segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Enquanto há China, há VALE! E depois?

O vertiginoso aumento da demanda chinesa transformou o minério de ferro no principal produto de exportação brasileiro e levou os preços do produto a níveis inimagináveis no começo do século. A China consome 1,1 bilhão de toneladas de minério de ferro por ano, das quais entre 350 milhões e 400 milhões são produzidas no país. Cerca de 40% da oferta doméstica é de alto custo e tende a ser interrompida quando a cotação cai abaixo de US$ 120 por tonelada. O que aumenta o custo de produção na China é o fato de o minério local ter apenas 20% de conteúdo de ferro, o que exige extrações de grandes quantidades para obtenção do produto final. O minério brasileiro chega a ter 62% de ferro. Por isso, mesmo se for incluído o valor do frete, o produto da Vale pode chegar aos portos chineses a um preço menor que o extraído dentro do país. Em 2001, a China assumiu a posição de maior comprador do minério de ferro brasileiro, com importações de US$ 482,6 milhões, o equivalente a 0,83% das vendas totais do país ao exterior. No ano passado, foram US$ 19,8 bilhões, participação de 7,73% no total dos embarques. (Fonte: O Estado de São Paulo)

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