Do ex-ministro de justiça Eugênio Aragão sobre a cagada do Janot 'O que se tornou público ontem foi o uso de um prospectivo delator premiado como longa manus do ministério público, clandestinamente plantado no domicílio alheio, para ali extrair informações da boca de um alvo de devassa política. Sim, porque aquilo que estava em curso quando da gravação do alvo não podia ser chamado de “investigação”. Esta pressupõe fato , completado no passado. Já a devassa é a busca frenética de um fato comprometedor. É o que a Força Tarefa da Lava Jato tem feito incessantemente, em Curitiba e em Brasília. Usar um prospectivo delator premiado para essa tarefa é iniciativa do determinado melhor estilo mafioso.
Jornalista Fernando Brito diz que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, está "desmoralizado" e tenta resgatar a imagem em cima da presidente deposta Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula; "Enlameado pela imundície da delação da JBS, Rodrigo Janot tenta "se limpar" com a mídia, depois da vergonha que protagonizou. É que com Lula e Dilma, claro, não é preciso provas", diz Brito; "'Que vergonha, Janot" "Em lugar de chorar lágrimas afetadas de constrangimento 'pela instituição', o mínimo de decência que se esperaria dele, a dez dias de encerrar seu mandato, seria renunciar e deixar que os subprocuradores, sob a orientação da nova procuradora, Raquel Dodge, conduzissem os inquéritos durante o período de transição", diz o jornalista Fernando Brito, editor do Tijolaço
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