quarta-feira, 15 de agosto de 2012

SEEDUC promove seminário para salvar um fantasmagórico Conselho de Educação Escolar Indigenista!

‘Para discutir sobre os aspectos jurídicos, antropológicos e normativos, será aberto, nesta quinta-feira (16), às 9h, no auditório do Hotel Sesc, no bairro Olho d'Água, o Seminário de Reativação do Conselho de Educação Escolar Indigenista (CEEI-MA). A promoção é da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da Superintendência de Modalidades Educacionais (Supemde), em parceria com as secretarias de Estado de Igualdade Racial (Seir) e de Direitos Humanos (Sedihc) e do Conselho Estadual de Educação.Com a participação dos povos indígenas, técnicos da Seduc e das Unidades Regionais de Educação, gestores regionais e de representantes do MEC, do Ministério Público Federal e da Funai, o seminário visa implementar  ações do Conselho de Educação Escolar Indigenista, por meio da participação coletiva, em regime de colaboração com os diversos segmentos da sociedade.O seminário é uma proposta para refletir sobre a legislação que disciplina a organização e funcionamento do CEEI sobre os aspectos jurídicos, antropológicos e normativos, bem como deliberar sobre indicações dos representantes por etnias e definir o cronograma de reuniões para este ano’.
Esta é parte da comunicação que a Seeduc veiculou para informar sobre o seminário que vai acontecer amanhã e que deveria fazer mais clareza e ordem no funcionamento do Conselho de Educação Escolar Indigenista (CEEI-MA). Aposto que não será nada disso. Será mais uma vez um embate estéril entre alguns setores das ‘lideranças’ indígenas que disputam verbas de transporte escolar e ‘pessoas’ da Seeduc que desmotivadas, com medo e com interesses espúrios fingem que não vêem o que vem ocorrendo na prática escolar nas aldeias do Maranhão. A minha Associação Carlo Ubbiali foi convidada formalmente. Irei até para rever alguns amigos indígenas, e observar mais um fracasso na definição de regras de um fantasmagórico CEEI que na prática nunca existiu e está fadado a não funcionar, pois a última coisa que interessa, lastimavelmente, é a educação formal nas aldeias....

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