Os especialistas definem o distritão como “aberração institucional”. O modelo fragiliza os partidos políticos e elevará os custos da campanha, além de ser um sistema que deixará sem representação os eleitores que votarem em candidatos não eleitos. "O distritão exacerba as tendências ao personalismo já presentes em nosso processo político, tornando dispensáveis as identidades partidárias e levará aos píncaros os custos de campanha, pois cada candidato, para ser eleito, precisará ainda mais do que hoje percorrer todo o estado em busca de votos, criando comitês em todos os lugares possíveis, para o que somas vultosas serão necessárias. Nem é preciso dizer que isto aumenta a tentação do financiamento ilegal de campanha", explica o professor Couto da FGV.
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