Uma propina de R$ 50 milhões da Odebrecht e da Andrade Gutierrez ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) não mereceu a manchete da Folha, que preferiu esconder o assunto e apontar como tema principal da edição deste domingo uma suposta divisão dos nordestinos em relação à transposição do São Francisco, sem nenhum embasamento científico; curiosamente, o mesmo jornal que fez estardalhaço com os pedalinhos da ex-primeira-dama Marisa Letícia em Atibaia (SP) desta vez avaliou que R$ 50 milhões pagos no exterior não são um assunto tão relevante.
"Aécio se comporta como um canalha. E já faz tempo. Ele foi o golpista número 1. Desde o primeiro momento, conhecidos os resultados da eleição presidencial, se dedicou a boicotar a democracia. Jamais aceitou a derrota", diz o jornalista Paulo Nogueira, diretor do DCM; "Os vazamentos seletivos, no mundo dos sonhos de Aécio, se perpetuariam até o fim da Lava Jato. E ele seria um candidato poderoso para a presidência em 2018. Não foi isso que aconteceu. Aécio acabou também como vítima de um processo que iniciou. Robespierre inaugurou a guilhotina e no final foi sua cabeça que rolou rumo ao cesto. A cabeça de Aécio já está no cesto
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