Não há como deixar de se alegrar com notícias como a do outro dia, 03 se setembro, em que uma operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) desmontou uma serraria ilegal em Buriticupu, Maranhão, que processava madeira extraída ilegalmente da Reserva Biológica do Gurupi e das terras indígenas Awá, Carú, Arariboia e Alto Turiaçu. Mas por que somente agora apreendem as máquinas sendo que já no ano passado, em agosto de 2010 a mesma serraria, a RN Santos Moraes Madeiras, já tinha sido embargada? A empresa foi multada em R$ 120 mil por armazenar produto florestal sem licença e desrespeitar o embargo. O Ibama apreendeu 70 metros cúbicos de madeira e equipamentos da serraria. Sabemos que há mais seis madeireiras na região que agem irregularmente e que estão entre os alvos da operação. Todas elas com o mesmo histórico de desrespeito ao embargo ambiental. Nos três primeiros dias da operação, o Ibama aplicou R$ 687,5 mil em multas, apreendeu 805 metros cúbicos de madeira, além de armas, equipamentos e um caminhão, flagrado transportando madeira ilegal.
Pergunta: alguém desses ladrões pegos em flagrante sofreram um dia de cadeia? Algum desses madeireiros pagou alguma multa nesse Estado? Quem vai ser o fiel depositário das máquinas apreendidas? Quem irá arrematar a madeira apreendida e leiloada daqui a alguns meses?....Sempre que à noite os mesmos madeireiros não carreguem tudo, como de costume, com a cumplicidade dos ‘fiéis depositários’. Para quem disser que a madeira que não for leiloada vai ser doada para entidades sem fins lucrativos gostaria que me citasse algumas dessas ‘beneficiadas’...
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