Quando não temos como provar, concretamente, que amamos e admiramos alguém, muitas vezes nos escondemos atrás de belas declarações. Achamos que ao elogiar e falar belas palavras a uma pessoa podemos convencê-la que somos sinceros. Se essa astúcia pode dar certo com os humanos, com Jesus não pega. Repetidas vezes Ele nos lembra que ‘não é aquele que diz ‘Senhor, Senhor’ que entra no Reino dos Céus, mas quem faz a vontade do Pai’. A parábola de hoje vai no mesmo rumo. Ou seja, não adianta querer ir ao encontro do esposo Jesus, - construir o Reino de Deus, - se não temos conosco ‘óleo’, as práticas concretas de amor e compaixão. A narração não quer nos alertar simplesmente sobre a necessidade de vigiar, quanto sobre a necessidade de possuir o combustível necessário para sermos aceitos pelo esposo que quer celebrar uma nova e grande aliança conosco. Jesus nos diz claramente que este óleo não pode ser pedido a alguém ou emprestado. É algo que a pessoa tem ou não tem. As boas obras ou as iniquidades são algo próprio de cada pessoa. Não adianta, portanto, oferecermos belas orações e solenes liturgias achando que podemos agradar ao esposo. Ele dirá que não nos conhece! O que realmente vale é sermos construtores de paz e de misericórdia. Este é o ‘óleo’ que permite realizarmos com Ele o mundo novo que Deus quer para todos.
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