sábado, 16 de agosto de 2014

Campanha - Agronegócio não perde tempo e faz suas apostas.

O encontro entre os candidatos à presidência e os representantes do agro-negócio rendeu. Aqui alguns comentários..
“Eduardo parece ter ideias novas, pode ser um bom gestor, mas está com Marina Silva, o que nos traz certo incômodo”. “A grande maioria está com Aécio Neves. Ele veio acompanhado dos ex-ministros Roberto Rodrigues (governo Lula) e Alysson Paulinelli (governo Geisel). É quem parece mais conectado com os interesses do agronegócio”. Dilma Rousseff, sabedora das críticas que o setor tem a seu governo, na esteira das maldades que praticou contra o setor sucroenergético, “preferiu centrar-se nos recursos de financiamento que tem despejado no setor e no trabalho para criar uma classe média rural”. Quase unanimidade pensada esperta: forte apoio a Aécio Neves, eventual segundo turno contra Dilma Rousseff, os votos de Eduardo Campos transferidos ao mineiro. Nesta semana, porém, uma fatalidade fez tudo se transformar. Se, por um lado, o Brasil perdeu uma das poucas lideranças políticas com qualidade para no futuro comandar um projeto robusto de desenvolvimento, por outro lado, trará para a disputa Marina Silva, com alta possibilidade de ir para o segundo turno, no lugar de Aécio Neves. Penso que diante disso, e da quase certeza de Kátia Abreu vir a ser ministra da Agricultura num eventual governo de Dilma Rousseff, grande parte do setor agropecuarista se dirá dilmista desde criancinha. (Carta Capital – Rui Daher)

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