Em um importante avanço para a saúde pública dos povos indígenas, o Governo Federal inaugurou 11 Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI) no âmbito do Novo PAC. As novas unidades, que beneficiarão mais de 3 mil indígenas, foram estabelecidas nas cidades de Palmeira dos Índios (AL), Amarante do Maranhão (MA), Goianésia do Pará (PA), Bannach (PA), São Félix do Xingu (PA), Normandia (RR), Amajari (RR), Alto Alegre (RR), Pacaraima (RR) e Porto da Folha (SE). Para muitos dos grupos indígenas atendidos, esta será a primeira oportunidade de acesso à atenção primária de saúde de qualidade, proporcionando um atendimento que respeita a cultura e as tradições locais. As UBSI contarão com equipes preparadas para lidar de maneira sensível e inclusiva com as especificidades dos povos indígenas. Na visão da ministra Sonia Guajajara, a instalação dessas unidades é crucial para garantir que os indígenas não precisem se deslocar grandes distâncias para receber cuidados básicos de saúde. “Estamos garantindo uma saúde de qualidade que atende, de fato, às necessidades dos indígenas Brasil afora”, afirmou Guajajara.
As UBSI foram criadas no contexto do programa "Saúde Retomada", parte do Novo PAC, que visa a construção e revitalização de equipamentos de saúde. Com um investimento total de R$ 7,9 milhões dedicados à saúde primária, o governo planeja entregar um total de 81 UBSI até o final de 2026. O secretário da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), Weibe Tapeba, destacou que este é um marco histórico, pois esta é a primeira vez que a Saúde Indígena está incluída no PAC. “Essa ação fortalece a qualidade de vida das comunidades indígenas ao longo do país”, disse. A população indígena no Brasil tem crescido significativamente. Segundo dados do IBGE, entre 2010 e 2022, esse grupo aumentou em 88%. O acesso à saúde é, portanto, uma prioridade crítica, e a criação dessas unidades reflete o compromisso do governo em responder a essa demanda
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