Como um ser humano pode entender e incorporar a força transformadora do amor e do serviço gratuito se a sociedade na sua totalidade enaltece práticas de ódio, de intolerância, e de disputa sem trégua? Como entender Jesus, então, quando afirma que será entregue aos homens para ser morto, derrotado, e reviver após três dias quando se queria pegar carona com Ele para ganhar um 'lugar ao sol', graças às perspectivas de se tornar um líder de um futuro reino? Pelo visto, pouco servem os raros exemplos de abnegação e gratuidade se persiste um sistema social que pressiona as pessoas a se darem bem na vida, ambicionando a ocuparem sempre os melhores lugares e serem socialmente reconhecidas! O discípulo de Jesus tem que encontrar dentro de si a coragem de romper com a ideologia da vitória, do sucesso e do prestígio, e fazer o contrário! Ao prepotente maníaco de poder e honrarias o seguidor de Jesus não teme servir no anonimato. E, diante daquele que arde por sobressair-se ele se coloca, de forma humilde e sistemática, no último lugar ao lado dos últimos e dos ignorados.
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