Diferentemente de muitos pastores charlatães que prometem a seus adeptos ‘prosperidade e sucesso’ Jesus nos convida a carregar a própria cruz e a segui-lo. Não esconde o jogo, não ilude seus seguidores. Somos discípulos de uma causa ‘perdida’, onde o Mestre é sumariamente eliminado como herege e subversivo pela elite da religião oficial. A igreja de Jesus, muitas vezes, ainda hoje, procura negociar e compactuar com os senhores deste mundo no intuito de ser preservada e ser protagonista nas cúpulas globais. O medo de uma possível perseguição ou de ser isolada faz com que ela abra mão de sua fidelidade radical ao crucificado! A excessiva preocupação com o avanço de outras igrejas, a necessidade patológica de ostentar força quantitativa parece sinalizar que ela tem medo de ser minoria, de perder prestígio e fracassar. Mas não foi isso que ocorreu com o seu fundador? Porque ter medo? Jesus, mesmo sabendo que a expectativa da massa e do líder do seu grupo era a de um ‘messias’ investido de força militar poderosa, deixa claro que não há mudança radical e nem Reino Novo, sem cruz e sem martírio. Nunca, como hoje, continua válido o convite Jesus: ‘Quem quiser me seguir carregue a sua cruz, e venha atrás de mim!’
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