Há momentos da nossa existência em que podemos chegar a nos perguntar se realmente estamos avançando ou regredindo. Se estamos caminhando para uma maior plenitude de vida ou, ao contrário, a estamos esvaziando. Podemos chegar a desconfiar fortemente a respeito das nossas expectativas quanto ao nosso futuro, e ao da humanidade como um todo. Sentimentos de decepção e frustração podem surgir ao constatar o nosso parcial fracasso como subjetividades e como sociedade que procura elevar a qualidade do seu próprio bem-estar. Em suma, podemos fazer a experiência de duvidar que tenhamos capacidade de construir um futuro diferente, bem melhor daquilo que estamos construindo. Ao experimentar isso podem surgir sentimentos de desânimo, de insegurança, de imobilismo.
As parábolas de Jesus têm como pano de fundo essas mesmas questões. Jesus, mediante as duas pequenas comparações quer responder a investigações, percepções, dúvidas e incertezas quanto ao futuro apresentado por Jesus e desejado pelas pessoas que o abordavam e que conviviam com ele. Jesus deve ter colhido esses sentimentos contraditórios e, ao mesmo tempo, seus legítimos questionamentos: afinal, o Reino de Deus vai mesmo vingar? Como poderá crescer se só conhecemos violência, fome, injustiças, espertezas? Será que o Reino não será esmagado e nós estamos perdendo tempo ao investir em algo que pode estar, de antemão, fatalmente destinado ao fracasso? Será que vale a pena semear a semente da fraternidade na rivalidade, da solidariedade na acumulação, da paz e do diálogo na competição e agressão?
Jesus responde de forma clara e inequívoca:
a) É preciso semear sim! Alguém tem que acreditar que ao semear na terra, os frutos irão aparecer. Entretanto, não há espaço para ingenuidade e amadorismos: a semente tem que ser de boa qualidade, com alto poder germinativo, semeando-a oportunamente, escolhendo e criando as condições e os tempos adequados.
b) A semente, uma vez lançada ao chão apropriado (terra) possui uma dinâmica própria de crescimento. Ela parece possuir dentro de si uma energia e um vigor próprios que independem do nosso cuidado. Sem saber como, mesmo que estejamos dormindo, a semente brota, cresce, se desenvolve, amadurece e produz frutos que serão colhidos na hora certa. É o mistério da vida que se alimenta do espírito/energia de Deus.
c) A semente sempre é pequena, mas encerra dentro de si a potencialidade da grandeza futura que vai vir. É preciso não se deixar abater pelo ‘tamanho’ e aparência da semente, que é pequena, mas que, se semeada na terra, poderá, - como a mostarda – crescer enormemente, e se tornar a maior das hortaliças. Tão grande que poderá abrigar, proteger e dar conta de todas as necessidades e carências dos “passarinhos humanos”.
d) O futuro para Jesus, portanto, é um futuro carregado de esperança, de expectativa realizada, e não de falência e fracasso. Afinal, o futuro será o resultado do tipo e da qualidade de parceira que for estabelecida entre o homem e Deus. O homem tem que semear, mas é Deus que faz crescer. O homem escolhe a semente/fruto que quer plantar/colher, cria as condições para a sua germinação/crescimento. Ou seja, toma a iniciativa de plantar/planejar/executar o que é necessário e prioritário para garantir o acesso ao “Reino da vida”. E Deus, por sua parte, infunde nas iniciativas e ações humanas que visam a construir o Reino da vida, a energia necessária e o vigor exigido para que a semente/fruto não morra, mas frutifique e beneficie a todos.
As parábolas de Jesus são extremamente atuais e nos motivam a olhar para o futuro - que somos chamados a construir - com muita abertura, esperança renovada, mas também com responsabilidade e compromisso pessoal e coletivo. Tudo, numa harmoniosa e frutífera parceria entre os humanos e Aquele que tem o poder de dinamizar e transformar por dentro corações e estruturas.
As parábolas de Jesus têm como pano de fundo essas mesmas questões. Jesus, mediante as duas pequenas comparações quer responder a investigações, percepções, dúvidas e incertezas quanto ao futuro apresentado por Jesus e desejado pelas pessoas que o abordavam e que conviviam com ele. Jesus deve ter colhido esses sentimentos contraditórios e, ao mesmo tempo, seus legítimos questionamentos: afinal, o Reino de Deus vai mesmo vingar? Como poderá crescer se só conhecemos violência, fome, injustiças, espertezas? Será que o Reino não será esmagado e nós estamos perdendo tempo ao investir em algo que pode estar, de antemão, fatalmente destinado ao fracasso? Será que vale a pena semear a semente da fraternidade na rivalidade, da solidariedade na acumulação, da paz e do diálogo na competição e agressão?
Jesus responde de forma clara e inequívoca:
a) É preciso semear sim! Alguém tem que acreditar que ao semear na terra, os frutos irão aparecer. Entretanto, não há espaço para ingenuidade e amadorismos: a semente tem que ser de boa qualidade, com alto poder germinativo, semeando-a oportunamente, escolhendo e criando as condições e os tempos adequados.
b) A semente, uma vez lançada ao chão apropriado (terra) possui uma dinâmica própria de crescimento. Ela parece possuir dentro de si uma energia e um vigor próprios que independem do nosso cuidado. Sem saber como, mesmo que estejamos dormindo, a semente brota, cresce, se desenvolve, amadurece e produz frutos que serão colhidos na hora certa. É o mistério da vida que se alimenta do espírito/energia de Deus.
c) A semente sempre é pequena, mas encerra dentro de si a potencialidade da grandeza futura que vai vir. É preciso não se deixar abater pelo ‘tamanho’ e aparência da semente, que é pequena, mas que, se semeada na terra, poderá, - como a mostarda – crescer enormemente, e se tornar a maior das hortaliças. Tão grande que poderá abrigar, proteger e dar conta de todas as necessidades e carências dos “passarinhos humanos”.
d) O futuro para Jesus, portanto, é um futuro carregado de esperança, de expectativa realizada, e não de falência e fracasso. Afinal, o futuro será o resultado do tipo e da qualidade de parceira que for estabelecida entre o homem e Deus. O homem tem que semear, mas é Deus que faz crescer. O homem escolhe a semente/fruto que quer plantar/colher, cria as condições para a sua germinação/crescimento. Ou seja, toma a iniciativa de plantar/planejar/executar o que é necessário e prioritário para garantir o acesso ao “Reino da vida”. E Deus, por sua parte, infunde nas iniciativas e ações humanas que visam a construir o Reino da vida, a energia necessária e o vigor exigido para que a semente/fruto não morra, mas frutifique e beneficie a todos.
As parábolas de Jesus são extremamente atuais e nos motivam a olhar para o futuro - que somos chamados a construir - com muita abertura, esperança renovada, mas também com responsabilidade e compromisso pessoal e coletivo. Tudo, numa harmoniosa e frutífera parceria entre os humanos e Aquele que tem o poder de dinamizar e transformar por dentro corações e estruturas.
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