terça-feira, 14 de março de 2017

Juiz do TSE mostra os crimes que Moro e procuradores escondem

A divulgação dos depoimentos prestados por Marcelo Odebrecht e três ex-diretores da empreiteira na ação do TSE que julga o pedido de cassação da chapa Dilma/Temer é outra prova incontestável de que Moro, Janot e os procuradores da Lava Jato sempre escondem os fatos que debilitam o governo Temer e atingem o bloco golpista. Num intervalo de apenas 10 dias, o juiz do TSE que relata o processo contra a chapa Dilma/Temer, Herman Benjamim, colheu depoimentos de delatores da Lava Jato e promoveu acareação entre os depoentes para esclarecer contradições sobre detalhes do envolvimento de Michel Temer no recebimento de R$ 10 milhões de propinas da Odebrecht. As apurações no TSE trouxeram à tona informações detalhadas sobre o rateio da propina no PMDB, a tarefa de cada um no esquema e, inclusive, os códigos e senhas [sic] combinados para o recebimento do dinheiro. A apuração é devastadora para o governo golpista; incrimina Michel Temer e Eliseu Padilha e desnuda a mecânica da corrupção operada por Eduardo Cunha e seus sócios.Mais grave, contudo, é que tais fatos são do conhecimento da Lava Jato há muitos meses, quando colheram os depoimentos destes mesmos delatores da Odebrecht que ofereceram essas mesmas informações, mas foram ocultados pelo juiz Moro e procuradores da república.Não é a primeira vez que crimes e fatos desfavoráveis ao bloco golpista são acobertados e só posteriormente descobertos. Esta é uma prática constante da força-tarefa da Lava Jato.O modus operandi do Moro e procuradores é bastante conhecido: escolhem o que investigam, e selecionam o que e quando divulgam. A Lava Jato, lamentavelmente, foi transformada num tribunal de exceção para demolir o PT e impedir a candidatura do ex-presidente Lula à presidência do Brasil.(Jeferson Miola)

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