Às vezes diante do inevitável, do “consumado” tentamos reagir de todas as formas. Vemos o que está por vir, mas freqüentemente nos recusamos em acreditar que aquilo que está acontecendo bem pouco podemos fazer para alterá-lo ou redirecioná-lo. Descobrimos a nossa incapacidade de modificar uma realidade que parece maior do que nós. A fuga tampouco não parece ser solução, pois seria uma forma de posticipar o problema, e não uma solução definitiva.
Isto parece ser o que Jesus experimentou quando o que parecia ser uma intuição ou percepção passou a ser algo claro, certo, inevitável. Refiro-me à consciência de Jesus de que, inevitavelmente, se persistisse nas mesmas opções e decisões que havia tomado seria fatalmente destinado a pagar com a sua vida por tudo isso. Jesus começa a perceber que não somente será o profeta-servo sofredor, o rejeitado, mas também o “sacrificado, o condenado a morte”.
O paradoxo que Marcos nos apresenta consiste justamente nisto: diante da perspectiva de serviço rejeitado, sacrificado, condenado, os discípulos de Jesus - o servo rejeitado, - em lugar de segui-lo no serviço incompreendido, rejeitado e sofrido discutem e rivalizam para ver quem dentre eles era o maior!
Temos fortes elementos para pensar que Marcos não está preocupado em resgatar um acontecimento histórico ocorrido na vida de Jesus, mas em dar uma resposta às primeiras manifestações polêmicas já existentes entre os seguidores de Jesus sobre quem e como deveriam ser os “dirigentes oficiais” da igreja hierárquica nascente.
Evidentemente, o evangelista, ao fazer memória da trajetória de Jesus procura recuperar de um lado aqueles elementos inspiradores da conduta e da opção do Jesus histórico sobre esse tema-problema (serviço X poder), e do outro, quer oferecer uma reflexão-repreensão a quantos, na atualidade (anos 70-80,) queriam fazer do apostolado um meio para se projetar e acumular prestigio.
Marcos deixa claro que o seguidor-discipulo de Jesus não pode segui-lo achando que vai ser para ele uma oportunidade para “ganhar a vida”, e sim um serviço muitas vezes contrastado, perseguido, incompreendido e sacrificado. Ou seja, o verdadeiro discípulo de Jesus para Marcos é somente aquele que O segue até o calvário. Ponto final.
Isto vale para todos, mas principalmente vale para aqueles que são chamados a ter responsabilidades dentro da igreja, ou seja, para aqueles que são considerados pelas pessoas comuns como sendo “os maiores, os primeiros”. Cair na tentação de utilizar o seguimento de Jesus para adquirir poder e prestigio è negação da prática e da mensagem de Jesus. É um comportamento típico de um “satanás” (veja evangelho de domingo passado), ou seja, de alguém que pensa e age “segundo os homens”, segundo suas ambições, e delas è dominado e controlado.
Isto parece ser o que Jesus experimentou quando o que parecia ser uma intuição ou percepção passou a ser algo claro, certo, inevitável. Refiro-me à consciência de Jesus de que, inevitavelmente, se persistisse nas mesmas opções e decisões que havia tomado seria fatalmente destinado a pagar com a sua vida por tudo isso. Jesus começa a perceber que não somente será o profeta-servo sofredor, o rejeitado, mas também o “sacrificado, o condenado a morte”.
O paradoxo que Marcos nos apresenta consiste justamente nisto: diante da perspectiva de serviço rejeitado, sacrificado, condenado, os discípulos de Jesus - o servo rejeitado, - em lugar de segui-lo no serviço incompreendido, rejeitado e sofrido discutem e rivalizam para ver quem dentre eles era o maior!
Temos fortes elementos para pensar que Marcos não está preocupado em resgatar um acontecimento histórico ocorrido na vida de Jesus, mas em dar uma resposta às primeiras manifestações polêmicas já existentes entre os seguidores de Jesus sobre quem e como deveriam ser os “dirigentes oficiais” da igreja hierárquica nascente.
Evidentemente, o evangelista, ao fazer memória da trajetória de Jesus procura recuperar de um lado aqueles elementos inspiradores da conduta e da opção do Jesus histórico sobre esse tema-problema (serviço X poder), e do outro, quer oferecer uma reflexão-repreensão a quantos, na atualidade (anos 70-80,) queriam fazer do apostolado um meio para se projetar e acumular prestigio.
Marcos deixa claro que o seguidor-discipulo de Jesus não pode segui-lo achando que vai ser para ele uma oportunidade para “ganhar a vida”, e sim um serviço muitas vezes contrastado, perseguido, incompreendido e sacrificado. Ou seja, o verdadeiro discípulo de Jesus para Marcos é somente aquele que O segue até o calvário. Ponto final.
Isto vale para todos, mas principalmente vale para aqueles que são chamados a ter responsabilidades dentro da igreja, ou seja, para aqueles que são considerados pelas pessoas comuns como sendo “os maiores, os primeiros”. Cair na tentação de utilizar o seguimento de Jesus para adquirir poder e prestigio è negação da prática e da mensagem de Jesus. É um comportamento típico de um “satanás” (veja evangelho de domingo passado), ou seja, de alguém que pensa e age “segundo os homens”, segundo suas ambições, e delas è dominado e controlado.
Uma pessoa assim não poder ser chamado de cristão!
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