Uma bebê indígena faleceu, misteriosamente, no dia 30 de setembro no Hospital Geral do Estado, em Grajaú, após ter nascido normalmente, e ter se alimentado bem por alguns dias. Os pais, um jovem casal Guajajara, foram chamados às pressas para cuidar do pequeno cadáver que estranhamente veio a falecer sem uma aparente causa grave. Surpreendidos com a notícia os pais acorreram e perguntaram aos profissionais qual tinha sido a causa da morte. O médico disse, genericamente, que foi por causa ....'da aorta e do coração...' e acrescentou que era para enterrar do jeito que estava, ou seja, sem mexer nas roupinhas e faixas que cobriam o pequeno corpo sem vida. Ninguém do hospital entregou um laudo sequer esclarecendo a causa da morte e os eventuais procedimentos médicos realizados. Foi somente quando uma profissional da saúde foi ao velório e conversou com o casal para entender em profundidade o motivo do falecimento que algo estranho apareceu na história. Diante daquilo que os pais disseram, repetindo as palavras do médico, ela pediu, gentilmente, se podia descobrir o pequeno corpo. Foi aí para surpresa de todos os presentes que viram um corte de aproximadamente 6-8 centímetros com vários pontos na coxa esquerda da bebê, e mais um corte estranho abaixo da orelha. Somente nesse momento todos entenderam por que o médico insistia em enterrar a bebê sem mexer nas roupinhas...A revolta e a indignação tomou de conta dos presentes. Agora, os pais exigem uma investigação interna e explicações daqueles estranhos cortes e do fato de os profissionais ter escondido detalhes sobre eventuais procedimentos realizados na bebê. Não é a primeira vez que fatos similares ocorrem em hospital públicos em Grajaú e Arame, principalmente com bebês indígenas!
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