segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Delírio coletivo: os Bolsonaros estão soltos...salve-se quem puder!

Em 64, o inimigo se impôs. Agora, elegemos ele de boa vontade, espumando de ódio e rindo ao mesmo tempo, como uma psicose coletiva. A sombra se agigantou e invadiu a psique coletiva, sem freio de ego, sem freio de ética. Quem conhece sabe a força física de um psicótico em surto. Precisam de várias pessoas para conter. É uma força absurda. Em nível macro, é o que está acontecendo.

Por que NENHUM argumento quebra a idealização, a idolatria por Bolsonaro?

Simples. Porque ele é literalmente o representante do povo. Ele deu voz ao povo. Ele é o ícone que botou a cara no sol e onde todos os bolsonaros puderam se ancorar e se sentir livres para quebrar as porteiras do freio social, da ética e do equilíbrio, colocando todos os seus monstros para fora, puderam sair do armário com legitimidade e segurança. E com muita força. Muita violência. Assim como um psicótico em surto.

O maior perigo desses tempos nem é o Bolsonaro em si. São os bolsonaros soltos pelas ruas, no trânsito, nos locais de trabalho, nas casas, nas vizinhanças, nas igrejas. São esses bolsonaros que vão exterminar os civis do sexo feminino, os civis não cristãos, os civis de baixa renda, os civis que não obedecem à heteronormatividade e os civis descendentes da escravidão. É uma ditadura às avessas. É uma ditadura que vem das ruas. Dessa vez não é de cima pra baixo. É de baixo pra cima. Os bolsonaros saíram à luz do dia para impor uma nova (antiga) ordem, elegendo o seu maior representante, que teve a audácia de colocar a cara no sol, porque sabia que estava em consonância com o coletivo. Ele apareceu com segurança e tranquilidade. Porque o trabalho e o esforço não é dele. É do povo. Ele não precisa sequer fazer discurso, debater, argumentar. Porque não é disso que se trata. Não é isso que determina a sua eleição.

Por isso, mesmo com todos os FATOS apresentados, com todos os argumentos estatísticos e intelectuais, não haverá meios de mudar essa realidade em curso, que vai se concretizar. Um dos critérios para se identificar um delírio dentro de um quadro psicótico, é a grande resistência aos dados de realidade. O delírio não cede à realidade. Ele permanece obstinado e na certeza da sua verdade. A pobreza de discurso, o rebaixamento da cognição também são sintomáticos.

(Por Eni Gonçalves de Fraga)


CLAMOROSO: BOLSONARO BAIXA O ATO INSTITUCIONAL Nº 17

O Presidente da República Federativa do Brasil, ouvido o povo brasileiro pelas redes sociais, e considerando que é preciso acabar com essa bagunça que está aí, deixada pelo Partido dos Trabalhadores, resolve editar o seguinte:

1. O Brasil será transformado em um grande país porque esse é o destino nacional. Caberá principalmente ao Presidente da República definir as ferramentas adequadas para a transformação e os parâmetros de definição de um grande país, da forma que seu intelecto julgar conveniente.

2. Em nome do progresso e no interesse de preservar o patrimônio dos latifundiários brasileiros, cujos antepassados se esforçaram para explorar a terra e promover a ordem, estão proibidas novas demarcações de terras indígenas.

3. O Presidente da República está convencido de que os quilombolas estão obesos, não servem nem para procriar e precisam mudar seu estilo de vida, portanto, estão suspensas todas as homologações de comunidades quilombolas em andamento. Os quilombos já existentes devem comprovar periodicamente que seus habitantes estão dentro do peso ideal.

4. Cada centímetro de terra do território brasileiro está sujeito à exploração de madeireiros, agricultores, caçadores e mineradores, ainda que impliquem em desmatamento e poluição, desde que violações à Constituição permaneçam longe do conhecimento público.

5. A fim de superar a seca no Nordeste desenvolvendo a agricultura da região com tecnologias inspiradas na experiência israelense, o Presidente da República determina que a embaixada brasileira seja transferida para Jerusalém. A aproximação diplomática com Israel também facilitará o aprendizado de técnicas eficientes de opressão.

6. Negros e favelados portando fuzis, furadeiras e guarda-chuvas serão abatidos. Diante da escalada da violência, é melhor atirar e perguntar depois. Se alguém tiver que morrer, por engano ou não, que morra do lado certo, o pobre. Qualquer reivindicação contrária será julgada como vitimismo ou palhaçada.

7. Fica estabelecido que protestar contra a pobreza e pedir vantagens, como cotas raciais, não contribui para o desenvolvimento. Na verdade, os programas de assistência social prejudicam o crescimento do país. O Brasil pode ser desigual, contudo, é preciso trabalhar. A questão da geração de empregos será revista posteriormente.

8. Está assegurado o direito de circulação de homossexuais em território nacional, desde que não tentem criar nas escolas programas contra a homofobia, popularmente conhecidos como “kit gay”. Aprender que a diversidade sexual deve ser respeitada pode despertar o interesse infantil sobre o homossexualismo e pessoas de bem não desejam tal influência.

9. As redes sociais continuam sendo o canal oficial de comunicação entre o Presidente da República e a população, pois são veículos que não favorecem o debate sadio e onde notícias falsas se espalham com mais facilidade. Deve continuar a construção de narrativas que escondam as verdadeiras vítimas da violência e da pobreza, o negro e o índio.

10. Jornais e revistas estão proibidos de publicar notícias que manchem a imagem do Presidente da República e dos seus filhos. Caso descumpram esse artigo, tais notícias serão consideradas falsas.

11. O presente Ato Institucional entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário.

(Mario Lima Jr)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Simplesmente....NATAL

Às vezes precisamos passar pela escuridão da vida para valorizar os que nos seguram pela mão e, pacientemente, nos conduzem através dela, até contemplarmos a LUZ! 

Às vezes precisamos saborear o pão amargo da humilhação para apreciar quantos doam seu tempo e sua coragem para defender a nossa LIBERDADE E DIGNIDADE.

Às vezes precisamos sentir a fragilidade dos nossos corpos para amar eternamente aqueles anjos humanos que nos assistem, amenizam nossos sofrimentos e nos devolvem a vontade de VIVER.

SEMPRE precisamos crer num DEUS HUMANO para sentir que dentro de cada um de nós temos o poder de humanizar todos aqueles seres que se esquecem de sua dignidade divina!

 FELIZ E PERMANENTE NATAL!

domingo, 23 de dezembro de 2018

UM CONTO DE NATAL - Por Mauro Iasi

Não era possível ver muito a nossa frente. Nossa visão estava ocupada com o passado, com os passos dados pelos caminhos incertos que percorremos até aqui. Sabíamos onde estávamos, alguns de nós ainda se recordavam do lugar aonde gostaríamos de ter ido, mas olhávamos para nossos pés descrentes da caminhada.O abismo se estendia diante de nós no momento em que o sol, do outro lado, escondia-se do mundo deixando o reino de sombras de uma noite covarde tomar conta dos contornos dos montes. Um resto teimoso de dia ainda resistia na copa das árvores e tingia de magenta as nuvens mais baixas. Um azul improvável gritava entre as pesadas formações negras que carregavam o céu com o corpo da noite. Havia pouco o que fazer agora.
Descarregamos as mochilas de nossas costas cansadas e nos preparamos para passar a noite. A comida era pouca, mas foi repartida como cabe às ceias fartas de solidariedade. Nada foi dito. As palavras estavam guardadas para outros tempos, como se buscassem no fundo do poço de nossas mentes a água que mataria sua sede de dizer o que precisava ser dito. Não era hora de discursos. Quem falava por nós eram nossos olhos… quando desviavam do outro olhar, pedidos no chão a procura de pequenas pedras e folhas secas, quando se escondiam no cenho tenso olhando o céu que se fechava. Não olhávamos as pedras, as folhas ou o céu. Era para nós que olhávamos, e nós dizíamos: olhem. É difícil olhar para nós mesmos: precisamos de espelhos para que possamos nos ver, precisamos que o outro nos diga como estamos. Por isso não nos víamos ali sozinhos à beira do abismo.
Ainda não chegamos aonde queríamos, certo, mas caminhamos. Nossos pés cansados testemunham, nosso corpo todo grita, extenuado, o tanto que se forçou na marcha. Sabíamos para onde andávamos e desejamos esta jornada insana. “Só se lastima do cansaço aquele que não se convenceu da necessidade da viagem”, nos lembrávamos da frase que um dia fora dita. É na memória que nos escondemos do frio da noite. Havia sorrisos, abraços, certezas… luta. As palavras não eram mudas e os ouvidos, surdos. Havia canto e poemas. A estrada apenas se abria à nossa frente e nos convidava à aventura e à descoberta. É certo que havia a injustiça, a violência, a arrogância dos poderosos, mas tudo isso nos alimentava e dava forças para caminhar.Agora, à beira do imenso abismo, aqueles rostos cansados eram de velhos, ainda que fossemos tão jovens como há pouco, quando iniciamos esta jornada. Jovens tão velhos como a própria terra. No escuro da noite, nossas feições se confundiam na ampulheta do tempo: éramos índios e seus cantos milenares como um lamento que procura as pedras para não ser levado pelo nada; éramos negros acorrentados em navios que singrava um enorme abismo cheio de água salgada de nossas lágrimas; éramos todos aqueles que já se sentaram à beira de abismos esperando a noite passar.
O poeta sussurrou em meu ouvido: “Será a opressão tão antiga quanto o musgo nos lagos? Estarei eu doente por tentar mudar o que não pode ser mudado?”. Doentes estávamos todos, não só pela febre e pelos parasitas, estávamos doentes de esperança e de raiva, estávamos contaminados de certezas e de convicções. “Nada deve parecer impossível de ser mudado”, sussurrou o poeta. A noite não é amiga das esperanças. Ela nos corta a carne e a sangra, nos lembrando de que estamos vivos e, portanto, podemos morrer. Muitos não estavam mais ali esperando na noite. Para onde foram suas esperanças? Talvez por isso nossas mochilas estavam tão pesadas. Carregamos todas as esperanças daqueles que se foram lutando por elas. Tudo podia acabar ali mesmo, na beira daquele abismo, naquela noite. Quem carregaria nossas mochilas repletas de sonhos?
Uma dor imensa e gelada tomou conta de nossos estômagos… podia ser o fim. Ninguém saberá de nosso sacrifício e da justeza de nossas intenções. Ninguém recolherá os traços de nossos rostos para carregar em seu coração. Os poderosos pisarão sobre nossos cadáveres, queimarão nossas casas e salgarão a terra, para que nada possa nascer das cinzas. A noite percorreu seu próprio abismo. Ainda era noite quando nosso comandante se levantou. Contra o céu que clareava no horizonte sua estatura era de um gigante, e a estrela em sua boina brilhava como nenhuma outra no firmamento. Acendeu seu charuto e depois de uma longa baforada nos disse: “Vamos, agora falta pouco”. A noite que morria aos poucos ainda era de um dezembro de tirania, mas os raios de sol que se insinuavam no horizonte anunciavam que já estava muito próximo o mês de janeiro. E eles atravessaram o abismo.
***
Mauro Iasi é professor adjunto da Escola de Serviço Social da UFRJ, pesquisador do NEPEM (Núcleo de Estudos e Pesquisas Marxistas), do NEP 13 de Maio e membro do Comitê Central do PCB. 

4º Domingo do Advento – Gerar a esperança ‘impossível’ numa realidade considerada estéril - Lc. 1, 39-45


Duas mulheres grávidas. Dois casos impossíveis: uma porque idosa, e a outra porque ‘não conhece homem’!São elas as protagonistas da retomada da esperança para uma nação à deriva.  As duas são ‘bem-aventuradas’ porque acreditaram e aceitaram gestar duas pessoas geradoras de esperança para um povo humilhado, e totalmente dominado. Uma nação considerada estéril e incapaz de produzir frutos de mudança. Maria e Isabel se fortalecem reciprocamente não só fazendo memória do que Deus operou em suas vidas e na história do seu povo, mas porque percebem que, agora, o Todo-misericordioso, age por meio delas. O plano de salvação de Deus não passa pelos ritos dos viciados sacerdotes do templo, nem pelas armas dos rebeldes radicais nacionalistas, mas pelo testemunho ‘dos frutos do ventre’ delas duas. Maria e Isabel podiam ter alegado incapacidade, medo, falta de mais informações e exigido garantias pessoais, mas as duas perceberam que aquele plano era maior do que elas. Acreditaram, e mergulharam cabisbaixo num processo de transformação que previa não só gerar duas vidas, mas educá-las a executar o plano do Altíssimo. Frequentemente nós nos conformamos com uma realidade considerada ‘impossível de mudança’. Deixamos de acreditar que poderia ser radicalmente outra! E que nós mesmos podemos ser os ‘meios impossíveis’ para que isso aconteça. Continuamos a acreditar que o novo vem pelos iluminados e pelos potentes. Como Maria, chegou a hora de iniciar, com pressa, uma viagem arriscada, - mas necessária, - percorrendo ‘montanhas’ para ir ao encontro de outras ‘Isabel’ que, como nós, querem perder o medo de gerar novos sinais de esperança para uma realidade considerada sem solução! 


sábado, 15 de dezembro de 2018

III domingo advento - Obras dignas e não cultos vazios! (Lc 3,10-18 )

Em nada adianta fazer apoteóticas manifestações litúrgicas, longas orações com jejuns, gemidos, gritos e desmaios espirituais, falar línguas, sem que haja ações que visem transformar a realidade em que vivemos. Já São Tiago nos lembra que a fé sem as obras não serve! João Batista caminhava na mesma direção e condicionava o seu batismo a uma mudança radical de mentalidade. E exigia uma autêntica guinada no comportamento social e humano de todas as camadas sociais. No evangelho de hoje percebemos, de imediato, que todas as categoria recebem bem as condições para o batismo de conversão, menos os sacerdotes, os escribas, e os doutores da lei. Eles são sempre os grandes ausentes. E os mais refratários a qualquer tipo de mudança e novidade. João, aos candidatos ao batismo não pede rezas e nem cultos. Pede que façam ‘obras dignas’.

E ele deixa claro quais são as obras dignas: 1. Praticar a solidariedade radical, a compaixão, superando a indiferença e o egoísmo, dando pão e roupa para quem não tem. 2. Os ladrões públicos da Receita também vislumbram uma chance para eles e, de fato, João não os repele. A eles pede que cumpram honestamente as cobranças, sem praticar corrupção e desvios. 3. Praticar a justiça respeitando o direito, não cometendo abusos de autoridade, não extorquindo e não saquear os cidadãos. João com muito realismo declara também qual é o seu papel nesse novo cenário em que Jesus se faz presente na história de Israel. Deixa claro que ele não é digno sequer de ‘Desamarrar as correias das sandálias’. Este era um rito descrito em Deuteronômio 25 em que um homem tinha o direito de engravidar a viúva de um irmão que tinha falecido (lei do Levirato). Essa prática era para que o nascituro tivesse o mesmo nome do pai que faleceu. Se esse irmão se recusasse a engravidar a cunhada esse direito passava para outro membro da família, e o rito previsto era ‘desamarrar a correia das sandálias’. João está dizendo que quem tem direito de produzir novos filhos para Israel é Jesus, e não ele! Jesus mediante o seu anúncio esperançoso e as suas obras de compaixão, - e não pelo fogo destruidor pregado por João, - iria gestar um novo povo. Inaugurando uma nova prática. É o que nós precisamos fazer, hoje: dar vida a pessoas com uma ‘nova mentalidade, e com uma prática evangélica inovadora’ mostrando 'obras dignas' e não cultos vazios!   

ONG da futura ministra de Mulher, Família, blá...blá....blá é acusada de tráfico e sequestro de crianças e incitação ao ódio contra indígena.

A ONG Atini, entidade fundada por Damares Alves, futura ministra de Mulher, Família e Direitos Humanos, é alvo de denúncias no Ministério Público por crime de tráfico e sequestro de crianças e incitação ao ódio contra indígenas.

De acordo com matéria da Folha de S. Paulo, a Atini, sob um falso selo humanitário, é acusada de explorar o infanticídio de crianças indígenas para legitimar sua agenda. Em 2016, a Polícia Federal pediu informações à Funai (Fundação Nacional do Índio) sobre supostos "tráfico e exploração sexual" de indígenas para apurar a atuação da fundação da ministra e outras duas ONGs.A Funai, a partir de 2019, ficará sob guarda da pasta chefiada por Damares, que prometeu pôr em sua presidência alguém que "ame desesperadamente os índios". O processo sobre as organizações ainda tramita no órgão. Damares fundou a Atini em 2006 e se vangloriava por supostamente ter alvo ao menos 50 crianças em situação de risco, algumas delas enterradas vivas. Ela se afastou da Atini em 2015 para integrar o gabinete do senador Magno Malta (PR-ES), onde prestava assessoria jurídica à bancada evangélica no Congresso

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Brasil sem casa - 7 milhões de brasileiros não têm casa própria....e PM contribui com o déficit ateando fogo a 400 casas!!!

Segundo o IBGE existem 69,2 milhões de domicílios no Brasil. Destes, 86% são casas e 13,7 são apartamentos. São números importantes porque significam que muita gente tem um lugar onde descansar a cabeça. O IBGE não explicita se são casas boas, se têm condições razoáveis de uso, mas sabe-se que ter uma casa para morar já é um meio caminho andado na batalha por viver. Por outro lado, os números também revelam que existe aí nesses Brasilzão um número bastante expressivo de gente que não tem casa para morar. Segundo o IBGE são quase sete milhões de pessoas que precisam se submeter a altos aluguéis, sub-moradias ou situação de rua.  Sete milhões. Não é bolinho. São pessoas, com sonhos, com família, com história. Dentre esses sete milhões estão essas criaturas que tiveram seus barracos incendiados por “homens da lei” no último final de semana (8), em Curitiba. Trezentas moradias viraram cinzas na Ocupação 24 de março, na qual desde há quatro anos 400 famílias lutavam para garantir esse sonho de é de todos: uma casinha para morar. Soldados da PM do Paraná atearam fogo nas casas para vingar a morte de um colega, que teria sido morto em ação na comunidade. Ou seja, os homens da lei não investigaram quem matou o soldado, não usaram a lei. Apenas invadiram a comunidade com galões de gasolina e atearam fogo, pouco se importando se ali também viviam pessoas que nada tinham a ver com a morte do PM. A polícia, assim como quase todos aqueles que transcenderam à pobreza, acreditam piamente que pobre é sinônimo de ladrão e bandido. Então, para eles, pouco importa que morram. O dramático é: os homens da lei não se importam com a lei. Eles se vingam. Ou seja, não há justiça. Não há tampouco a lei de talião, olho por olho, dente por dente, porque na vingança, perecem outros seres, inocentes. É a barbárie. (GGN)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

O Coiso é diplomado no pior dia da sua vida!


"Não mais corrupção, mentiras e manipulação ideológicas', ele disse.....KKKKKKKKKKKKK






70 anos de VIOLAÇÃO CONTRA OS DIREITOS DOS HUMANOS! Dois homicídios na Paraíba envergonham e adoloram a nação!

NOTA DE SOLIDARIEDADE DA ARTICULAÇÃO COMBONIANA DE DIREITOS HUMANOS

“Ai daqueles que, deitados na cama, ficam planejando a injustiça e tramando o mal! É só o dia amanhecer, já o executam, porque têm o poder nas mãos” (Miquéias 2,1).

Hoje, enquanto celebramos os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, estamos de luto e com a alma ferida por duas vidas brutalmente tiradas do nosso meio. O fato aconteceu no dia 8 de dezembro no acampamento Dom José Maria Pires, município de Alhandra, na Paraíba. Os companheiros José Bernardo da Silva, conhecido como Orlando, e Rodrigo Celestino foram covardemente assassinados por homens encapuzados e armados enquanto as famílias estavam jantando.Nessa região, 450 famílias estão produzindo alimentos numa terra que foi encontrada abandonada, totalmente improdutiva, e que havia se tornado apenas um bambuzal, propriedade do grupo Santa Tereza.

O fato é tão grave que até a Procuradoria Geral da República, a Procuradoria Geral dos Direitos do Cidadão e a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão na Paraíba publicaram uma nota de solidariedade às famílias das vítimas, e de repúdio, denunciando “o contexto sombrio de violência contra os movimentos sociais”. De fato, os movimentos sociais, as comunidades e os povos que clamam pelo direito a terra, casa, trabalho e pão são constantemente criminalizados, ameaçados, expulsos e mortos e, muitas vezes, acusados injusta e levianamente de terrorismo.   

A verdade é que a reforma agrária, a distribuição das terras improdutivas, a integração das famílias no campo, a demarcação das terras indígenas e a proteção dos territórios das comunidades tradicionais quilombolas, a agricultura familiar e agroecologia são caminhos sustentáveis indispensáveis para mitigar a violência crescente no País, especialmente nas periferias das grandes cidades, além de contribuir com a segurança alimentar.

Recorda-se aqui que, em campanha eleitoral, o recém-eleito Presidente se referia “à esquerda e ao MST” como movimentos a serem enfrentados com uso de balas. No domingo, 9 de dezembro, o mesmo Presidente eleito indicou o senhor Ricardo Salles como futuro Ministro do Meio Ambiente. Com denúncias de improbidade administrativa e fraudes em favor de empresas quando era Secretário Estadual do Meio Ambiente em São Paulo, muito próximo aos ruralistas, o Sr. Salles relativiza o perigo do aquecimento global e poderá adequar a agenda do Meio Ambiente aos mandos do Ministério da Agricultura, que melhor deveria ser chamado “do Agronegócio”.


O crime de Alhandra precisa ser investigado e os culpados imediatamente punidos. A postura agressiva e violenta de muitos integrantes do futuro Governo deve ser constantemente reprimida pelas Instituições. Os Direitos Humanos não são bandeira de um partido, ou só de alguns militantes, mas a ‘Carta Magna’ da civilização e a garantia de um futuro de paz para essa e as novas gerações.

Em solidariedade, indignação e resistência,

A Articulação Comboniana de Direitos Humanos

São Paulo, 10 de Dezembro de 2018.

Lula Livre - 70 anos de violações sistemáticas contra os Direitos Humanos ...por humanos que se consideram ....Direitos


domingo, 9 de dezembro de 2018

O fim do 'MITO' - Governo pode nascer morto!

 “O golpe de 2016 representou o arremate fatal e, com a inestimável colaboração de um Judiciário disposto a legalizar a ilegalidade, prepara com desvelo a eleição de Bolsonaro e a instalação da demência como forma de governo. Nunca o Brasil viveu situação tão grave e, só aparentemente, tão absurda”.
Tão absurda, que só agora, cinco semanas após a vitória de Bolsonaro e de toda a onda conservadora que varreu o país, e elegeu variados cacarecos, a população está se dando conta de quem são os novos donos do poder. A cada dia, um novo susto: é o Bolsogate do dinheiro voando nas contas do assessor milionário do filho, é a baixaria dos eleitos pelo esquizofrênico PSL se estapeando nas redes sociais, é o ministério frankenstein teocrático-jurídico-militar-populista-olavariano-de-carvalho, são os mentidos e desmentidos que se sucedem, sem ninguém saber para onde, afinal, eles querem levar o país.Só sabemos até agora dos objetivos do novo governo: leiloar para estrangeiros as terras da Amazonia e as reservas do pré-sal, privatizar a educação e a saúde, criminalizar os movimentos sociais, evangelizar os índios com celulares, exterminar os direitos trabalhistas e acabar com a pobreza matando os pobres de fome.

Por Ricardo Kotscho,

Vc acha que Dallagnol disse algo sobre o escândalo da família Bolsonaro? Vc acha que Moro já deu palpite sobre isso! Vc acha que a DUCE, ops, Dodge, procuradora geral da República mencionou alguns tipo de investigação? O pau que bate no Lula não bate no Coiso! Vamos ter que reescrever o 'elogio à demência'.....

sábado, 8 de dezembro de 2018

II domingo de advento - Lc 3,1-6 - A salvação se constrói longe do mundo dos políticos e dos sacerdotes!


Deus nunca escolhe os potentes da política e da religião para se revelar. Eles nem saberiam descobri-Lo nos gestos mais singelos de bondade e de compaixão. Deus se revela àqueles que ficam longe dos centros do poder político e religioso. É o caso do evangelho de hoje!Quando tudo estava sendo dominado pelos maiores poderes políticos e religiosos da época, - imperadores, reis, governadores, príncipes, sumos sacerdotes, - a palavra de Deus foi dirigida não a eles, mas a um desconhecido. Não nos palácios e nem nos templos, mas no deserto! Não um homem das instituições, mas um homem que havia rompido com a tradição. A João, o rebelde que não seguiu o caminho do pai sacerdote, escravo do templo e da religião! Dessa forma, João Batista nos diz que Deus fala produtivamente lá onde os humanos acham que nada nasce. Nos lugares onde os religiosos acham que Deus não se revela, no deserto e na aridez da vida! Ele prega a ‘mudança radical de mentalidade’. Ou seja, um convite a 'pensar e agir radicalmente diferente'. Os sacerdotes e os reis, em geral, defendem sempre a 'situação'. A palavra de ordem deles é: 'sempre foi feito assim e assim deve ser feito'! Não querem mudanças e nem novidades! Isso significaria perder privilégios e poder de influência. Para o evangelista Deus não age no culto, mas na vida concreta. O perdão acontece mudando atitudes, e não mediante rezas e confissões! Lucas vê no testemunho de João uma espécie de segundo êxodo: o Faraó é representado pelo império romano e pelos poderosos da religião. É preciso sair dessa nova escravidão e dominação, preparando e percorrendo outros e novos caminhos, mudando atitudes e opções de vida. Só assim poderá ser construída a salvação, - não a glória de Deus, - que é dada a todos os povos, e não somente a Israel, a um grupinho seleto de pessoas.  

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Indígenas protestam pacificamente e pedem que FUNAI, quase falida, permaneça no MJ

Um grupo de indígenas faz nesta quinta-feira 6 uma manifestação pacífica em Brasília, onde pede uma audiência com o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Entre as reivindicações das lideranças está a permanência da Funai (Fundação Nacional do índio) no Ministério da Justiça e o fim de comparações de índios em reservas a "animais em zoológicos", como fez o político recentemente. O futuro governo cogita mover a Funai para o Ministério da Agricultura ou da Cidadania. "A Funai vai para algum lugar", disse nesta semana Bolsonaro, com descaso. Ele também insiste em minimizar a importância das reservas indígenas, garantidas pela Constituição de 1988. No grupo que está em Brasília, há representantes de algumas tribos de vários estados, como Tocantins, Bahia, Pará, Espírito Santo, São Paulo e Ceará, que viajou até a capital federal para um fórum de saúde da área.O coordenador executivo da Abip (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) pela região Sul, Kretã, da tribo Kaingang no Paraná, afirmou que os povos indígenas se sentiram ofendidos pela maneira como vêm sendo tratados por Jair Bolsonaro, relata reportagem do UOL.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Poeme-se- Tião Nunes, ex-poeta, poeta 38.80 por Romério Rômulo

1. O poeta Tião Nunes
um homem que é só amor
beija meus versos impunes
como se beija uma flor.

2.A poesia é meia trava
e o poeta Tião Nunes
vê o osso da palavra
num bordel de vaga-lumes.

3.O sertão é gado limpo
música semi-colcheia
com que roupa eu chego lá?
que pente que me penteia?

4. Responde, Tião, agora
lua-baixa, lua cheia
com o sertão mundo afora
que gado eu tomo na veia?

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Brasil do Temer-ário pós golpe: aumenta a extrema pobreza!

O número de pessoas na faixa de extrema pobreza no Brasil aumentou de 6,6% da população em 2016 para 7,4% em 2017, ao passar de 13,5 milhões para 15,2 milhões. De acordo com definição do Banco Mundial, são pessoas com renda inferior a US$ 1,90 por dia ou R$ 140 por mês. Segundo o IBGE, o crescimento do percentual nessa faixa subiu em todo o país, com exceção da Região Norte onde ficou estável. Os dados fazem parte da Síntese dos Indicadores Sociais 2018, divulgada hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que entende o estudo como “um conjunto de informações sobre a realidade social do país”. O trabalho elaborado por pesquisadores da instituição tem como principal fonte de dados para a construção dos indicadores a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de 2012 a 2017.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Ó Capitão! meu Capitão! Por Walt Whitman

Ó Capitão! meu Capitão! Finda é a temível jornada,

Vencida cada tormenta, a busca foi laureada.

O porto é ali, os sinos ouvi, exulta o povo inteiro,

Com o olhar na quilha estanque do vaso ousado e austero.

Mas ó coração, coração!

O sangue mancha o navio,

No convés, meu Capitão

Vai caído, morto e frio.



Ó Capitão! meu Capitão! Ergue-te ao dobre dos sinos;

Por ti se agita o pendão e os clarins tocam teus hinos.

Por ti buquês, guirlandas... Multidões as praias lotam,

Teu nome é o que elas clamam; para ti os olhos voltam,

Capitão, querido pai,

Dormes no braço macio...

É meu sonho que ao convés

Vais caído, morto e frio.



Ah! meu Capitão não fala, foi do lábio o sopro expulso,

Meu calor meu pai não sente, já não tem vontade ou pulso.

Da nau ancorada e ilesa, a jornada é concluída.

E lá vem ela em triunfo da viagem antes temida.

Povo, exulta! Sino, dobra!

Mas meu passo é tão sombrio...

No convés meu Capitão

Vai caído, morto e frio.


Walter Whitman (1819-1882), Extraído do blogue Poesia contra a guerra, o poema acima foi publicado em livro em 1867. A tradução é de Luciano Alves Meira.

Igreja católica responde às declarações estarrecedoras do 'Coiso' sobre os povos indígenas do Brasil

A igreja católica do Brasil mediante o seu braço missionário juntos aos povos indígenas respondeu às declarações absurdas do presidente eleito do Brasil alguns dias atrás......

"Bolsonaro insiste em equiparar os povos a animais em zoológicos, o que é, por si só, inaceitável. Ao fazer isso, o presidente eleito sinaliza que os povos podem ser caçados e expulsos por aqueles que têm interesse na exploração dos territórios indígenas e que pensam como ele. O presidente eleito retoma o discurso integracionista, marca dos governos ditatoriais das décadas de 1960 a 1980. A ideologia do integracionismo deu margem para ações de agentes estatais e privados que resultaram no assassinato de ao menos 08 mil indígenas no período citado, como atesta o Relatório da Comissão Nacional da Verdade. Ao afirmar que as demarcações de terras indígenas no Brasil teriam origem em pressões externas, o presidente eleito falta com a verdade. O fato é que a Constituição Brasileira de 1988, que em seu Artigo 231 reconhece a legitimidade e o direito dos povos indígenas à sua organização social, aos seus usos, costumes, crenças, tradições e às suas terras originárias; é a mesma Lei Maior de nosso país que obriga o Estado brasileiro a promover a demarcação, a proteção e fazer respeitar todos os seus bens nelas existentes.

 Demonstra ainda profunda ignorância quanto ao teor da nossa Carta Magna que elenca as terras indígenas como Bens do Estado brasileiro (Artigo 20), registrados como patrimônio da União nos Cartórios de Imóveis locais e na Secretaria de Patrimônio da União, de acordo com o Decreto 1775/96, que regulamenta os procedimentos administrativos correspondentes. Além de extremamente desrespeitosas para com os povos, as declarações do presidente eleito dão guarida ideológica para a inoperância do Estado em efetivar o direito dos povos esbulhados historicamente de suas terras, bem como, para ações ilegais e criminosas de invasão, loteamento, venda e apossamento de lotes, desmatamento e estabelecimento de unidades de produção no interior de terras indígenas já regularizadas, que caracterizam a mais nova faze de esbulho possessório em curso no Brasil contra os povos. Por fim, é inequívoco que as palavras do presidente eleito servem de incentivo e referendam as ações que atentam contra a vida dos Povos Indígenas no Brasil, antagônicas, portanto, ao dever do Estado de efetivar as demarcações, a proteção dos territórios e da vida destes povos. Diante de tantas agressões, o Conselho Indigenista Missionário-Cimi manifesta irrestrita solidariedade aos 305 povos indígenas brasileiros e reafirma o compromisso histórico e inquebrantável de estar junto com os mesmos na defesa de suas vidas e seus projetos de futuro." 

Brasília, DF, 01 de dezembro de 2018

Conselho Indigenista Missionário – Cimi

O presidente do Brasil, 'Coiso', pentecostal, vai à Canção Nova e é recebido pelos xiitas católicos como um 'messias'!

São constrangedoras e até chocantes as imagens da visita de Jair Bolsonaro à sede da Canção Nova na última sexta-feira (30). Foi recebido com tapete vermelho, com júbilo de reverência pelos líderes do  importante movimento carismático-pentecostal católico. Mas, para além do aspecto constrangedor e chocante, o episódio foi revelador: desnudou o fato de que hoje, especialmente dentro do cristianismo, as afinidades não se dividem mais por adesões institucionais, como no passado. A diferença e distância não é mais pautada pela pertença, por exemplo, à Igreja Católica ou à Igreja Universal do Reino de Deus. O evento na Canção Nova é uma comprovação viva de que as afinidades estão traçadas pelo crescimento do fundamentalismo no interior das diversas denominações cristãs. Jonas Abib, o líder da Canção Nova, tem mais afinidade com Silas Malafia do que com o Papa Francisco.


Os católicos de extrema-direita apoiaram Bolsonaro nas eleições e agora recebem-no como um dos “seus”. No entanto, o presidente eleito não é católico. Antes de começar a campanha presidencial e iniciar viagens quase diárias pelo país, Bolsonaro foi batizado na  Assembleia de Deus. Isso não impede que ele seja idolatrado na Canção Nova e por outros ramos do catolicismo de direita. Lula, que é católico, foi casado por mais de 40 anos com Marisa Letícia, uma católica fervorosa. No entanto, os católicos de direita e extrema-direita, conservadores e fundamentalistas, devotam ódio explícito a ele, a ponto de desejarem publicamente sua morte. A identidade entre o fundamentalismo católico e o evangélico, entre os católicos de direita e extrema-direita e seus correspondentes em outras denominações cristãs é cada dia mais patente. O cardeal do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, recebeu Jair Bolsonaro em 17 de outubro em clima de intimidade. Houve festa entre funcionárias bolsonaristas na Arquidiocese, que foram flagradas diante de uma imagem do Sagrado Coração de Jesus fazendo, em êxtase, o gesto que identifica Bolsonaro: os dedos simulando um revólver, disparando contra “bandidos”, “sem terra” e “a petralhada”. Na eleição para a Prefeitura do Rio, em 2016, dom Orani apoiou abertamente o candidato Marcelo Crivella, que venceu o pleito -ele é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus.

Os cristãos e cristãs católicos comprometidos com a mensagem original de Jesus Cristo de caminho com os pobres e que mantêm identidade com o Concílio Vaticano II estão cada dia mais distantes dos segmentos de direita e extrema-direita que aderiram ao fundamentalismo. Sua afinidade é maior com cristãos da Reforma, evangélicos e segmentos das religiões afro, budismo, espiritismo e outras, com ateus e ateias que, de acordo com sua cultura e fé, defendem um mundo de partilha, paz e compaixão. Enquanto isso, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sustenta um equilíbrio precário diante da realidade da divisão profunda que marca a Igreja no Brasil. Apesar de sua direção ser alinhada com o Papa Francisco, evita qualquer confronto com os poderosos fundamentalistas, enquanto é fustigada diariamente por eles. Está em silêncio, move-se com o máximo de discrição, enquanto o líder máximo da Igreja, o papa, enfrenta os conservadores em campo aberto. A direção da CNBB recebeu Haddad durante a campanha eleitoral. Mas o medo da cúpula da entidade é tamanho que não houve sequer uma foto do encontro. Lula é católico. Mas nenhum bispo ou delegação da CNBB foi até a prisão em Curitiba visitá-lo até hoje.

sábado, 1 de dezembro de 2018

Iº domingo de advento – Antenados com a realidade para não sermos cúmplices com sistemas que se acham eternos! - Lc.21,25-28.34-36 –


Jesus afirma que todo poder tem limites. Mais cedo ou mais tarde aqueles que se acham imortais cairão, e serão destruídos. Aqueles impérios que acham que brilham como o sol ou como a lua têm seus dias contados. E todo potente que acha que tem luz própria, que se acha ‘estrela’ só porque tem fama e prestígio, deixará de brilhar. Os sinais de decadência e de falência desses falsos todo-poderosos provocará medo nas pessoas, pois elas acham que essas mudanças significam o fim do mundo. Mas é contrário! É o sinal de que o novo chegou. ‘As forças de céu’ serão abaladas’ porque os usurpadores que se colocavam no lugar de Deus entrarão em crise profunda com o anúncio da Boa Nova. Com o novo modo de governar do ‘filho do Homem’ termina o falso poder divino deles. O novo reinado ‘plenamente humano’, ocupará o seu justo lugar ‘nas nuvens (céu) apagando o seu brilho que eles achavam eterno. Quando esses sinais de fraqueza dos grandes poderes aparecerem é para ficar alegres. Não precisa ter medo porque é o início da verdadeira libertação. O ‘filho do homem’, de fato, é o único que vem para servir e respeitar os humanos, e não para dominá-los como fazem as falsas estrelas! Portanto, como igreja e como humanidade devemos estar antenados para não sermos cúmplices desses sistemas injustos, decadentes e dominadores. Temos que estar do lado daqueles que não se vendem às falsas estrelas para não sermos destruídos juntamente com elas! Nossa missão é reunir de uma extremidade a outra da terra todas as pessoas e grupos que resistem aos encantos dos poderes que produzem trevas e morte e provam que a Boa Nova é vida plena para todos.