A assembleia da Vale vai ferver amanhã. Um grupo de acionistas vai representar as queixas de ativistas que criticam a empresa em todo mundo. É o Movimento Internacional dos Atingidos pela Vale.
Esse tipo de movimento e cobrança é comum em assembleias da Europa, nos EUA e no Canadá, mas, no Brasil, é a primeira vez que acontece em uma grande companhia.
"Pode ser um marco na regulação e na fiscalização da atuação de empresas transnacionais brasileiras", diz o movimento.
Na assembleia, o grupo vai apresentar aos acionistas o Dossiê dos Impactos e Violações da Vale no Mundo, com denúncias envolvendo a companhia em vários países. Também entregará uma manifestação por escrito do United SteelWorkers (USW), o sindicato que representa os trabalhadores da Vale que estão em greve há nove meses no Canadá.
A empresa disse que apesar de estar trabalhando com dois mil trabalhadores a menos a Vale-Inco, no Canadá, tem mantido a produção.
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