Em nota de esclarecimento a FUNAI – Regional de Imperatriz veio a público, ontem, 08 de janeiro, esclarecer que matérias veiculadas nesses dias noticiando a morte de uma criança indígena Awá tendo o seu corpo queimado não passou de ‘um boato infundado. Uma mentira’. Uma produção irresponsável de órgãos de imprensa que não souberam ou não quiseram investigar e averiguar o fato. Nos dias de 06 a 8 desse enviou três funcionários daquela Regional para recolher informações in loco. Contatou o indígena Clóvis Guajajara que supostamente foi a principal testemunha, e a fonte da denúncia, –segundo vários relatos divulgados, – e este admitiu que ‘em momento algum viu um corpo queimado de uma criança, que não filmou nada, e que os Awá continuam perambulando nas proximidades da aldeia Vargem limpa, e que os madeireiros continuam no lugar de sempre’. A própria equipe da FUNAI flagrou a presença de um madeireiro dentro da T.I. Araribóia. O caminhão estava sendo dirigido por Neraldo Alves Machado filho de Alderina e Leontino Alves Machado reincidentes no roubo de madeira na terra indígena. Ele contava com o consentimento do indígena Evanildo Guajajara que fugiu ao perceber a presença do carro oficial da Funai. Este blogueiro já havia levantado uma série de dúvidas e reservas a respeito do que foi veiculado sobre o ‘acontecimento’, pois havia evidências de ‘contaminação’ e de manipulação (ver postagem do dia 7 de janeiro) e concluía dizendo: Não estranharia se mais uma vez se dissesse que foi uma lorota com objetivos desconhecidos. E mesmo que seja ninguém poderá minimizar o drama pelo qual estão passando os Awá-Guajá daquelas e de outras terras em que perambulam. Continuamente obrigados a se deslocarem do seu território para fugir de madeireiros, plantadores de eucalipto, criadores de bois e... de instituições omissas e de ‘presidentes da República’ que fingem que não estão vendo...Afinal, esses ‘restinhos étnicos’ são um estorvo ao desenvolvimento do Estado e da Nação Brasil!
Nenhum comentário:
Postar um comentário