quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Cuidado com a 'Bergogliomania'! Não é isso que 'ele' quer!

O Papa Francisco é um homem livre e decidido, de grande liberdade espiritual e plenamente envolvido nas dinâmicas da vida, e nos diz que a pior doença é esta homogeneização de pensamento, onde falta liberdade e diálogo”. Foi o que afirmou o Cardeal Oscar Rodriguez Maradiaga durante a apresentação do livro-entrevista com o Papa Francisco ‘A minha porta está sempre aberta. Uma conversa com o Padre Spadaro’, de autoria do sacerdote jesuíta, Diretor da ‘Civiltá Cattolica’.“Para o Papa Francesco – observou o Cardeal Maradiaga – ir à periferia significa essencialmente duas coisas: o diálogo com todos e a piedade popular. A Igreja do Papa Francisco tem as portas sempre abertas para deixar entrar as pessoas e deixar sair o Evangelho”. “O Papa vulcânico ama dialogar, é uma espécie de fluxo vulcânico de idéias que se cruzam entre elas”. O Cardeal Maradiaga descreve o Pontífice argentino como “um vulcão, uma mina inesgotável. A sua espiritualidade é feita de faces humanas. Um Papa missionário que, pela sua própria definição, diz que a sua tarefa é de ser ‘custódio’”. “Bem entendido – reitera Maradiaga – não no sentido de policial, mas de pai”. O Cardeal evidenciou um dos temas caros ao Papa Francisco quando leva em frente o tema da “genialidade contra a decadência de um pensamento estéril que gera tristeza, solidão e abandono”. Bergoglio defende que a realidade dos fatos está nas periferias, não no centro”. ‘Nas suas palavras não existe nunca populismo’ arrematou um jornalista presente ao lançamento do livro. 

Comentário do blogueiro – Todo cuidado é pouco nessa hora em que o papa Francisco está obtendo amplas manifestações de admiração para que não se entre em novos processos de mistificação do papado...Acredito que se de um lado há por parte de Francisco a necessidade de mostrar o novo perfil (e mais coerente) do papado, do outro lado o surgimento de claras formas de mistificação são as que mais irritam o próprio papa que, diga-se de passagem, está longe de querer bajulação e servilismos

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