Reportagem da revista Veja citando fontes que tiveram "acesso ao áudio" da JBS, que segundo Rodrigo Janot contém fatos " gravíssimos", "traz menções comprometedoras a quatro ministros do Supremo Tribunal Federal"; os magistrados são citados pelos delatores Joesley Batista e Ricardo Saud, numa conversa de quatro horas, em situações que denotam "diferentes níveis de gravidade", de acordo com a fonte; algumas seriam consideradas banais, mas "ruins" para a imagem dos ministros; uma delas se destaca por enredar um dos onze ministros da corte em um episódio que parece "mais comprometedor
Nos primeiros 30 minutos do áudio de 4 horas entregue por delatores da JBS à PGR, divulgado pela revista Veja, o empresário Joesley Batista comenta que, ao decidirem delatar, tinham que "ser a tampa do caixão" na política brasileira; "Nós nunca podemos ser o primeiro, nós temos que ser o último, nós temos que ser a tampa do caixão (...). Nós nunca vamos ser quem vai dar o primeiro tiro, nós vamos o último...vai ser que vai bater o prego da tampa", diz Joesley em um dos trechos; na conversa, o ex-executivo da J&F Ricardo Saud também diz como Marcelo Miller, ex-braço direito do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, está atuando para "tranquilizar" os delatores e relata que a tática para se aproximar e conquistar a confiança do PGR é a de "chamar todo mundo de bandido" (Brasil 247)
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