Defesa de Lula afirma que o juiz Sérgio Moro "não tem jurisdição sobre o acervo presidencial do ex-presidente"; nesta sexta-feira 23, Moro determinou que o Planalto analise os bens apreendidos de Lula na Lava Jato, para que verifique se alguns deles devem ser incorporados ao acervo presidencial; o advogado do ex-presidente lembra que esse acervo contém materiais como cartas, documentos e presentes recebidos por Lula e que não há, portanto, qualquer relação com Curitiba, com a Petrobras ou com a Lava Jato; "Moro não atua como juiz em relação a Lula, mas, sim, como implacável acusador que quer condená-lo a qualquer custo, para interferir no cenário político-eleitoral de 2018", afirma a defesa. Sérgio Moro vai agir como uma 'patroa' que manda revistar a bolsa da empregada, achando que esta, uma 'pobre', 'ignorante' e sem valores morais deve, claro, ter roubado algum talher da mansão?", questiona Fernando Brito, editor do Tijolaço; Vai-se fazer a mesma investigação sobre o acervo de Fernando Henrique, que igualmente inclui – aliás, por definição de um decreto dele próprio, FHC – objetos presenteados como parte do acervo pessoal de um ex-presidente?
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