Ou a espécie humana protege e promove a diversidade das formas de vida ou ela risca desaparecer. Em outras palavras: ou o ser humano aprende a raciocinar e a agir de forma biocêntrica, - em detrimento da sua visão-prática antropocêntrica – ou proximamente não estaremos aqui para narrar como acabará a aventura hominídea no planeta Gaia! Já passou a época em que defender o meio ambiente era defender espécies animais ou vegetais raras e/ou em extinção. Já passou a época em que se achava que a natureza produz bens infinitos, inesgotáveis. Já passou a época em que zelar pelo ambiente significava somente coletar seletivamente o lixo e destiná-lo a um lugar que não contamine o subsolo ou a atmosfera. Já passou a época em que era necessário emitir na biosfera menos poluentes de carbono e outros produtos afins. Já foi superada a expressão ‘preservar o meio ambiente’, pois significaria congelar um ambiente que já está profundamente degradado. No caso, valeria só para ambientes ainda não contaminados pela ação humana, que não existem mais! Hoje a espécie hominídea é o dinossauro de antigamente. Destrói, agride, domina, queima, descarta, consome e extrai bens naturais de forma irracional e compulsiva. Parece um ser tresloucado, sem rumo e sem controle sobre si. Uma máquina mortífera. Essa espécie, - uma dentre os 10 milhões existentes no planeta, - modificou tanto as condições de vida do ambiente em que ela mesma vive que vem colocando em xeque a sua própria sobrevivência. No Dia Internacional do Meio Ambiente o que está em jogo não são as ações específicas desse ou daquele ser vivo, nem o mero esforço para melhorar a qualidade do ar, ou inibir a pulsão consumista dos humanos, mas fazer uma ampla e radical opção em favor da vida na sua globalidade. Em favor da vida dos micro-organismos, das espécies vegetais e animais, etc. porque, afinal, de forma antropocêntrica e egoísta, são as que lhe garante sobrevivência e sobrevivência digna. Parar é preciso!
2 comentários:
Porque parece tão difícil ter cuidado com a Mãe Terra? Como se respirar o ar puro fosse menos importante que possuir uma nova tecnologia. Parece mesmo muito cansativo levar o lixo até um recipiente de lixo, é mais fácil deixa-lo na rua para que se junte aos outros para poluir e entupir bueiros. É engraçado que nunca esquecemos de nós mesmos, comer, beber e outras necessidades e, esquecemos friamente daquela que nos acolhe e nos dar todas as condições de vida, única, como a nossa vida. Sem generalizar, existem alguns iluminados. A situação é grave.
Parabéns Claudio Bombieri, que Deus nos presentei, sempre, com pessoas como você.
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