sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Educação Escolar Indígena- mais uma nota de repúdio frente ao caos institucional

TERRA INDÍGENA PINDARÉ
Bom Jardim – MA


SOLICITAÇÃO E NOTA DE REPUDIO

Em virtude da OMISSÃO e DESCASO da Secretaria de Estado da Educação em querer dar soluções concretas para as problemáticas vividas por nós nas comunidades indígenas, no que se refere à: Contratação de merendeiras e zeladores para as escolas Indígenas, Distribuição de materiais e utensílios de cozinha, Gestores e secretários para as escolas Indígenas, Transporte e alimentação escolar, Regularização do professor junto ao INSS, Aumento de salário para professor, Reforma e ampliação de escolas indígenas, licença para professor (a) nos casos de saúde/maternidade, substituição de professores, entre outras situações pertinentes, e também por razões das tentativas do Governo Federal de aprovar leis que prejudicam diretamente os nossos direitos e vida indígena, realizamos uma mobilização pacífica nos dias 02 á 04/10/20313, para chamar a atenção e responsabilidade das autoridades publicas para tomarem medidas necessárias para mudar o atual contexto, simplesmente por acharmos que temos o direito de viver dignamente.  No entanto, a forma que a SEDUC encontrou para se manifestar foi nos apresentando um quadro contendo: reivindicação, providencias e situação atual de alguns processos, o que não resolve a situação e muito menos atende nossas necessidades e reivindicações, pois as informações contidas em tal quadro já são informações ultrapassadas e que estamos cansados de ouvir, o que queremos é atuação e praticidade. Portanto, repudiamos a forma com que a Governadora e Secretario de Educação vem tratado as comunidades indígenas, o que nos traz só mais indignação, nos obrigando a continuar ativos em favor do movimento indígena, e é o que faremos, seja na BR ou indo até as autoridades públicas.



MOVIMENTO INDÍGENA


Comentário do blogueiro - Se nem a educação como um todo entre os não indígenas tem sido prioridade nesse Estado, imaginemos entre os...indígenas, considerados um permanente estorvo social! Os diferentes governos estaduais que se sucederam, em momento algum enfrentaram e assumiram com seriedade essa questão. Não vai ser agora... Entretanto, algumas escolas indígenas, como é o caso das escolas indígenas do Pindaré, que são as mais sérias e competentes no Estado, devem insistir e levantar a voz, pois o que reivindicam é o 'mínimo do mínimo' de um direito. Nada mais do que isso!

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