quinta-feira, 8 de maio de 2014

'Siderúrgicas do Maranhão não são confiáveis' afirma representante do Greepeace no Seminário '30 anos de Carajás'!

Em seminário internacional, em São Luis, que relembra os 30 anos do Projeto Grande Carajás – projeto de mineração, siderurgia e desenvolvimento regional, Paulo Adário, da campanha da Amazônia do Greenpeace, lembrou que há dois anos, a organização esteve em São Luís, mais precisamente na baía de São Marcos, protestando para evitar que o navio Clipper Hope chegasse ao Porto de Itaqui. O cargueiro Clipper Hope deveria fazer um carregamento de mais de 30 toneladas de ferro gusa para os Estados Unidos, matéria prima do aço que deixa um rastro de destruição e ilegalidades nos Estados do Pará e do Maranhão. A produção de ferro gusa depende de carvão que, no caso brasileiro, é vegetal e que em parte vem de madeira proveniente de desmatamento ilegal de unidades de conservação e de territórios indígenas. Além disso, as carvoarias que abastecem as siderúrgicas utilizam mão de obra em condições análogas à escravidão. Paulo Adário continuou: “as empresas de gusa do Maranhão ganharam o prazo de um ano para montar um programa de melhoria e de monitoramento da produção de carvão e mais um ano para testar esse modelo. O Greenpeace não considera as empresas de ferro gusa do Maranhão confiáveis e reconhece que elas não são social e ambientalmente responsáveis. A organização enviou uma carta para as maiores compradoras do minério nos Estados Unidos – GM, Ford, BMW, Mercedes Benz, Nissan, Cargill, Steel Mill e John Deere – recomendando que elas não comprem ferro gusa do Maranhão até que o compromisso estabelecido em 2012 seja honrado.(Fonte:Greenpeace)

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