Somos uma humanidade que vive e duela entre maldições e bençãos, entre vida e morte, guerra e paz. Cada um de nós é uma mistura de tudo isso. De um lado fazemos a experiência arrebatadora da ‘montanha’ onde o Divino nos motiva e fortalece para a missão, e do outro, somos arremessados na planície do cotidiano, nos conflitos e nas contradições da vida. Lucas nos informa que Jesus e seus discípulos ‘descem a montanha’ do abastecimento espiritual, místico, para enfrentar os conflitos da planície, da vida real. Ele nos diz que é nos duros confrontos do dia a dia que somos chamados a viver as ‘bem-aventuranças’. Estas são, com efeito, não um discurso ou sermão circunstancial, mas a síntese de toda a metodologia e ação missionária de Jesus. O Mestre louva os seus bem-aventurados discípulos porque aprenderam a sentir dentro de si os dramas dos pobres e a se colocarem ao seu lado de forma solidária e definitiva. A primeira bem-aventurança dirigida aos seus discípulos é a chave para entender o resto: a partir de hoje os famintos, os desesperados, os perseguidos e rejeitados pelo ódio poderão contar com ‘esses pobres bem-aventurados’ (os discípulos) que os ajudarão a se saciarem, a recuperarem a esperança, e a voltarem a crer na beleza da vida. Foi o que fez Jesus, é o que deveríamos fazer nós, hoje! Sejamos bem-aventuranças em ação para eliminar as maldições da ganância e da prepotência, do ódio e da mentira!
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025
6º domingo comum - Feliz o discípulo que se coloca ao lado dos pobres para eliminar, com eles, fome e maldição!
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