sexta-feira, 28 de setembro de 2012

BREVES....E TRÁGICAS!

Mais dois Guajajara mortos no Maranhão- Dois índios guajajaras foram assassinados na madrugada deste domingo (23), no povoado Auzilândia, que fica a 30 km do município de Alto Alegre do Pindaré. De acordo com informações da Superintendência de Polícia Civil do Interior, os assassinatos ocorreram após um desentendimento. Ainda segundo informações da polícia, foram apreendidas armas de fogo e uma arma branca. O autor do crime também ficou ferido e foi trazido para São Luís em estado grave. Ainda não se conhecem os reais motivos do duplo homicídio.

Desenvolvimento a qualquer custo afeta população indígena - De 82 obras de transporte previstas para estradas e hidrovias entre 2011 e 2014, ao menos 43 afetam uma ou mais terra indígena, direta ou indiretamente, seja seu território ou sua população. Em termos práticos, isso significa que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), órgão responsável pelas obras federais, tem que elaborar um plano básico ambiental (PBA) sobre o componente indígena para cada empreendimento que pretenda licitar. Procurado pelo Valor, o Dnit informou que, atualmente, tem sete PBAs indígenas em execução. Outros nove estudos, de acordo com um balanço da autarquia realizado até maio, estariam no cronograma.

Desenvolvimento a qualquer custo afeta população mundial - “Em um mundo mais quente, se nós não começarmos a agir, o conflito entre plantar milho para produzir combustível e para alimentação irá se tornar ainda mais intenso”, disse o ex-vice-presidente dos EUA dos governos Bill Clinton, Al Gore, destacando as altas nos preços dos alimentos nos últimos anos. Gore ressaltou ainda que as alterações no climáticas tendem a tornar difícil fazer previsões sobre o tempo, informações fundamentais para a agricultura. “A pertubação do ciclo biológico acabará com a possibilidade de se prever a ocorrência das chuvas”, disse, após demonstrar por meio de estatísticas que o planeta enfrentou nos últimos anos aumento nas temperaturas médias.

O ouro chamado madeira ilegal não conhece restrições - O comércio de madeira extraída ilegalmente na Amazônia, na África central e no sudeste Asiático movimenta de US$ 30 bilhões a US$ 100 bilhões por ano e é responsável por até 90% do desmatamento de florestas tropicais no mundo.O alerta foi feito ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pela Interpol, durante a divulgação do relatório Carbono Verde. De acordo com o levantamento, de 50% a 90% da exploração madeireira nos países daquelas três regiões é realizada pelo crime organizado, respondendo por até 30% do comércio global.

Milhões de seres humanos poderão morrer se não inverter rumos! - Mais de 100 milhões de pessoas vão morrer e o crescimento econômico global será reduzido em 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2030 se o mundo fracassar no combate às mudanças climáticas, alertou um relatório encomendado por 20 governos divulgado nesta quarta-feira.

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