"Ao menos por ora, fica a impressão de que, sem conseguir apresentar
evidências mais robustas contra Lula, o Ministério Público Federal tenta
suprir a lacuna com retórica", diz editorial publicado pela Folha nesta
quinta-feira, sobre a denúncia apresentada pelo procurador Deltan
Dallagnol; "Causa estranheza que, num esquema descrito com tantas
hipérboles, a parte do "comandante máximo" se resuma a valores
inferiores aos obtidos por figuras sem expressão política", diz ainda o
texto.
Aragão, sub-procurador geral da República afirma que MPF de Curitiba perdeu o sentido do limite - “Uma denúncia não pode ser um cheque em branco. O objeto das investigações eram o tríplex e o sítio, a denúncia só podia tratar disso, não podia ser uma denúncia do 'fim do mundo'. Chega a ser hilário a gente ver essa turma falar que o Lula foi o chefe de tudo o que houve de errado desde 2003”, disse o ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão; “Eles [os investigadores] perderam a noção do limite"
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