No anonimato e na insignificância em que fomos mergulhados, muitos patéticos narcisistas pressionam para aparecer a qualquer custo. Para sermos vistos lançamos mão de atitudes sempre mais dominadoras, manipuladoras e autoritárias. A palavra rei, muito desgastada no seu sentido, não nos remete, imediatamente, a atitudes de serviço e de pastoreio. Mesmo assim, a igreja insiste em dinamizar a nossa fé em Jesus Rei do universo, talvez com o intuito de adotarmos o modo de 'administrar' de Deus: o mesmo adotado por Jesus em favor dos pobres e dos pequeninos! O diálogo de Jesus com Pilatos no evangelho hodierno é um chamamento radical a largar definitivamente toda atitude e simbologia que nos remetem às patológicas práticas de mandar, de manipular, de oprimir, e de extorquir qualquer pessoa, e em todos ambientes. E adotar uma metodologia que vai na contramão daquela assumida pelos 'déspotas deste mundo’, ou seja, a capacidade de servir, de acolher e de proteger os que são humilhados peloss mandatários que vivem nos palácios e nos templos! Chegou a hora de deixarmos de lado manias de grandeza, práticas de liturgias espalhafatosas e vazias, e de uma fé sem obras. É preciso resgatar de vez a mesma missão de Jesus de Nazaré: sermos testemunhas da verdade, a VERDADE QUE LIBERTA!
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