terça-feira, 10 de novembro de 2015

Vila Embratel: quando a polícia ignora o estado de direito!

As pessoas têm medo de falar a respeito dos abusos que a polícia militar, ‘o velado’ e outros paramilitares cometem. Imaginem denunciá-los!  Elas sabem muito bem como age, em geral, muitos maus policiais da instituição aqui no Maranhão. Independentemente do governo de turno! Arrombam portas, invadem espaços familiares e privados, sem mandato, naturalmente, ameaçam e traumatizam pessoas. Idosos e crianças, principalmente, que são obrigados a assistir inermes essas incursões selvagens. Tudo em nome da ‘limpeza social’ e da suposta caça ao bandido. Hoje em dia fica difícil distinguir que o é de fato. Nesses dias ouvi casos horripilantes a esse respeito. Mães de família que admitem que seus filhos usam drogas leves, mas de uso pessoal, que não são assaltantes, mas que são vítimas de extorsão escancarada por parte de policiais corruptos. Às vezes eles mesmos ‘plantam’ um pacote de maconha na casa do suspeito, após ter invadido, sem mandato, a sua residência, arrastando seus filhos para o xilindró. Os jovens se tornam ‘fichas sujas’ para sempre. Mesmo soltos eles passam a sofrer ‘visitas constantes’ de policiais que entram em suas casas nas horas mais impensáveis, assustam as crianças e os idosos, geram pânicos nos vizinhos, e levam para um passeio os jovens usuários. No passeio os policiais negociam a ‘caução’ a ser paga para ‘os suspeitos’ não voltarem à cadeia, ou sofrer outras formas de perseguição. Ninguém se atreve a denunciar a atuação desses policiais, pois temem represálias, como ocorrem nos poucos casos em que é feita a denúncia. Os traficantes que têm as costas quentes e poder, em geral, são deixados de fora. É o pequeno usuário que por não ter nem poder e nem influência, mas, ao contrário, é vítima da sua dependência e das chantagens e extorsões de policiais, vive com sua família em permanente estado de pânico. A ouvidoria da polícia estará depois de amanhã na Vila Embratel. Veremos quem terá a coragem de abrir o verbo e pôr fim a tantas e tamanhas atrocidades! 

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