quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Brasil gigante...em concentração de riquezas e desigualdade. Dói, mas os números não ajudam....

De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o salário dos 10% mais pobres cresceu 91,2% entre 2000 e 2011, enquanto que a renda dos 10% mais ricos aumentou 16,6%. O Coeficente de Gini, que mede desigualdade social, vem caindo desde o início da década de 90 e estava em 0,527, em 2011, certamente estará menor quando saírem os números de 2012 (quanto mais próximo de zero, menor a desigualdade). Salários, Previdência Social, Bolsa Família contribuíram fundamentalmente para que isso acontecesse. Porém, mesmo com as mudanças, a maior parte das riquezas continua na mão de pouca gente. Ainda estamos entre os 12 países mais desiguais do mundo. Tudo isso é ainda é migalha se comparado com os recursos que deveriam ser investidos para garantir serviços públicos de saúde e educação de qualidade, por exemplo.
No Campo o que Mudou? No último Censo Agropecuário disponível (2006), do IBGE, o grau de concentração de terras no país permaneceu praticamente inalterado desde 1985. O Coeficente de Gini para o campo registra 0,854 pontos, patamar próximo aos dados verificados nas duas pesquisas anteriores: 0,856 (1995-1996) e 0,857 (1985). Quanto mais perto essa medida está do número 1, maior é a concentração na estrutura fundiária. Isso confirma a estrutura agrária nacional como uma das mais desiguais do mundo. Enquanto os estabelecimentos rurais de menos de 10 hectares ocupam 2,7% da soma de propriedades rurais, as fazendas com mais de 1 mil hectares concentram 43% da área total. Enfim, ainda fazemos parte do seleto grupo de países ricos com altíssima concentração de riqueza e respeito insuficiente aos direitos humanos. (Fonte IHU)

Nenhum comentário: