Iniciou hoje em Roma o XVII capítulo comboniano. Ele reune representantes delegados de todas as jurisdições combonianas do mundo. Teremos, de um lado, a possibilidade de escolher e eleger a nova coordenação geral e, do outro, escolher um novo e mais adequado sistema de governo-coordenaçáo. Teremos de um lado a oportunidade de enfrentar temàticas específicas internas, e do outro, encarar o desafio de analisar, debater e encontrar pistas de como interagir com todas aquelas forças sociais que visam enfrentar os grandes problemas do mundo.
Evidentemente, - por sermos homens de "igreja" -temos pressupostos especìficos, mas procuramos aquelas soluções que muitos setores sociais hoje tentam construir: o fim das dominações econômicas e culturais, um maior respeito e equidade entre os povos principalmente com os do hemisfério sul, uma maior participação da sociedade na superação dos conflitos sociais. Tudo isso a partir do sentido de pertença a uma igreja que se identifica com a pràtica de Jesus de Nazarè. Temos consciência que somos plurais e, às vezes, adotamos metodologias diferenciadas e quase antagônicas entre nòs, mas estamos a buscar algo que nos acumuna. Percebemos, de fato, que ao enfatizar sobremaneira o poder das diferenças e especificidades regionais e/ou continentais podemos entrar nas suas armadilhas, ou seja, deixar de buscar o pouco ou o muito que nos une.
Os combonianos, hoje, são cerca de 1.700 e estão presentes em 4 continentes. Sofrem como todos os institutos religiosos a escassez de novas vocações o que, longe de ser algo negativo, os coloca na situaçào de refletir sobre o sentido de estar presentes no mundo hoje como missionàrios consagrados. A partir das reflexões que emergirão a respeito poderà surgir um jeito inédito de ser padre ou consagrado, hoje. O que não pode faltar, entretano, serà a coragem, a ousadia e o risco de "abrir caminhos novos e inéditos". Um abraço em todos e espero poder interagir com vocês!
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