“Dói em mim quando vejo um padre com o último modelo de carro”.
Ontem, o papa Francisco decidiu fazer uma visita de surpresa à garagem do Vaticano, onde estão seus carros oficiais. O motivo: saber qual é sua frota para eventualmente decidir se desfazer dos modelos mais luxuosos. “Dói em mim quando vejo um padre com o último modelo de carro”, declarou no fim de semana. No encontro, ele pediu que os religiosos escolhessem as marcas mais “humildes”, seguindo sua ideia de ter uma “Igreja pobre”. Em um apelo, ele pediu que os religiosos se lembrassem de quantas crianças passam fome no mundo. Em sua “inspeção” a sua própria garagem, o papa teria ficado impressionado com o valor e luxo da frota. No dia seguinte à sua eleição, o papa surpreendeu inclusive aos cardeais ao dispensar os carros de luxo que foram colocados em seu pátio para levá-lo a seus primeiros compromissos. No Brasil, ele acaba de indicar que não quer um quarto especial no Rio de Janeiro. Durante o Conclave deste ano, no pátio central do Palácio, uma cena chamou a atenção: filas de Mercedes e outros carros de luxo – todos negros – esperando pelos cardeais, os príncipes da Santa Sé. A ‘limpeza’ iniciada por ‘Francesco’ será dura, mas necessária.
Agora também no Vaticano abuso sexual a menores é crime!
O Vaticano anunciou nesta quinta-feira (11/07) que o papa Francisco decidiu aprovar uma lei que criminaliza qualquer abuso físico ou sexual a menores de idade. A Igreja Católica já considerava crime atos violentos contra crianças e adolescentes, no entanto, a lei não abrangia a cidade-estado do Vaticano, que tem sua própria legislação e onde centenas de pessoas têm residência fixa. Além disso, a nova lei aprovada pelo pontífice argentino prevê retaliações contra a prostituição e promoção de material pornográfico infantil – fotos, vídeos, etc. Segundo a Rádio Vaticano, a nova medida do papa Francisco também inclui a cidade católica na lei internacional dos direitos humanos, posicionando a igreja contra crimes de guerra, discriminação racial e humilhação social. A notícia veio um dia após o anúncio que a ONU enviou uma lista de questionamentos ao Vaticano sobre abusos sexuais de menores cometidos por padres católicos. Segundo a rede CNN, o pontífice argentino fez questão de afirmar que as novas leis foram sua iniciativa e que ele, pessoalmente, trouxe as novas medidas para discussão. As medidas aprovadas são parte de uma renovação do sistema jurídico do Vaticano, que começou com o papa Bento XVI e, agora, toma contornos mais agudos com Francisco. (Fonte: IHU)
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