quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Missionários Combonianos debatem na Cidade do México a sua ação juntos aos povos indígenas do continente

Cidade do México - Os missionários Combonianos que atuam juntos aos povos indígenas do continente americano estão reunidos na Cidade do México para partilhar experiências, problemas, metodologias e tentar afinar a sua prática evangelizadora.  O encontro iniciou no dia 18 deste e se encerrará no dia 23. Os 30 participantes, incluindo algumas indígenas e religiosas do México, representam os 7 países onde os Combonianos estão presentes. A primeira parte do encontro foi reservada à apresentação das diferentes realidades em que os missionários vêm atuando, enfatizando principalmente os desafios sociais e culturais, a metodologia de trabalho e as perspectivas. Emergiu um amplo e variado leque de esperanças, riquezas culturais, resistências, juntamente com relatos de ameaças à integridade física das pessoas e dos territórios, dramas sociais, deslocamentos maciços por causa do narcotráfico e do abandono por parte dos poderes públicos, e outros. Se de um lado os Combonianos constatam uma nova emergência dos povos indígenas no sentido em que eles vêm apresentando com altivez e firmeza suas reivindicações, e exigem reconhecimento e respeito aos seus direitos, do outro lado percebem com tristeza que eles continuam sendo considerados para os governos nacionais um estorvo ao crescimento econômico. Os cerca de 50 milhões de indígenas que hoje habitam o continente, em que pesem os problemas em que estão mergulhados, continuam sendo portadores de valores humanos e de projetos de vida que várias culturas dos países do norte do mundo já têm abandonado. Um dado que pode comprovar isso é, por exemplo, o fato que hoje o país com os mais altos ‘índices de felicidade’ é o Guatemala, um país com fortes influências indígenas. Já os Estados Unidos, que ainda é considerado o paradigma a ser seguido, ocupa o 136º lugar. Os Combonianos como também outros missionários e cidadãos do mundo tentam beber sempre mais dessas fontes indígenas acreditando que no modo de ser dos povos indígenas do nosso continente podem estar presentes formas alternativas de ‘crescimento, de desenvolvimento e de progresso’ e que proporcionam não tanto lucros financeiros, e sim motivações para o BEM-VIVER!

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