segunda-feira, 24 de junho de 2013

Índios do Maranhão ocupam pacificamente a sede da FUNASA. Reivindicam o de sempre: o cumprimento de direitos básicos.

Na onda dos protestos que agora tomam de conta do Brasil, cerca de 300 indígenas voltaram a protestar hoje de manhã em frente à sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), na Jordoa, Centro de São Luís. Cansado de esperar o cumprimento das promessas de sempre, e jamais realizadas, os representantes indígenas de pelo menos 6 etnias do estado reivindicam a troca da diretoria e melhorias no sistema de saúde. A mobilização indígena até agora é pacífica, como em geral sempre tem sido. De acordo com um dos líderes do movimento, a questão da saúde que está muito precária, não têm ambulância e nem carro comum para transportar doentes das aldeias às cidades mais próximas. Não há remédios e nem médicos, pois eles se recusam de trabalhar nas aldeias e para os índios. Os postos de saúde estão sucateados. Muitas crianças já morreram desde o início do ano. É um desespero. Apesar do baixo orçamento, dinheiro não falta na FUNASA, mas a corrupção ativa e passiva o devora. Vendo o que está acontecendo no País nesse momento, muitos cidadãos que condenavam as ‘ocupações’ indígenas, devem estar com saudade de suas ‘costumeiras’ mobilizações pacíficas. Parece até que fizeram história. Afinal, eles como muitos cidadãos estão reivindicando os seus direitos. Nada mais do que isso. 

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