Explorar trabalho escravo já seria o bastante, não apenas para configurar crime e grave violação de direitos humanos, mas também para envergonhar e constranger o empresariado ligado ao setor vinícola. Mas, ao que parece, eles não se sentiram nem um pouco constrangidos. O comentário é de Fernanda Frizzo Bragato, pesquisadora Produtividade em Pesquisa CNPq, possui graduação em Direito – UFRGS, mestrado e doutorado em Direito – UNISINOS (com período Sanduíche no Birkbeck College da Universidade de Londres), pós-doutorado no Birkbeck College da Universidade de Londres e é professora e pesquisadora do Programa de Pós-graduação em Direito da UNISINOS. Associação de classe e vereador publicamente buscaram justificar a atrocidade cometida apelando para discursos de cunho racista e classista. Fica visível em seus pronunciamentos, a falsa ideia de superioridade moral e a atribuição de inferioridade a pessoas nordestinas e de baixa renda, a justificar até mesmo a escravidão. Vejam como a supremacia branca é perniciosa e imoral. Esse episódio reforça ainda mais a necessidade da alteração da estrofe do hino rio-grandense que diz “povo que não tem virtude, acaba por ser escravo”, para “POVO QUE NÃO TEM VIRTUDE ACABA POR TER ESCRAVOS”.
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