Em sua primeira agenda oficial de três dias nos Estados Unidos, desde que foi efetivado na Presidência da República, Michel Temer não será recebido pelo presidente norte-americano Barack Obama. Com grandes brechas na agenda, Temer tentará atrair investidores internacionais. E, nesta linha, usou seu discurso para garantir a "tranquilidade" do país e de que o processo de ruptura de poder foi legítimo. Já com a imagem internacional manchada, sendo recebido inclusive por protestos na porta do hotel onde está hospedado, o Plaza Athénée, no último domingo (18), Temer tentou convencer o contrário: "Trago à ONU um compromisso com a democracia. O Brasil acaba de atravessar um processo longo e complexo, regrado e regido pelo Congresso e pela Suprema Corte brasileira, que culminou em um impedimento. Tudo ocorreu, devo ressaltar, dentro do mais absoluto respeito constitucional". E foi além, afirmando que o impeachment de Dilma Rousseff foi "um exemplo ao mundo". "O fato de termos dado esse exemplo ao mundo verifica que não há democracia sem Estado de direito, sem que se aplique a todos, aos mais poderosos. É isso que o Brasil mostra ao mundo", disse Temer, na abertura da Assembleia Geral da ONU, mantendo a tradição do encontro ser aberto pelo mandatário brasileiro.
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