixões, julgar com humildade, ponderação e sabedoria, são virtudes essenciais ao magistrado” (Júlio Fabbrini Mirabete, Processo Penal, Atlas, 2000, p. 326). E, adiante, o reitera: Eu estou pedindo que se encaminhe à Corregedoria Regional da Justiça Federal da 4ª Região e à Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça....Esses são fatos gravíssimos. Por exemplo, monitoramento de advogados'.
 
Ou seja, Gilmar Mendes pede punição a Moro por monitorar advogados, o que aliás fez com o advogado de Lula. O que dirá, então,  monitorar a Presidenta da República?Se Gilmar Mendes não mudasse de discurso conforme a qualidade do freguês eu não teria dúvidas de recomendá-lo como advogado a Lula. Nunca antes, na história deste país, alguém traçou tão bem um perfil de Sérgio Moro. Pena que não tenha um jornaleco destes que se acham imenso para escrever sobre isso e perguntar ao Dr. Mendes se alguém mudou, ou ele ou Sérgio Moro. PS. Quem, como eu, está tão de boca aberta que acha que não pode ser verdade, o acórdão do HC 95518 / PR está todinho aqui para você conferir.
(FONTE: O TIJOLAÇO)

E SE DILMA............por Francisco Costa

1 - E se Dilma tivesse 22 processos por corrupção, como Eduardo Cunha (PMDB)?
2 - E se Dilma tivesse 18 processos por corrupção, como José Serra (PSDB)?
3 - E se Dilma colocasse sob sigilo, por 25 anos, as contabilidades da Petrobras, Banco do Brasil e BNDES, como Geraldo Alckmin (PSDB) colocou as do Sistema Ferroviário paulista, das Sabesp e da Polícia Militar, após se iniciarem investigações da Polícia Federal, apontando desvios de muitos milhões?
4 - E se Dilma tivesse comprado um apartamento no bairro mais nobre de Paris e, dividindo-se o valor do imóvel pelos seus rendimentos, se constatasse que ela teria que ter presidido este país por quase trezentos anos para tê-lo comprado, caso de FHC (PSDB)?
 

5 - E se a filha da Dilma tivesse tido um único emprego, de assessora da mãe, e a revista Forbes a colocasse como detentora de um das maiores fortunas brasileiras, como no caso do Serra(PSDB) e sua filhinha?
6 - E se Dilma tivesse dado dois Habeas Corpus, em menos de 48 horas, a um banqueiro que lesou o sistema financeiro nacional, para que ele fugisse do país; desse um Habeas Corpus a um médico que dopava a suas clientes e as estuprava (foram 37 as acusadoras), para que ele fugisse para o Líbano; se fizesse uso sistemático de aviões do senador cassado, por corrupção, Demóstenes Torres (DEM); se tivesse votado contra a Lei da Ficha Limpa por entender que tornar inelegível um ladrão é uma “atitude nazi-fascista” (sic), tendo a família envolvida em grilagem de terras indígenas, como Gilmar Mendes (Ministro do STF)?
 

7 - E se Dilma tivesse sido denunciada seis vezes, por seis delatores diferentes, na operação Lava Jato, e fossem encontradas quatro contas suas, secretas, na Suíça, alimentadas por 23 outras contas, em paraísos fiscais, e o dinheiro tivesse sido bloqueado pelo Ministério público suíço, por entendê-lo fruto de fonte escusa, e tivesse mandado toda a documentação para o Brasil, com a assinatura dela, como aconteceu com Eduardo Cunha (PMDB)?
8 - E se Dilma tivesse vendido uma estatal, avaliada em mais de 100 bilhões, por apenas 3,6 bilhões, como FHC (PSDB) fez com a Cia Vale do Rio Doce?
9 - E se Dilma tivesse construído dois aeroportos, com dinheiro público, em fazendas da família, como fez Aécio Neves (PSDB)?
10 - E se Dilma tivesse sido manchete de capa no New York Times, por suspeição de narcotráfico internacional, gerando diversas reportagens na televisão norte americana e agentes do DEA (Departamento Anti Drogas dos EUA) tivessem vindo ao Brasil para investigá-la e um helicóptero com quase meia tonelada de pasta de cocaína fosse apreendido em uma fazenda de um amigo pessoal e sócio dela como ocorreu com Aécio Neves (PSDB)?
11 - E se Dilma estivesse na lista de Furnas, junto com FHC, Geraldo Alckmin, José Serra, Aécio Neves (todos do PSDB...) entre outros?
12 - E se Dilma estivesse acusada de receber propinas da Petrobrás, como Aloysio Nunes (PSDB)?
13 - E se Dilma estivesse sendo processada no STF, por ter recebido propinas da empreiteira OAS e ter achacado o Detran do seu estado, em 1 milhão de reais, como fez Agripino Maia (DEM)?
14 - E se Dilma tivesse sido denunciada como beneficiária do contraventor Cachoeirinha, além de estar sendo processada, por exploração de trabalho escravo, em sua fazenda, como Ronaldo Caiado (DEM)?
15 - E se Dilma estivesse sendo investigada na Operação Zelotes, por ter sonegado 1,8 milhão de reais e corrompido funcionários públicos, para que essa dívida sumisse do sistema da Receita Federal, como Nardes (Conselheiro do TCU, ligado ao PSDB)?
 

16 - E se a filha de Dilma fosse assessora do presidente da CPI da Petrobrás e lobista junto a Nardes, um conselheiro do TCU, e tivesse uma conta secreta no HSBC suíço, por onde passaram milhões de dólares, como Daniele Cunha, a filha de Eduardo Cunha (PMDB)?
17 - E se Dilma tivesse sido presa em 2004, por fraude em licitação de grandes obras, no Amapá, e tivesse sido condenada por corrupção, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, como Flexa Ribeiro (PSDB)?
18 - E se Dilma, quando prefeita de Belo Horizonte , tivesse sumido com 166 milhões das obras do Metrô, como Antônio Imbassay (PSDB)?
19 - E se Dilma tivesse sido governadora e, como tal, cassada, por conta de compra de votos na campanha eleitoral, corrupção e caixa dois, como Cássio Cunha Lima (PSDB)?
 

20 - E se Dilma, em sociedade com Mário Covas (PSDB) tivesse comprado uma enorme fazenda no município mineiro de Buritis, em pleno mandato, e recebesse um aeroporto de presente, construído gratuitamente, de uma empreiteira, constatando-se depois que foi essa empreiteira a que mais ganhou licitações no governo FHC (PSDB), sócio de Covas?
21 - E se Dilma declarasse à Receita Federal e ao TRE ter um patrimônio de 1,5 milhão e a sua filha entrasse na justiça, reclamando os seus direitos sobre 16 milhões, só parte do seu patrimônio, como aconteceu com Álvaro Dias (PSDB)?
22 - E se Dilma estivesse sendo acusada de ter recebido 250 mil de uma empreiteira, na Operação Lava Jato, como Carlos Sampaio (PSDB)?
23 - E se Dilma fosse proprietária da maior rede de televisão do país, devendo quase um bilhão de impostos e mais dois bilhões no sistema financeiro, e tivesse o compromisso de proteger corruptos e derrubar a presidente, em troca do perdão da dívida com o fisco e financiamento do BNDES, para quitar as dívidas da empresa, como ocorreu no passado, caso dos irmãos Marinho, proprietários da Rede Globo de Televisão?
 

Certamente Dilma, investigada noite e dia, em todas as instâncias, sem um indiciamento, sem sequer evidências de crimes, no dizer do promotor da Lava Jato e de um dos advogados dos réus, “uma mulher honrada”, não estaria com os citados pedindo o seu impeachment.O seu crime? Chegou o dia de pagar os carentes do Bolsa família e o tesouro não tinha dinheiro. A Caixa Econômica Federal pagou e recebeu três dias depois. Isto é pedalada e por isso todos os citados acima a querem fora do governo.
Porque é desonesta ou porque é um risco para os desonestos?
Para apressar a tramitação dos processos em curso ou para arquivá-los?"

 

Esse texto foi lido ontem no Congresso.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Ciro Gomes ' Sindicato de ladrões (PMDB/PSDB) está se alinhando para aprovar processo de impeachment de Dilma'

O ex-ministro do governo Lula e presidenciável pelo PDT, Ciro Gomes, voltou a classificar como golpe o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ciro chamou de "sindicato de ladrões" os líderes do PSDB e PMDB que estão se alinhando para garantir a aprovação do processo na Câmara. "O sindicato de ladrões agora é uma coalizão PMDB/PSDB, acertada em jantares em Brasília. Com detalhes de como vão repartir o governo, como o Michel Temer tem que assumir anunciando que não é candidato à reeleição. Como vão desarmar a bomba da Lava Jato, porque começou a sair do controle. Porque os políticos começaram a ver que pode sobrar para o lado deles. Isso é o que tá apalavrado, num jantar em Brasília, pelos cleptocratas do Brasil", disparou, em entrevista ao jornal O Dia. Ciro disse ainda que foi um erro a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil. "Ainda que não seja, parecerá que o Lula estava querendo fugir de um juiz 'severo' (entre aspas, frisa Ciro) para presumindo impunidade se abrigar na jurisdição do Supremo. Tudo isso foi agravado pelas gravações divulgadas. E o Supremo tem se comportado muito bem, salvo um ou outro ministro. Não vamos esquecer que o Tribunal prendeu a cúpula do PT inteira", afirmou. Ciro Gomes criticou ainda a estratégia da oposição em abandonar o processo de cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Se o TSE cassar a chapa, tem eleições gerais. E aí vem alguém. Acho que eles estavam com medo da Marina. Por isso, resolveram restaurar a tese do impeachment. Não estão vendo que é um golpe no país?", afirmou (Fonte: Brasil 247)

Em tempo: hoje prenderam em Portugal mais um ex-diretor da Petrobrás, apadrinhado de Cunha e Temer! 

Golpe NUNCA MAIS - Curtos e grossos -1 -


O bispo Dom Ailton Menegussi, da Diocese de Cratéus (CE)

Ele disse que a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) não aceita que "partidos políticos se aproveitem a crise para dar golpe no País". "Não vamos apoiar a troca de governo, de pessoas interesseiras. Tem muita gente pousando de santinho, mas nunca pensou em pobre. Fazem discurso bonito porque querem poder, e a CNBB não concorda", disse ele para religiosos em Tauá, no Sertão cearense. "Que sejam punidos políticos de todos os lados porque sabemos que têm um monte de processos de outros políticos e que são engavetados. Mas quando se trata de governo que nasceu dos pobres, esse é criminoso. Nós não pensamos assim". Na avaliação do bispo, a Justiça "está tratando criminosos antes de provar as coisas". "Uma vez provadas, que se punam os culpados. Agora os culpados não é só desse partido ou só daquele. Não sejamos bobos", afirmou. "Queremos que o País seja respeitado, que os cidadãos seja respeitados".



 Leonel Moura -artista plástico, português

Em análise publicada no site português Jornal de Negócios, o artista plástico Leonel Moura analisa a crise política brasileira, afirmando que o país está a beira de uma guerra civil. Para ele, o maior argumento da campanha contra a presidente Dilma, o PT e o ex-presidente Lula, a corrupção, não passa de uma desculpa, já que a corrupção no Brasil afetando todo o campo político, sem exceção.Ele também argumenta que a corrupção no Brasil "muito provavelmente" não é maior do que em outros países, já que ele é um "mecanismo essencial da dinâmica capitalista". Para ele, o que se passa no Brasil é política, "pura, dura e suja", afirmando que a direita, após sucessivas derrotas eleitorais, tenta voltar ao poder o mais rápido possível.

Golpe NUNCA MAIS - Curtos e grossos - 2 -

Celso de Mello, ministro do STF

Sul21: Algumas decisões do juiz Sérgio Moro vêm sendo objeto de polêmica, como esta mais recente das interceptações telefônicas envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff. Como o senhor avalia estas decisões? 
Marco Aurélio Mello: Ele não é o único juiz do país e deve atuar como todo juiz. Agora, houve essa divulgação por terceiros de sigilo telefônico. Isso é crime, está na lei. Ele simplesmente deixou de lado a lei. Isso está escancarado e foi objeto, inclusive, de reportagem no exterior. Não se avança culturalmente, atropelando a ordem jurídica, principalmente a constitucional. O avanço pressupõe a observância irrestrita do que está escrito na lei de regência da matéria. Dizer que interessa ao público em geral conhecer o teor de gravações sigilosas não se sustenta. O público também está submetido à legislação.


El País, David Alandete,

Em artigo publicado no último sábado, o diretor adjunto do jornal espanhol El País, David Alandete, critica os "juízes justiceiros" do Brasil, questionado qual Justiça irá decidir sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: a que presume a inocência dos acusados ou a que atende ao clamor das ruas.Ele diz que Sergio Moro, "heroi das manifestações contra o Partido dos Trabalhadores", cita em seus autos o caso Watergate, ocorrido no governo Richard Nixon, nos EUA. Comentando sobre os grampos nas conversas entre a presidente Dilma e o ex-presidente Lula, Alendente comenta que Moro esquece que, no Watergate, quem gravou seus adversários não foi um juiz, mas o próprio presidente Nixon. Também fala sobre as decisões judiciais contrárias à posse de Lula como ministro. 

sábado, 19 de março de 2016

Em audio de conversa deputado golpista revela que impeachment tem muitos patrocinadores

O deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP), um dos maiores aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e defensor árduo do golpe contra a presidente Dilma Rousseff, foi flagrado expondo como será a campanha para financiar o golpe. Em áudio de conversa divulgada na internet, Paulinho explica que tem muita para financiar o impeachment e deixa claro a força de Cunha na tramitação do golpe. "O impeachment só está acontecendo por causa do Eduardo Cunha. Porque a nossa oposição é muito ruim", afirmou Paulinho. "Essa oposição me deu mais trabalho do que o governo", completou. Paulinho da Força conta na conversa a disposição de se criar um comitê nacional pelo impeachment da presidente Dilma. "Vamos juntar a sociedade civil, partidos políticos, e criar um comitê nacional do impeachment. Tem muita gente para financiar o impeachment", afirma, explicando que o recurso seria utilizado em material de campanha do golpe, como adesivos, cartazes, botons e outros itens de divulgação. O áudio vazado termina com Paulinho confiante: "Eu acho que até dia 5, dia 10 de abril a Dilma está fora". (Fonte: Brasil 247)

O Aecim também já é carta fora do baralho. Foi usado para atiçar, mas agora, com tanta denúncias foi descarregado por Veja e Época' . Eles apostam no Temer. Eles esquecem que as regras do rito foram definidas pelo STF e não vai ser fácil. A última palavra será para o senado cuja maioria é do governo atual. 

SEMANA SANTA - Jesus entra em Jerusalém, não se esconde de seus algozes, e nem renega a sua compaixão pelos pequenos

Existem momentos na nossa vida em que quando o mundo se faz de surdo e se recusa a ouvir o  nosso grito é preciso dar voz às pedras para que 'elas gritem' por nós, como nos lembra Abacuc. Existem circunstâncias na nossa vida em que temos que decidir de que lado estamos. Não dá para  ficar eternamente no anonimato. Ou nos cômodos esconderijos do 'equilíbrio e da sensata ponderação'. Muitas vezes tal atitude manifesta somente o nosso egoísmo, a nossa covardia e o desejo de preservação. Já Jesus nos lembrava que quem quer  salvar a sua vida vai perdê-la! O risco e a coragem fazem parte daquelas pessoas  que querem emitir sinais de algo alternativo, e oferecer testemunhos significativos. Que querem fazer a diferença e dar sentido à sua vida. É o que Jesus tentou fazer. Inicia-se, com o Domingo de Ramos a semana que nos faz imergir na paixão, resistência, morte e vida ressurgida de Jesus e da humanidade. Um itinerário comum aos humanos, mesmo para aqueles que têm uma ‘morte natural’, e não violenta, como a de Jesus.  Somos convidados a nos identificar e a nos indignar com a dor de Maria e das mulheres, diante do cinismo dos sumos sacerdotes, juízes corruptos do sinédrio de ontem e de hoje, e dos policiais federais romanos de ontem, e de hoje. Não podemos esquecer os crucificadores de ontem e de hoje. Não podemos inibir os nossos sentimentos de indignação e angústia que querem aflorar. Não podemos deixar de reconhecer que tudo o que produz sofrimento, dor, humilhação, injustiça é algo detestável e condenável, mesmo que isso possa parecer expressão de rancor, raiva, intolerância.  Sentir tudo isso não significará que iremos reproduzir nos outros aquilo que detestamos e condenamos.  

Sentir indignação não significa deixar-se vencer por sentimentos de vingança ou de agressão. A cegueira, o ódio e a indiferença do coração é que não podem tomar de conta da nossa alma nessa semana santa! Queremos, como Jesus, ter a coragem de tomar aquelas decisões que nos tornam 'homens e mulheres maduros na fé', que se expõem, e não fogem diante da perspectiva da cruz e da perseguição. Reconhecermos que o modelo a ser seguido não é aquele que o sinédrio ou o palácio de Pilatos e seus meios de comunicação querem nos impor, e sim, o testemunho de um mestre da Galileia que cavalga um....jumento e despreza os cavalos brancos dos generais de ontem e de hoje. Que é reconhecido pelo seu povo por ter servido, protegido e assistido os doentes e os excluídos de norte a sul. Que não tem medo de encarar seus algozes e que com o seu silêncio eloquente os desestabiliza. Que não perde a fé no Pai, mesmo quando 'Ele, o Pai' silencia escandalosamente, e parece não ouvir o grito de dor do seu filho amado.  Que não usemos ideologicamente o símbolo da cruz para conformar os crucificados e sofredores, livrando, assim, os crucificadores de hoje de suas responsabilidades! Que não tenhamos medo de sentir a angústia do silêncio de Deus. É a nossa natural reação psicológica diante da nossa imensa vontade de viver.Que nunca possamos pensar que o Deus de Jesus Cristo nos abandonou mesmo quando 'perdemos a a nossa vida biológica'. O Deus de Jesus continua percorrendo conosco os calvários de hoje, e nos ajudando como tantos ignotos Cireneus a carregar a nossa pesada ou leve cruz de todos os dias! Uma santa semana a todos!

Impeachment da presidente Dilma Rousseff é jogo de cartas marcadas. Relator é homem de confiança do 'ilibado' Cunha. Já pensou?

Na reunião de líderes de partidos que em que foi definido o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) como relator do processo de  impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado foi obrigado a se comprometer em dar relatório em favor da saída da presidente. Segundo a coluna Painel, da Folha, os líderes da oposição deixaram o jantar na residência oficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convictos de que o parecer de Arantes recomendará a cassação da petista. "O futuro do país foi forjado naquela noite", disse um dos presentes. A oposição quis emplacar Rodrigo Maia (DEM-RJ), questionando se Jovair Arantes manteria o acordo, mas saiu convencida. Interlocutores do petebista dizem, entretanto, que ele não tem compromisso nem com o governo, nem com a oposição. Líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes é conhecido por defender os interesses de Eduardo Cunha na Casa. Ele patrocinou a troca de um deputado que votou contra o peemedebista e afirma que Cunha, réu no processo do petrolão, tem condições de permanecer no cargo até que a Justiça dê uma palavra definitiva sobre o caso. (Fonte: Painel da Folha, 18/03)

Comentário do blogueiro - Era evidente que isso ia acontecer. Nada de novo. Trata-se agora, de ver se o governo consegue 171 deputados para impedir a cassação sendo que a comissão pedirá fatalmente a saída da Dilma. Agora, a Globo,  - que como Moro pedia 'ouvir a voz  da rua' - diante das manifestações pró-Dilma-democracia, não pedem mais de ouvir a voz da rua, e sim a do Congresso, ou seja, da comissão do impeachment favorável à saída da petista. Engraçado se não fosse trágico. 

Ministro do STF e Ministro da Justiça colocam pinguinhos nos 'is'



O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki disse em visita a Ribeirão Preto (SP) nesta sexta (18) que o poder judiciário deve agir com serenidade, prudência e discrição, e que o papel dos juízes "é o de resolver conflitos, não é o de criar conflitos"; mesmo sem citar o nome do juiz Sérgio Moro ou fazer menção aos fatos recentes envolvendo a Operação Lava Jato, afirmou em discurso que “os juízes não são protagonistas” e não cabe a eles resolverem crises políticas ou econômicas

"O próprio uso da delação premiada tem pressupostos. Se houver dúvida sobre essa voluntariedade, não vale. Na medida em que decretamos prisão preventiva ou temporária em relação a suspeitos para que venham a delatar, essa voluntariedade pode ser colocada em dúvida. Porque estamos em situação muito próxima de extorsão. Não quero nem falar em tortura. Mas no mínimo é extorsão de declaração. Se a gente tolera que o grandalhão vai para cadeia enquanto não resolve abrir a boca, então o pequeno pode ir para o pau de arara", disse o novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão; ele afirmou ainda que, se houver vazamentos, ele troca toda a equipe da Polícia Federal. Embora pareça, no reconhecimento de sua decisão de que  o algoz de Lula deva ser o juiz de 1a. instância do Paraná.' (Ministro da Justiça, Eugênio Aragão)