sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Áreas protegidas ajudam a conservar sumidouros florestais de carbono

O estado precário do papel da bacia do Rio Amazonas como sumidouro de carbono demonstra a necessidade de proteger as florestas que restam na região e no mundo. Áreas protegidas e terras indígenas são algumas das mais valiosas ferramentas para ação climática, combinadas com políticas de comando e controle do desmatamento. O novo mapa revela que 27% da cobertura florestal do planeta que atua como sumidouro líquido de carbono está em áreas protegidas. Observações de áreas individuais mostram o quão efetivo essas áreas podem ser para manter o CO2 nas florestas. Por exemplo, no Brasil há um contraste evidente entre as emissões da Terra Indígena Menkragnotí e as áreas desprotegidas ao redor. As árvores na área protegida continuam a absorver aproximadamente 10 milhões de toneladas de CO2 a mais do que emitem por ano – o equivalente a emissões de 2 milhões de carros. A área ao redor da terra indígena, no entanto, se tornou uma fonte de emissões por meio da abertura de áreas para mineração, pecuária e plantio de soja. Reconhecer Terras Indígenas e áreas protegidas, e garantir a aplicação da lei nessas terras, é uma estratégia reconhecida na proteção da floresta em pé e do carbono estocado nessas florestas.( Fonte:Nancy Harris e David Bibbs, publicada por WRI Brasil)



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