A Secretaria da Educação do governo Geraldo Alckmin (PSDB) teria favorecido a Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) para os contratos da merenda escolar em São Paulo, obtendo o aval do governo paulista com documentos falsificados para cobrar até 30% a mais do valor das caixinhas de suco de laranja. Um dos requisitos dos contratos obtidos pela Coaf em 2014 era uma "declaração de que possui registro perante a entidade estadual da Organização das Cooperativas Brasileiras". A Coaf não tem e confirmou que nunca teve esse registro. Mas entregou um documento. Além disso, a Coaf afirmava que seus produtos tinham origem de pequenos produtores de Bebedouro, no interior de São Paulo. Mas se descobriu que a Cooperativa revendia o suco de grandes indústrias e cobrava até 30% a mais. As informações são de reportagem da Folha de S. Paulo, que se limitou a informar sobre a Coaf e que o caso de possíveis políticos envolvidos, como o presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB), está nas mãos da Procuradoria-Geral de Justiça.
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