Ou o discípulo possui estrutura humana e mística para encarar os desafios da missão e arcar com as consequências do discipulado, ou seja, do seguimento de Jesus de Nazaré, ou é melhor ele nem tentar entrar. Mas como verificar se existe ou não capacidade para tanto? Jesus nos oferece o critério principal: a coragem de carregar a própria cruz, ou seja, encarar a perseguição, a incompreensão e o martírio. Evidente que quem fica num templo ou numa secretaria paroquial dificilmente vai se testar consigo mesmo e com eventuais perseguições. Ao contrário, o discípulo que escolhe ser ‘outro Jesus’, com toda probabilidade encontrará os que irão boicotar a missão de Jesus. É nessas horas que se vê quem continuar firme na sua missão e quem abrir mão de valores, sonhos e opções fundamentais em favor da Realeza do Pai. Quem vai se manter fiel ao projeto de humanização de Jesus ou quem dará prioridade a seus próprios projetos pessoais.
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