São esses ‘homens e mulheres’ compassivos que encontramos ao longo do nosso caminho que ajudam os ‘incapacitados de andar’ a romper barreiras. Que abrem caminho dentre os preconceitos e as maldições da multidão para que ‘nós paralíticos’ avancemos para o encontro com Jesus. Uma multidão tão cega que é incapaz de enxergar aqueles que dentre ela não possuem as suas mesmas oportunidades. Desejosa somente de se beneficiar pessoal e egoisticamente através do contato com Jesus. Que se torna tão dura de coração que não só dificulta o acesso aos ‘quatro homens’ e ao paralítico, mas que também lhes barra o caminho. Para que o encontro com Jesus não aconteça. Imaginemos, por um instante, a coragem, a ousadia e a criatividade dos ‘quatro’ ao perceberem a impossibilidade de entrar na casa pelos ‘caminhos normais’. Impedidos pela multidão ‘invadem’ a casa abrindo um buraco no teto. Como não ver nisso a legítima pressão, a teimosa insistência e a aguerrida persistência dos inconformados com tantas formas de negação de acesso à justiça, à vida plena? De procura de reconhecimento do próprio valor, de busca de liberdade, de autonomia, de reconciliação, e de paz? Pessoas que arriscam e se expõem não para se beneficiar, mas para permitir que o ‘outro’, os paralíticos da vida, comecem a caminhar autonomamente. Para que eles, enfim livres de tanta paralisia e de tantos pesos experimentem a graça da liberdade de andar, de anunciar, de servir. A liberdade de carregar em seus braços outros ‘paralíticos’ e de abrir-lhes novos caminhos. Arrombando e ‘abrindo buracos’ em corações endurecidos que insistem em lhes impedir o encontro com a esperança e a vontade de viver.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Carregando a dor dos que são impedidos de se encontrar com a liberdade e a vida (Mc. 2,1-12)
São esses ‘homens e mulheres’ compassivos que encontramos ao longo do nosso caminho que ajudam os ‘incapacitados de andar’ a romper barreiras. Que abrem caminho dentre os preconceitos e as maldições da multidão para que ‘nós paralíticos’ avancemos para o encontro com Jesus. Uma multidão tão cega que é incapaz de enxergar aqueles que dentre ela não possuem as suas mesmas oportunidades. Desejosa somente de se beneficiar pessoal e egoisticamente através do contato com Jesus. Que se torna tão dura de coração que não só dificulta o acesso aos ‘quatro homens’ e ao paralítico, mas que também lhes barra o caminho. Para que o encontro com Jesus não aconteça. Imaginemos, por um instante, a coragem, a ousadia e a criatividade dos ‘quatro’ ao perceberem a impossibilidade de entrar na casa pelos ‘caminhos normais’. Impedidos pela multidão ‘invadem’ a casa abrindo um buraco no teto. Como não ver nisso a legítima pressão, a teimosa insistência e a aguerrida persistência dos inconformados com tantas formas de negação de acesso à justiça, à vida plena? De procura de reconhecimento do próprio valor, de busca de liberdade, de autonomia, de reconciliação, e de paz? Pessoas que arriscam e se expõem não para se beneficiar, mas para permitir que o ‘outro’, os paralíticos da vida, comecem a caminhar autonomamente. Para que eles, enfim livres de tanta paralisia e de tantos pesos experimentem a graça da liberdade de andar, de anunciar, de servir. A liberdade de carregar em seus braços outros ‘paralíticos’ e de abrir-lhes novos caminhos. Arrombando e ‘abrindo buracos’ em corações endurecidos que insistem em lhes impedir o encontro com a esperança e a vontade de viver.
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