1992, Rio de janeiro, Conferência Mundial sobre o Planeta Terra. As esperanças semeadas naquele encontro foram amargamente frustradas ao longo desses 20 anos. Hoje vivemos uma grave crise ecológica. As próprias conferências de Copenhague (2009), Cancun (2010) e Durban (2011) sobre o clima redundaram num fracasso inexplicável. Agora Rio para encontrar uma resposta. Contudo, fica difícil encontrar uma resposta adequada se não se consegue entender que por trás da crise ecológica existe uma crise antropológica. Profunda e aparentemente insanável. A mercantilização do humano que está acontecendo sob nossos olhares, - muitas vezes complacentes, - é um reflexo da mercantilização da própria Mãe Terra. Vivemos dentro de um sistema que possui como único escopo o lucro, e por causa disso reduzimos as pessoas como também o planeta a mercadoria vendável. O teólogo Thomas Berry afirma que a divisão mais significativa entre os seres humanos não está baseada na nacionalidade, na raça, na religião, e sim entre aqueles que se dedicam a explorar a Terra de forma deletéria, destruindo-a, e aqueles que se dedicam a preservar a Terra em todo o seu esplendor. E continua: ’Moralmente nós temos desenvolvido uma resposta ao suicídio e ao homicídio, mas agora temos que nos confrontar com o biocídio e o genocídio, o assassinato do planeta terra nas suas estruturas vitais e funcionais. O silêncio oficial sobre o que está ocorrendo em termos de destruição só se explica porque a grande mídia está nas mãos dos potentados econômico-financeiros amorais e aéticos. Um silêncio proposital e comprado. Faz-se urgente uma inversão de valores e de projetos civilizatórios se queremos que a Gaia-Terra sobreviva por algum tempo ainda! Feliz dia do ambiente! Feliz dia para aqueles que ainda amam a vida presente e futura, com dignidade e felicidade.(Fonte: www.comboniani.org )
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