domingo, 31 de maio de 2009
Pentecostes: a supremacia do 'carisma', do inédito, do surpreendente que vem de Deus!
domingo, 24 de maio de 2009
Conhecendo a serra da resistência equatoriana
(Na foto: a tumba de Monsenhor Proaño)
sexta-feira, 22 de maio de 2009
A defesa dos territórios contra a "reforma agrària de mercado"
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Conscientes de que estamos...tateando e procurando entender
Os informes sobre a realidade social, política e eclesial de cada província, previamente elaborados e apresentados no encontro, mostram uma realidade extremamente mutante e complexa. A impressão que se tem é que "essa realidade" esteja nos atropelando e arrastando como se fosse um movimento próprio desligado de nós mesmos. Como se ela tivesse vida própria e não fosse originada por nós humanos. E nós, atores principais dessas mudanças, nos encontramos incapazes de compreender o que nós mesmos produzimos.
Entretanto, hà um aspecto positivo nisso tudo. Todos, aparentemente, temos consciência que estamos tateando e que precisamos entender, buscar, experimentar, dialogar, debater, pois estamos todos, indistintamente, na vala comum dos que estão a procura, sempre.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Dia 13 de Maio (Lei Áurea): o trabalho escravo que nos envergonha!
Enquanto multidões comemoravam o 1º de maio nos grandes centros urbanos, mais um grupo de oito trabalhadores era libertado de trabalho escravo no Sudeste de Pará. Desde fevereiro, eles foram encontrados nas Fazendas Santa Andréia e Serra Grande, a cerca de 5 km do centro de Paraupebas (PA). A propriedade pertence ao empresário Gabriel Augusto Camargos, dono de outros empreendimentos comerciais na região.
"A gente não recebia nada e trabalhava de domingo a domingo, sem descanso. Eu mesmo trabalhei doente, com febre e dor de cabeça. Mas não tinha jeito", lamenta Gedéias do Livramento, 23 anos, um dos libertados pelo grupo móvel de fiscalização e combate ao trabalho escravo do governo federal. Em função das intensas chuvas na região, os fiscais tiveram que percorrer um percurso de 320 km para chegar até o local, normalmente acessível por um trecho de 160 km. Os veículos do grupo móvel atolaram quatro vezes.
"A gente era ameaçado o tempo todo. O capanga andava com a arma na cintura. Uma vez, um companheiro nosso foi pedir dinheiro para comprar remédio porque tinha levado uma picada de cobra e foi ameaçado de morte", conta Gedéias. Quando ele próprio ficou doente, recorreu ao irmão Joel, que também trabalhava no mesmo local, para comprar remédios.
O "gato" (responsável pela contratação da mão-de-obra), que tinha a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) assinada por Gabriel como "vigia", chegou inclusive a ser preso pela Polícia Federal (PF) por parte ilegal de arma no momento da fiscalização. Após pagamento de fiança, ele acabou sendo liberado. De acordo com o delegado responsável, será aberto um inquérito contra o "gato" pelo crime de aliciamento e também por porte ilegal de arma. (Reporter Brasil)
domingo, 10 de maio de 2009
Os assaltos nos 'trecho indígena' entre Barra do Corda e Grajaú. A quem servem?
A cobertura que é feita pela imprensa regional ou estadual dá conta de que são os índios daquela terra indígena os que praticam esses crimes. A revolta da população local e de quantos já sofreram assaltos contra ‘os índios’ da região é compreensível, mas extremamente perigosa e injusta. Já se sabe que há envolvimento de jovens indígenas nesses lamentáveis episódios. Isso é inegável. Alguns, com efeito, já se encontram presos e já confessaram...
Entretanto, o que não é dito com clareza e ênfase é de que há um número significativo de ‘não indígenas’ que residem temporária ou permanentemente nas comunidades indígenas daquela terra indígena. Muitos deles fugitivos da justiça. São verdadeiros profissionais do crime organizado. Eles são os arquitetos e as cabeças da onda de violência e pânico que estão sendo semeados naquele trecho. As autoridades locais confirmam isso!
A estratégia desses ‘profissionais do mal não-indígenas’ é simples: infiltram-se nas comunidades indígenas, aproximam-se e seduzem algumas jovens, começam a conviver com elas, obtêm o consentimento dos pais das jovens indígenas para morar entre eles. Com isso, tornam-se “membros” da comunidade, inclusive para orgulho dos sogros felizes em ver que suas filhas vivem com ’brancos’. Estes começam a socializar com os demais membros da comunidade indígena e iniciam o seu trabalho de ‘sedução e aliciamento’ de jovens indígenas que eles intuem possuírem ‘predisposição e abertura’ para o mundo do crime. O time está pronto e escalado, e o jogo está feito! Por causa das práticas criminosas e violentas dessa ‘união para o mal’, numerosos cidadãos e cidadãs sofrem não somente perdas materiais, mas também ficam marcados psicologicamente pelo trauma, pela síndrome do pânico, por tremores e outros.
Em que pese a natural revolta diante desses fatos, não podemos nos deixar vencer, na hora da análise, pela irracionalidade e pela tentação grosseira em condenar de forma generalizada um inteiro povo indígena. Os preconceitos históricos que herdamos e alimentamos contra os povos indígenas nessa hora emergem com mais virulência, e podem nos cegar quando chamados a entender o fenômeno e, principalmente, na hora de buscarmos soluções.
Na nossa análise temos que abandonar de um lado a irreal idealização dos indígenas segundo a qual, supostamente, eles são seres inocentes, puros, crianças desprevenidas, primeiros habitantes do Brasil que não têm maldade e outros lero-leros. E do outro, a pura e simples demonização segundo a qual os indígenas seriam um bando de maconheiros, beberrões, traiçoeiros, preguiçosos, “bandidos e assaltantes”.
Temos que compreender que eles como as sociedades a que pertencemos têm suas claras e inevitáveis contradições, seus crimes e ilícitos. Eles como nós produzem seus pequenos ou grandes monstros. A nossa revolta contra eles, entretanto, parece ser maior do que a que sentimos diante de crimes realizados por membros de outras sociedades. Achamos, inconscientemente, na nossa idealização, de que ‘eles jamais deveriam cometer essas coisas feias, pois eles não tinham isso no seu passado!’ Ao mesmo tempo é como se o mundo ideal que nós nos construímos e a que aspirávamos e nele nos refletíamos, - representado simbolicamente pelos indígenas (inocentes, puros, sem maldade, respeitosos da natureza e do mundo, sem contaminação/primitivos...) - estivesse, de repente, se desmanchando.
Quando não entendemos ou não queremos aceitar que as contradições fazem parte de qualquer realidade social e humana haverá sempre lugar para a generalização estúpida em que se atribui a um povo inteiro as responsabilidades de crimes que, na verdade, foram praticados única e exclusivamente por um punhado de indígenas aliciados e ameaçados por um punhado de ‘brancos’.
Fazer justiça às vítimas é um dever de todos, bem como garantir segurança e integridade física e moral aos transeuntes do “trecho indígena”, mas não só dele, pois no ‘trecho branco, não indígena’ de Buriticupu a Açailândia se assalta da mesma forma e ninguém é vilipendiado por causa disso, talvez porque, inconscientemente, esperamos dos ‘não indígena’ qualquer tipo de monstruosidade!
Ao mesmo tempo, temos que pôr em ato de forma hábil a ‘inteligência da segurança do Estado’ para identificar e neutralizar os criminosos que continuam soltos. Isso poderia ter sido feito há muito tempo!
Elaborarmos ações sociopolíticas diferenciadas e respeitosas para as comunidades indígenas da terra Canabrava que sistematicamente são agredidas e invadidas por madeireiros, traficantes e outras ‘bombas sociais vagantes’.
Que o estado, enfim, aprenda a defender o que suposta e legalmente lhe pertence: o patrimônio fundiário, florestal e ambiental da terra FEDERAL indígena Canabrava-Guajajara!
sábado, 2 de maio de 2009
O 'bom pastor' (Jo 10,11-18)
Ao sabermos que isto é o projeto-vontade do Deus da vida cabe a nós, seus mediadores históricos, pôr em prática no dia-a-dia essa indicação, ou seja, monitorar e promover o ‘bom pastoreio’ e ‘cassar os maus pastores’ para salvaguardar a integridade física e moral das ovelhas.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
STF declara extinta a Lei de imprensa. No Maranhão, justiça CENSURA o blog de Walter Rodrigues
Eis como ficou o blog do Colunão de Walter Rodrigues:
terça-feira, 28 de abril de 2009
Sauaia e o golpe da Caema
Matéria censurada e removida do Blogue por determinação do juiz Raimundo Sampaio Silva.
Walter Rodrigues 21:59
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