Quão atual e verdadeira é a 'parábola' dos magos do Oriente! As elites políticas e econômicas de outrora, bem como as de hoje, se acham tão imbuídas de luz e de verdade que são incapazes de reconhecer a luz e a verdade alheia. Mais que isso: tudo fazem para obscurecer e apagar os inumeráveis 'testemunhos luminosos' de compaixão e gratuidade que, embora escondidos, estão a iluminar as trevas hoje em dia. Os arrogantes e autossuficientes de hoje querem se propor e impor como luz para todos, mas não passam de estrelas implodidas há milhões de anos atrás. O seu aparente brilho é um opaco e tardio reflexo do seu fracasso no firmamento humano. Os Herodes decadentes de hoje odeiam ter que reconhecer que anônimos estrangeiros pagãos migrantes, minorias insignificantes e a ralé social não os reconheçam como luz universal de verdade. E, paradoxalmente, esses anônimos 'sem brilho' teimam em seguir aquelas 'estrelinhas humanas invisíveis, escondidas e aparentemente apagadas' da nossa sociedade que são visíveis somente aos seus olhos. Nem sempre quem tem brilho possui luz! È assim, hoje, foi assim 2000 anos atrás!
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