A Controladoria Geral da União já possui farto material para abrir processos contra as nove empreiteiras acusadas de ter dado propinas a executivos da Petrobrás. O ministro-chefe, o senhor Hage, já disse que não há como celebrar novos contratos com essas empreiteiras sem que haja ‘compensação’, ou melhor, devolução da grana obtida graças aos super-faturamentos praticados, além de outras vantagens conexas. Sabe-se, porém, que parte dessa grana foi entregue a políticos do PT, PMDB e PP. Pelo menos por enquanto e, principalmente, nessa ‘Operação Lava-jato’, pois se ampliar (governos estaduais) o negócio pega fogo com muitos outros partidos. A pergunta é: os partidos vão devolver os 2% (ou mais) que recebiam das empreiteiras através de seus intermediários, ou fica por isso mesmo? Seria muito pouco, futuramente, escolher alguns deputados bodes expiatórios e torná-los inelegíveis, sem exigir a devolução da grana que, mesmo não sendo pública, foi fruto da extorsão e dos super-faturamentos e regou ‘os partidos’ e não somente pessoas....
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