Procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, criticou duramente o projeto de reforma trabalhista, sancionado sem vetos por Michel Temer nesta semana. Segundo ele, a legislação aprovada institucionaliza fraudes praticadas contra os trabalhadores e beneficia os maus patrões. "Todas as propostas ali estão redigidas para beneficiar o mau empregador, sempre deixando margem para uma precarização das relações de trabalho", diz Fleury; "O que está se criando são estruturas legais, fórmulas de trabalho que existiam 200 anos atrás, como a própria jornada intermitente", completa
Cientista político Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira diz que com o desmonte da legislação trabalhista, além da Previdência, esta temporariamente adiada, estão se formando as condições para uma "convulsão social" no Brasil, uma resposta "de vingança" da população à retirada de seus direitos, trabalhistas, humanos e civis. "Tudo indica que pode haver uma convulsão social no Brasil. Espero que a guilhotina não seja instalada em frente ao Palácio do Planalto", afirmou; "A democracia acabou. O parlamento está todo comprado, desde antes da eleição, com o dinheiro do Cunha e do Temer", disparou
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