A noite do impeachment estava sendo como qualquer outra para o advogado Mauro Rogério Silva dos Santos, que foi buscar seu filho por volta das 22 horas na praça central, onde ocorria uma manifestação pacífica em Caxias do Sul (RS). Chegando ao local, alguns jovens estavam sendo detidos. Mauro se prontificou a tentar ajudá-los e aproximou-se dos policiais militares com a carteira da profissão. "Você é advogado?", perguntou um deles, "Sim", respondeu Mauro. "Aqui, você não é advogado. Se quiser vai ser advogado na delegacia", foram as palavras antes da sequência de agressões físicas ao profissional do direito. Mas não foram apenas os machucados que marcaram Mauro Rogério dos Santos, modificando completamente a sua vida. Aquela noite do dia 31 de agosto foi apenas o início dos extremismos sofridos pelo advogado e sua família, que passaram a ser ameaçados de morte.
Em São Paulo ontem a PM deu demonstração vergonhosa do que é o agir fascista. Ela se sente ainda mais protegida, agora!
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