O Maranhão segue em penúltimo lugar no país com as maiores taxa de pobreza absoluta (55,9%) e na taxa de pobreza extrema com 53,1%, ficando à frente somente de Alagoas.Os dados estão no comunicado do IPEA, "Dimensão, evolução e projeção da pobreza por região e por estado no Brasil". As linhas de pobreza absoluta e extrema utilizadas foram estabelecidas pelo critério de rendimento médio domiciliar per capita, respectivamente, de até meio salário mínimo mensal e de até um quarto de salário mínimo mensal. Em 2008, Alagoas foi o estado que registrou a maior taxa de pobreza absoluta (56,6%), seguido do Maranhão (55,9%) e Piauí (52,9%). Em 1995, os três estados com maior taxa de pobreza absoluta eram: Maranhão (77,8%), Piauí (75,7%) e Ceará (70,3%). Em relação à taxa de pobreza extrema, observa-se que em 1995, Maranhão possuía (53,1%), Piauí (46,8%) e Ceará (43,7%) eram os estados com maior proporção de miseráveis no país. Para o ano de 2008, Alagoas foi o estado da federação com a maior taxa de pobreza extrema (32,3%), seguido do Maranhão (27,2%) e do Piauí (26,1%). Curiosamente nesse período, o Maranhão está entre os três estados da federação com maior ritmo de expansão do PIB per capita: Tocantins (9,2%), Distrito Federal (6,5%) e Maranhão (6,2%), contudo, não foram aqueles com maior redução na taxa de pobreza absoluta.
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